Questões Concurso Secretaria de Estado de Educação - MG (SEE/MG)

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Assim, políticos, seus partidos e a corrupção foram eleitos os inimigos comuns. O próximo passo foi quase natural: “eles são os inimigos do Brasil”. Daí veio o orgulho de ser brasileiro cantado nas mani-festações e a bandeira nacional vestida como manto – ou capa para aqueles que se sentiam heróis. (João Sicsu — publicado 03/07/2013 10h29. In.: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-naciona-lismo-das-manifestacoes-2311.html. consulta em 21/09/2016)

O trecho acima, que também trata dos manifestantes de 2013, trata-se de uma análise de João Sicsu, colunista da Carta Capital e professor do Instituto de Economia da UFRJ. No trecho em destaque sobre o nacionalismo, só é CORRETO afirmar:

Em relação ao Brasil, as questões nacionais são objeto de estudos na tentativa de sua compreensão e encaminhamento. Segundo José Murilo de Carvalho:

“os mitos nacionais, especialmente os mitos de origem, e os heróis nacionais são alguns dos instru-mentos mais poderosos para a construção das identidades nacionais [...]. A falta de identificação dos brasileiros com sua própria história é equiparada à falta de confiança nos líderes políticos, e mesmo pela sua clara rejeição a eles, incluindo aqueles eleitos para os mais altos cargos. (CARVALHO, José Murilo de. Nação imaginária: memória, mitos e heróis. In: NOVAES, Adauto (Org.). A crise do Estado-Nação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p.p.398-412).

A partir do trecho e com base nos conhecimentos sobre identidade nacional, é CORRETO afirmar:

Observe a propaganda do Serviço autorizado da Willys:

É uma propaganda dos anos 1960, oferecendo o serviço de manutenção de uma grande montadora multinacional. Considerando o contexto, o slogan (Pelo homem se conhece o serviço) e a imagem, em relação à percepção dos trabalhadores, estão corretamente interpretados em:

Leia o trecho a seguir servirá de base para questão que se segue:

A formação da opinião pública começou com a destruição da imprensa livre. Nas semanas e meses que se seguirão a 30 de janeiro de 1933, cerca de 2 mil jornalistas alemães, incluindo escritores ju-deus, liberais, conservadores, apolíticos, socialdemocratas e comunistas sofreram a perda de seus empregos, prisão, exílio forçado ou, às vezes, uma combinação dessas três formas de perseguição. A grande maioria dos jornalistas permaneceu em seus empregos. O controle da imprensa implicava tanto a expulsão e repressão a suspeitos de dissidência, o que abria vagas para membros do Partido Nazista, como a adaptação oportunista por parte de jornalistas que adotaram a causa das elites con-servadoras do novo regime. Ao todo, 200 jornais socialdemocratas e 35 jornais comunistas, de circu-lação conjunta de aproximadamente 2 milhões de unidades, foram fechados. Em julho de 1933, os jornais da editora Mosse, incluindo um dos carros-chefes do liberalismo alemão, o Berliner Tageblatt, sucumbiu à Gleichshaltung, ou “coordenação”, o termo nazista para a purga, a incorporação e o con-trole das várias instituições da sociedade política, economia e cultura alemãs. Em 4 de outubro de 1933, a Lei de Controle Editorial formulada pelo diretor de imprensa da Reich, Otto Dietrich, colocou todos os editores de jornais e periódicos sob controle governamental, o que acabou assim com qual-quer pretensão de liberdade de imprensa. Os editores precisavam ser “arianos” e não podiam ser casados com alguém não ariano. Dessa forma, a lei bania judeus e todos aqueles casados com judeus da prática jornalista. Todos os editores deviam ser membros da Liga da Imprensa Alemão do Reich, cujo diretor era Dietrich. A lei estabelecia tribunais controlados pela liga que podiam punir ou banir editores suspeitos de terem violado os requerimentos da lei. Em 12 de dezembro de 1933, importantes serviços alemães de imprensa juntaram-se para formar a Agência Alemã de Notícias (Deutsches Na-chrichtenbüro ou DNB), que, por sua vez, foi colocada sob supervisão do Escritório de Imprensa de Dietrich no Ministério da Propaganda. A imprensa alemã tornara-se monopólio estatal. (HERF, Jeffrey. Inimigo Judeu: propaganda nazista durante a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto. São Paulo: Edipro, 2014. p.60) O trecho acima narra o percurso de controle da imprensa pelo Partido Nazista, no processo de im-plantação da Ditadura hitlerista na Alemanha. Tudo isso nos faz pensar na importância de uma im-prensa livre e múltipla para a manutenção das democracias.

Sobre o controle da imprensa alemã e em relação ao mundo nazista, os impactos desse controle da imprensa e a seletividade dos que podiam escrever e publicar, assim como os valores impostos leva-ram à

Em 9 de novembro de 1938, há quase oitenta anos, nazistas mataram judeus, incendiaram sinagogas, saquearam e destruíram lojas da comunidade judaica, na Alemanha e Áustria, no episódio que ficou conhecido como “A noite dos Cristais”. A empreitada fez parte da perseguição aos judeus, apontados como inimigos dos alemães, e foi marcada por violência e destruição generalizada e sob apoio insti-tucional. O evento de 1938 é considerado como um dos mais importantes momentos da política anti-judaica nacional-socialista, nazista e que, após o massacre, foi concentrada cada vez mais concreta-mente nas mãos das SS.

Sob a política anti-judaica no regime nazista, considerando os impactos da “Noite dos Cristais”, é CORRETO afirmar:

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