Questões Concurso Prefeitura de João Alfredo - PE

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Listagem de Questões Concurso Prefeitura de João Alfredo - PE

O Secretário Escolar realiza um diagnóstico do arquivo corrente e identifica grande volume de correspondências oficiais e formulários de rematrícula que se misturam às circulares pedagógicas. Para   separar os documentos de forma a refletir a origem, a funcionalidade e a temporalidade de cada tipo, é preciso:

#Questão 1117256 - Matemática, Aritmética e Problemas, ADM&A, 2025, Prefeitura de João Alfredo - PE, Secretário Escolar - Aplicação em 05/04/2025

A casa de Silvio tem uma caixa d’agua de capacidade de 1.000 litros, e está vazia, para encher ele utiliza três torneiras, com as seguintes vazões: a primeira com 80 litros por hora, a segunda com 120 litros por hora, e a terceira com 225 litros por hora.


Em quanto tempo aproximadamente a caixa d’agua ficará cheia? 

#Questão 1117258 - Língua Portuguesa, Sintaxe, ADM&A, 2025, Prefeitura de João Alfredo - PE, Secretário Escolar - Aplicação em 05/04/2025

Leia o texto a seguir para responder à questão.


“AS PESSOAS AINDA NÃO FORAM TERMINADAS...”

(Rubens Alves)


    As diferenças entre um sábio e um cientista? São muitas e não posso dizer todas. Só algumas.

 

    O sábio conhece com a boca, o cientista, com a cabeça. Aquilo que o sábio conhece tem sabor, é comida, conhecimento corporal. O corpo gosta. A palavra “sapio”, em latim, quer dizer “eu degusto”... O sábio é um cozinheiro que faz pratos saborosos com o que a vida oferece. O saber do sábio dá alegria, razões para viver. Já o que o cientista oferece não tem gosto, não mexe com o corpo, não dá razões para viver. O cientista retruca: “Não tem gosto, mas tem poder”... É verdade. O sábio ensina coisas do amor. O cientista, do poder.


    Para o cientista, o silêncio é o espaço da ignorância. Nele não mora saber algum; é um vazio que nada diz. Para o sábio o silêncio é o tempo da escuta, quando se ouve uma melodia que faz chorar, como disse Fernando Pessoa num dos seus poemas. Roland Barthes, já velho, confessou que abandonara os saberes faláveis e se dedicava, no seu momento crepuscular, aos sabores inefáveis.


    Outra diferença é que para ser cientista há de se estudar muito, enquanto para ser sábio não é preciso estudar. Um dos aforismos do Tao-Te-Ching diz o seguinte: “Na busca dos saberes, cada dia alguma coisa é acrescentada. Na busca da sabedoria, cada dia alguma coisa é abandonada”. O cientista soma. O sábio subtrai.


    Riobaldo, ao que me consta, não tinha diploma. E, não obstante, era sábio. Vejam só o que ele disse: “O senhor mire e veja: o mais importante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas — mas que elas vão sempre mudando...”


    É só por causa dessa sabedoria que há educadores. A educação acontece enquanto as pessoas vão mudando, para que não deixem de mudar. Se as pessoas estivessem prontas não haveria lugar para a educação. O educador ajuda os outros a irem mudando no tempo. (...) Parece que, ao nos criar, o Criador cometeu um erro (ou nos pregou uma peça!): deu-nos um DNA incompleto. E porque nosso DNA é incompleto somos condenados a pensar. Pensar para quê? Para inventar a vida! É por isso, porque nosso DNA é incompleto, que inventamos poesia, culinária, música, ciência, arquitetura, jardins, religiões, esses mundos a que se dá o nome de cultura. 


    Pra isso existem os educadores: para cumprir o dito do Riobaldo... Uma escola é um caldeirão de bruxas que o educador vai mexendo para “desigualizar” as pessoas e fazer outros mundos


(Revista Educação, edição 125) 

Na frase: "Aquilo que o sábio conhece tem sabor", qual a classificação da oração em destaque? 

#Questão 1117259 - Língua Portuguesa, Sintaxe, ADM&A, 2025, Prefeitura de João Alfredo - PE, Secretário Escolar - Aplicação em 05/04/2025

Leia o texto a seguir para responder à questão.


“AS PESSOAS AINDA NÃO FORAM TERMINADAS...”

(Rubens Alves)


    As diferenças entre um sábio e um cientista? São muitas e não posso dizer todas. Só algumas.

 

    O sábio conhece com a boca, o cientista, com a cabeça. Aquilo que o sábio conhece tem sabor, é comida, conhecimento corporal. O corpo gosta. A palavra “sapio”, em latim, quer dizer “eu degusto”... O sábio é um cozinheiro que faz pratos saborosos com o que a vida oferece. O saber do sábio dá alegria, razões para viver. Já o que o cientista oferece não tem gosto, não mexe com o corpo, não dá razões para viver. O cientista retruca: “Não tem gosto, mas tem poder”... É verdade. O sábio ensina coisas do amor. O cientista, do poder.


    Para o cientista, o silêncio é o espaço da ignorância. Nele não mora saber algum; é um vazio que nada diz. Para o sábio o silêncio é o tempo da escuta, quando se ouve uma melodia que faz chorar, como disse Fernando Pessoa num dos seus poemas. Roland Barthes, já velho, confessou que abandonara os saberes faláveis e se dedicava, no seu momento crepuscular, aos sabores inefáveis.


    Outra diferença é que para ser cientista há de se estudar muito, enquanto para ser sábio não é preciso estudar. Um dos aforismos do Tao-Te-Ching diz o seguinte: “Na busca dos saberes, cada dia alguma coisa é acrescentada. Na busca da sabedoria, cada dia alguma coisa é abandonada”. O cientista soma. O sábio subtrai.


    Riobaldo, ao que me consta, não tinha diploma. E, não obstante, era sábio. Vejam só o que ele disse: “O senhor mire e veja: o mais importante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas — mas que elas vão sempre mudando...”


    É só por causa dessa sabedoria que há educadores. A educação acontece enquanto as pessoas vão mudando, para que não deixem de mudar. Se as pessoas estivessem prontas não haveria lugar para a educação. O educador ajuda os outros a irem mudando no tempo. (...) Parece que, ao nos criar, o Criador cometeu um erro (ou nos pregou uma peça!): deu-nos um DNA incompleto. E porque nosso DNA é incompleto somos condenados a pensar. Pensar para quê? Para inventar a vida! É por isso, porque nosso DNA é incompleto, que inventamos poesia, culinária, música, ciência, arquitetura, jardins, religiões, esses mundos a que se dá o nome de cultura. 


    Pra isso existem os educadores: para cumprir o dito do Riobaldo... Uma escola é um caldeirão de bruxas que o educador vai mexendo para “desigualizar” as pessoas e fazer outros mundos


(Revista Educação, edição 125) 

Qual é a função sintática do termo sublinhado na frase: "O sábio conhece com a boca"? 

#Questão 1117263 - História, História do Brasil, ADM&A, 2025, Prefeitura de João Alfredo - PE, Professor do ensino Fundamental - Anos Finais - História

Considere as afirmações sobre o período regencial brasileiro (1831-1840):

I. As Regências se caracterizaram por conflitos regionais como a Cabanagem e a Farroupilha, revelando tensões entre o governo central e elites locais.
II. O Ato Adicional de 1834 centralizou ainda mais o poder no Rio de Janeiro, eliminando autonomias provinciais.
III. Movimentos populares de cunho separatista foram rapidamente sufocados, sem grandes repercussões na organização política posterior.
IV. As disputas entre liberais e conservadores influenciaram a estruturação do Estado, levando ao golpe da maioridade de D. Pedro II.

Estão CORRETAS as afirmativas:

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