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Questões Concurso Prefeitura de Pedro Velho - RN

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Listagem de Questões Concurso Prefeitura de Pedro Velho - RN

#Questão 1133590 - Terapia Ocupacional, Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde Mental, Reabilitação Psicossocial, Disfunções Sensoriais, Neuroanatomia e Neuropsicologia, FACET Concursos, 2025, Prefeitura de Pedro Velho - RN, Terapeuta Ocupacional

O tratamento de pacientes com esquizofrenia crônica envolve intervenções terapêuticas voltadas à melhoria da funcionalidade e à reintegração social. Em um paciente que apresenta retraimento social e apatia, qual abordagem terapêutica ocupacional, baseada em evidências, seria mais apropriada para promover o engajamento em atividades diárias e sociais?

Focar exclusivamente em atividades motoras, sem considerar a dimensão social e cognitiva, uma vez que a mobilidade física é o principal determinante da funcionalidade em transtornos mentais, e a socialização só deve ser abordada após a reabilitação física.

Implementar uma abordagem centrada em atividades significativas para o paciente, com foco em trabalhos manuais que promovam o envolvimento ativo e gradual, estimulando tanto a motivação quanto a reintegração social por meio de tarefas com significado pessoal.

Realizar sessões de terapia em grupo com foco exclusivo na socialização forçada, independentemente da vontade do paciente, pois a exposição a situações sociais intensas é a única maneira de superar o retraimento característico da esquizofrenia.

Utilizar técnicas de reforço negativo, punindo comportamentos de retraimento e apatia, para forçar o paciente a abandonar padrões negativos de comportamento e se engajar ativamente nas atividades diárias.

Priorizar exclusivamente o condicionamento físico, visto que a melhora na aptidão física é o único fator capaz de restaurar a funcionalidade ocupacional em pacientes com transtornos mentais graves.

#Questão 1133591 - Terapia Ocupacional, Dispositivos e Recursos de Tecnologia Assistiva, FACET Concursos, 2025, Prefeitura de Pedro Velho - RN, Terapeuta Ocupacional

O uso de tecnologias assistivas, como exoesqueletos robóticos, têm sido amplamente explorados na reabilitação de pacientes com lesão medular incompleta. As evidências científicas atuais indicam que a aplicação desses dispositivos pode gerar benefícios variados dependendo da gravidade da lesão e do grau de preservação das vias motoras. Considerando os impactos esperados no processo de reabilitação, qual das afirmações abaixo reflete corretamente o potencial de uso dos exoesqueletos em pacientes com lesão medular incompleta?

A utilização de exoesqueletos não resulta em benefícios funcionais para pacientes com lesão medular incompleta, uma vez que a recuperação motora nesses casos depende exclusivamente da regeneração neural espontânea, e não de intervenções com dispositivos robóticos.

Programas de reabilitação que envolvem o uso de exoesqueletos robóticos têm mostrado resultados promissores na melhoria da marcha e controle postural, pois promovem feedback sensorial durante o treino de marcha assistida, favorecendo a neuroplasticidade e facilitando a recuperação de funções motoras em pacientes com lesão medular incompleta.

A aplicação de exoesqueletos deve ser limitada a pacientes com lesão medular completa, uma vez que sua eficácia é reduzida em casos de lesões incompletas, onde o grau de recuperação depende primariamente da fisioterapia convencional e não de tecnologias robóticas.

As evidências sugerem que o uso de exoesqueletos robóticos tem maior eficácia em pacientes pediátricos, cujas vias neurais ainda estão em desenvolvimento, enquanto o impacto em pacientes adultos é limitado pela menor capacidade de neuroplasticidade observada em estágios mais avançados da vida.

O uso de exoesqueletos robóticos é contraindicado em pacientes com lesão medular incompleta, pois há o risco de aumento de espasticidade nos membros inferiores, o que pode resultar em uma maior predisposição a quedas e complicações musculoesqueléticas durante a marcha assistida.

#Questão 1133592 - Terapia Ocupacional, História, Modelos, Métodos e Práticas da Terapia Ocupacional, FACET Concursos, 2025, Prefeitura de Pedro Velho - RN, Terapeuta Ocupacional

A avaliação de pacientes com paralisia cerebral, que apresentam limitações físicas e cognitivas, exige o uso de instrumentos padronizados capazes de medir com precisão a funcionalidade em atividades da vida diária (AVDs). Considerando a necessidade de um instrumento que aborda tanto aspectos motores quanto cognitivos, qual seria a ferramenta mais adequada para esse tipo de avaliação?

A Escala de Katz, conhecida por medir o desempenho em AVDs básicas, é amplamente utilizada em diferentes contextos clínicos. Sua ênfase está em identificar o nível de independência física em atividades como higiene e mobilidade.

A Escala de Ashworth Modificada, que é frequentemente usada para avaliação de tônus muscular, oferece uma ferramenta precisa para medir a espasticidade em pacientes com paralisia cerebral, sendo amplamente empregada em reabilitação motora.

A Escala de Desenvolvimento de Denver, que foi projetada para detectar atrasos no desenvolvimento motor e cognitivo em crianças, é frequentemente utilizada para avaliar o progresso de habilidades ao longo do tempo, abrangendo múltiplos domínios do desenvolvimento.

A Medida de Independência Funcional (FIM), que avalia a capacidade funcional de pacientes com diversas condições, incluindo aqueles com deficiências cognitivas e motoras, abrangendo tanto a execução de atividades motoras quanto o desempenho em tarefas que envolvem processamento cognitivo e tomada de decisão.

O Teste de Desempenho Motor de BruininksOseretsky, com foco na avaliação das habilidades motoras finas e grosseiras, proporciona uma visão detalhada da coordenação motora, sendo amplamente utilizado para a mensuração de controle motor em diferentes populações.

#Questão 1133593 - Terapia Ocupacional, Terapia Ocupacional na Atenção à Saúde, FACET Concursos, 2025, Prefeitura de Pedro Velho - RN, Terapeuta Ocupacional

No processo de avaliação ocupacional utilizando o Modelo Canadense de Desempenho Ocupacional (CMOP), o terapeuta ocupacional deve levar em consideração uma abordagem holística, que abrange os componentes físicos, cognitivos e emocionais do paciente, bem como a interação do paciente com seu ambiente e contexto social. Em um paciente geriátrico com artrite avançada, qual seria a abordagem mais adequada, conforme os princípios do CMOP?

Concentrar a intervenção exclusivamente na reabilitação física, visando a melhora do controle motor e da força muscular, uma vez que o CMOP privilegia o desempenho motor como o principal fator para a melhora funcional, e a satisfação subjetiva do paciente não influencia diretamente no desfecho do tratamento.

A avaliação deve focar no desempenho ocupacional com base em uma abordagem centrada na tarefa, priorizando a modificação do ambiente físico para otimizar o movimento e reduzir a dor.

A intervenção deve priorizar a interação do paciente com seus contextos sociais e culturais, explorando as atividades que o paciente valoriza e promovendo adaptações que maximizem sua participação nas ocupações, mesmo com limitações físicas. Conforme os princípios do CMOP, que enfatizam a centralidade do paciente na avaliação.

A avaliação deve basear-se exclusivamente em testes objetivos de capacidade funcional, minimizando a importância das queixas subjetivas do paciente, uma vez que o CMOP foca principalmente na mensuração de parâmetros motores e na capacidade de desempenho físico, independentemente da percepção emocional ou psicológica.

A intervenção deve utilizar o CMOP para estabelecer metas de desempenho ocupacional baseadas apenas em aspectos funcionais, desconsiderando os fatores psicológicos, pois a adaptação emocional é considerada um fator secundário ao sucesso do tratamento e não influencia significativamente o resultado da intervenção física.

#Questão 1133594 - Terapia Ocupacional, Terapia Ocupacional na Educação e Inclusão Escolar, FACET Concursos, 2025, Prefeitura de Pedro Velho - RN, Terapeuta Ocupacional

O desenvolvimento humano é um foco central na Terapia Ocupacional, e diferentes teorias explicam como as habilidades cognitivas e psicossociais evoluem ao longo da vida. No contexto de uma intervenção com um paciente adolescente em transição para a vida adulta, o terapeuta ocupacional pode aplicar a Teoria Psicossocial de Erik Erikson para entender melhor os desafios enfrentados. Considerando a teoria de Erikson e suas implicações para a prática terapêutica, avalie as afirmações a seguir e escolha a mais adequada:

O terapeuta deve focar exclusivamente nas habilidades motoras do adolescente, já que os conflitos psicossociais são mais relevantes apenas na fase adulta, onde ocorre a verdadeira formação da identidade, segundo Erikson.

O terapeuta deve considerar que, segundo Erikson, a adolescência é marcada pelo conflito de identidade versus confusão de papéis, onde o indivíduo experimenta diferentes papéis e valores. No entanto, a formação completa da identidade só ocorre na fase adulta, e a intervenção deve focar em habilidades funcionais, deixando os conflitos psicossociais em segundo plano.

A intervenção do terapeuta deve fortalecer o autocontrole e a confiança básica, uma vez que Erikson sugere que a adolescência é uma fase de consolidação da autonomia versus dúvida, e as relações de confiança estabelecidas nessa fase são fundamentais para o desenvolvimento da identidade.

O terapeuta deve se concentrar no desenvolvimento de iniciativa versus culpa, já que a adolescência, segundo Erikson, envolve a busca de independência familiar, e a iniciativa é crucial para o jovem enfrentar os desafios da vida adulta.

A intervenção deve trabalhar os desafios psicossociais do adolescente, considerando que, conforme a teoria de Erikson, a adolescência é caracterizada pelo conflito de identidade versus confusão de papéis, sendo o momento em que o indivíduo explora diferentes valores e papéis para formar sua identidade.

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