Questões de Fonoaudiologia do ano 2007

Autismo de alto funcionamento é uma nomenclatura alternativa para a distinção entre autismo e transtorno de Asperger.

Transtornos invasivos do desenvolvimento e distúrbio global do desenvolvimento são nomenclaturas diferentes de fontes diferentes para uma mesma alteração: os transtornos do espectro autístico.

O diagnóstico do autismo é dado a partir da identificação de uma série de sintomas listados e sugeridos pelo DSM-IV. As principais características do indivíduo são o repertório restrito de atividades e interesses e o déficit de linguagem, que não prejudica a interação social.

O conceito ou noção de espectro autístico envolve uma gama de distúrbios neurodesenvolvimentais e possibilita a identificação de graus diferenciados de comprometimentos em indivíduos diferentes.

A fase pré-silábica é caracterizada pela diferenciação estabelecida pela criança entre o desenho e a escrita.

A criança silábica opera com conceitos próprios, fazendo suas representações escritas de uma letra para cada sílaba.

A criança alfabética já faz a distinção e a transposição fonema/grafema, permitindo uma escrita compreensível e adequada ortograficamente.

O hábito de escrever, ou manusear lápis e papel em brincadeiras ou simulações, é significativo para a criança pequena, uma vez que, dessa forma, a mesma vai se familiarizando com a escrita.

Os quadros demenciais constituem o envelhecimento saudável com deterioração lingüística e se dividem, didaticamente, em três estágios progressivos da doença: demência inicial, moderada e severa.

O envelhecimento acarreta mudanças heterogêneas nas habilidades comunicativas e lingüísticas decorrentes da história de vida do sujeito, da constituição genética, das condições gerais de saúde e de outros fatores.

As diferenças discursivas observadas nas diferentes fases da vida do ser humano sofrem interferência, dentre outros fatores, do nível de letramento e do esforço mnêmico do sujeito.

O fonoaudiólogo participa do diagnóstico do quadro das demências, contribuindo na análise discursiva e dos distúrbios semânticos, assim como na identificação dos sinais afásicos, distúrbios fonológicos e sintáticos.

A classificação dos DELs em subtipos dificulta a compreensão do quadro, pois as manifestações lingüísticas do distúrbio são muito heterogêneas.

A criança com Del não apresenta alterações fonológicas significativas, sendo que as principais alterações se referem aos aspectos semânticos e pragmáticos.

As alterações morfossintáticas são manifestações observadas na linguagem da criança com DEL evidenciadas pela dificuldade de elaboração coerente dos enunciados, mesmo quando estes se apresentam adequados quanto à forma.

Os distúrbios específicos de linguagem são alterações persistentes que decorrem de dificuldades da linguagem propriamente dita, não sendo secundários a outras alterações mais abrangentes, como transtornos globais do desenvolvimento, perda auditiva ou deficiência mental.

Na respiração oral, a alteração oclusal pode gerar hipofuncionalidade dos músculos mastigatórios e do complexo velofaríngeo.

No respirador oral, a ação antagônica exercida pela língua e pelo músculo bucinador nas arcadas dentárias está alterada pela abertura constante da boca, o que aumenta a pressão intra-oral.

Abordagens da motricidade oral, da voz e da fala são utilizadas na reabilitação da respiração por meio da harmonização dessas funções.

Técnicas de mioterapia e uso do espelho de Glatzel são indicadas como ferramentas terapêuticas no tratamento da respiração oral.