Listagem de Questões sobre Geral
Leia o texto abaixo, que trata do conceito ético de responsabilidade: “[...] devo ser considerado responsável por algo que não fiz, e a razão para a minha responsabilidade deve ser o fato de que eu pertenço a um grupo (um coletivo), o que nenhum ato voluntário meu pode dissolver [...] somos sempre considerados responsáveis pelos pecados de nossos pais, assim como colhemos as recompensas de seus méritos”. (ARENDT, Hannah. Responsabilidade e julgamento. São Paulo: Companhia das Letras, 2004, p. 216-217).
Assinale a alternativa que pode ser considerada INCORRETA enquanto interpretação do excerto acima:
Hannah Arendt adere à perspectiva moderna de uma ética da responsabilidade individual e inalienável.
A experiência totalitária do nazismo deve ser encarada como responsabilidade de todos, não cabendo às gerações posteriores se eximirem da responsabilidade pelo mundo, cabendo a todos o papel de salvaguardar o mundo dos terrores totalitários, mesmo que não tenham nenhuma culpa (afinal nem eram nascidos) por tais crimes contra a humanidade.
A responsabilidade é coletiva, enquanto a culpa é individual.
A liberdade não pode estar à margem da responsabilidade, pois se nenhum ato voluntário pode dissolver o pertencimento de um indivíduo ao grupo, a responsabilidade passa a ser condição da ação livre.
Observe os itens abaixo e responda as questões 22 e 23.
I Retrata a figura de um lugar, objeto ou pessoa de forma que possa ser identificado, reconhecido.
II Utiliza-se somente de formas , cores ou superfícies, sem retratar nenhuma figura. Pode ser geométrica ou informal.
III Produzida a partir da segunda metade do século XIX e que deixa em segundo plano o assunto da obra para preocupar-se com as questões da forma e da linguagem artística.
IV Produção artística situada desde a segunda metade do século XX, compreendendo uma pluralidade de manifestações dentro das mais diversas correntes estéticas.
V Constituída por aqueles que estão à frente de seu tempo, que fazem experimentações com as linguagens artísticas, tentando encontrar, através de suas obras, respostas para questões levantadas pela cultura contemporânea.
Dos itens acima listados, marque aqueles que refletem, respectivamente, a arte abstrata e arte figurativa:
I e III.
II e I.
V e II.
III e IV.
IV e I.
Assinale o item que representa a arte de vanguarda:
I
II
III
IV
V
Observe o enunciado que segue e responda as questões de número 24 e 25:
“Sabemos que Hobbes é um contratualista, quer dizer, um daqueles filósofos que, entre o século XVI e o XVIII (basicamente), afirmaram que a origem do Estado e/ou a da sociedade está num contrato: os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização – que somente surgiriam depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras de convívio social e de subordinação política.” (WEFFORT, Francisco (org.). Os clássicos da política, 13ª ed., S. Paulo: Ática, 2004)
Assinale a alternativa que NÃO condiz com o pensamento de Hobbes sobre o estado de natureza, ou seja, sobre o estágio da humanidade em que “os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização”:
Em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados e em luta permanente, vigorando a guerra de todos contra todos ou "o homem lobo do homem".
Nesse estado, reina o medo e, principalmente, o grande medo: o da morte violenta.
Quanto à força corporal, o mais fraco tem força suficiente para matar o mais forte, quer por secreta maquinação, quer aliando-se com outros que se encontrem ameaçados pelo mesmo perigo.
A vida não tem garantias; a posse não tem reconhecimento e, portanto, não existe; a única lei é a força do mais forte, que pode tudo quanto tenha força para conquistar e conservar.
A natureza fez os homens tão desiguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, de forma que, quanto a força corporal, o mais fraco nunca tem força suficiente para matar o mais forte.
Sobre o contratualismo em Hobbes é INCORRETO afirmar:
Hobbes propõe o contrato sui generis que deve ser firmado apenas por aqueles que vão se tornar súditos.
Aqueles que estão submetidos a um monarca não podem, sem licença deste, renunciar à monarquia.
As ideias do contratualismo em Hobbes estão presentes, principalmente, no livro Leviatã.
Hobbes defende o contrato de submissão que deve ser firmado entre “a sociedade” e “príncipe” para instituir e manter o poder político do governante, residindo aqui a ideia de absolutismo.
Se a maioria, por voto de consentimento, escolher um soberano, os que tiverem discordado devem passar a consentir juntamente com os restantes ou então serem justamente destruídos por estes.
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