Questões Concurso Prefeitura de Osasco - SP

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Listagem de Questões Concurso Prefeitura de Osasco - SP

Trabalhador comparece à unidade de saúde relatando que sofreu queda quando chegava à empresa para iniciar sua jornada de trabalho. Queixa-se de que quebrou alguns dentes. Passa por atendimento no serviço de odontologia e recebe os cuidados assistenciais necessários. Com relação à notificação desse caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), a conduta correta por parte do cirurgião-dentista é

Homem de 21 anos é levado ao pronto-socorro após ser encontrado desacordado em casa. Ele apresentou 2 episódios de crises convulsivas, cedendo espontaneamente. O histórico é notável para transtornos depressivo e de déficit de atenção/hiperatividade. Ao exame inicial: temperatura: 38,3 °C; frequência cardíaca: 188 bpm; frequência respiratória: 10 ipm; pressão arterial: 122 × 72 mmHg; oximetria de pulso com saturação de oxigênio de 98% com máscara de oxigênio. Ele está confuso e sonolento, sem atividade convulsiva aparente. Não há sinais de trauma ou déficit neurológico focal. Há midríase simétrica; pele seca e avermelhada; membranas mucosas secas. O ECG mostra uma taquicardia de QRS largo (frequência de 180/min). Nesse paciente, a próxima melhor conduta é

O desejo mergulha na luz


        Chamava-se Desiderio, mas desconfio que não gostava muito desse nome. Que nem é feio – em italiano, pelo menos, quer dizer desejo. Eu só soube por acaso que era também Desiderio, um dia que pedi a meu irmão para levar uns livros a ele no hospital. A moça da portaria procurou “Fernando”, não havia nenhum. Procurou então “Severino”, e lá estava: Desiderio. Não cheguei a perguntar a ele se não gostava mesmo do nome tão sonoro. Não soube também se chegou a ler O apanhador no campo de centeio, que eu mandara naquela tarde. Eu não soube, não perguntei nem disse uma porção de coisas. Não comemos os camarões do Tirol com o doutor Eduardo. Não houve tempo. E a gente não sabia disso.

         Só o encontrei há poucos meses, no fim da primavera do ano passado, por intermédio de Marcos Breda, que só conhece pessoas do bem, e com quem ele fazia Bailei na curva. Nos vimos poucas vezes depois.

            Foi nessa mesma tarde que percebi o quanto ele estava frágil, embora aparentemente normal e bonito como sempre. Mas parecia vacilar às vezes – só parecia, qualquer coisa nos olhos, no passo –, como se fosse cair. Não caía. Por trás da fragilidade física escondia-se uma extraordinária força.

           Nos últimos tempos, falamos muito pouco diretamente. Eu mandava recados, pedia notícias a um, a outro. As notícias eram cada vez piores, e aprendi por experiência própria que muitas vezes a gente prefere ser deixado a sós com o enigma do próprio corpo, quando ele começa nos devorar feroz, incompreensível.

          Soube de sua partida numa manhã gelada de inverno. Eu acabara de voltar de um dos morros aqui perto de casa. Então, quando me contaram, suspirei assim “que alívio, meu Deus, que alívio”. Depois conversei com ele pedindo que fizesse boa viagem e não se preocupasse, que nós vamos tentar continuar cuidando de nós mesmos, que não olhasse para trás e mergulhasse na luz assim como quem se joga do alto do trampolim numa imensa piscina azul dentro de uma manhã alucinada de verão.



(Caio Fernando Abreu. Pequenas epifanias, 2014. Adaptado)
A pontuação atende à norma-padrão em: 

Paciente de 25 anos se apresenta ao departamento de emergência com o relato de 2 horas de intensas palpitações e mal-estar. Pressão arterial: 122 × 72 mmHg. O ECG mostra fibrilação atrial de alta resposta (frequência média de 192/min) com pré-excitação ventricular (Wolff-Parkinson-White). Uma vez optado pelo tratamento farmacológico, o medicamento de escolha é 

Homem de 29 anos chega ao pronto-socorro após colisão frontal com automóvel de alta velocidade. Escala de coma de Glasgow: 4 pontos. Ele está com colar cervical colocado pelo serviço pré-hospitalar. A intubação orotraqueal é realizada e a tomografia demonstra uma grande hemorragia subdural e hemorragia puntiforme difusa, sem evidência de lesão da coluna cervical. Nessa circunstância, em relação ao manejo do colar cervical (CC), a melhor recomendação é

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