Questões de Psicologia

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José procurou a Defensoria Pública para regulamentar a visita em relação à filha, de cinco anos de idade, apesar de incidir sobre ele a denúncia feita pela mãe de manipulá-la sexualmente. A mãe passou a impedir o acesso do pai à filha desde que esta fez um relato que sugeria cenas de abuso sexual. Angustiada, a mãe levou a menina ao conselheiro tutelar, para o qual repetiu o mesmo relato. Assim, o conselheiro sugeriu o impedimento do contato paterno até que judicialmente fosse averiguada a veracidade do abuso. Desde então, passaram-se oito meses sem que José conseguisse qualquer contato com a filha. Em relação a esse caso em especial, o psicólogo deve atentar que

Considerando as memórias sensorial, a curto prazo e a longo prazo, afirma-se que o tempo que o material pode ser armazenado é:

I Memória sensorial: geralmente 0,25 de segundo (icônica).

II Memória a curto prazo: cerca de 15 segundos (minutos, se repetido).

III Memória a longo prazo: 18 horas (dias, se repetido).

Dentre os itens apresentados:

A violência doméstica tem efeitos profundos sobre a criança. Segundo Albuquerque (em Maia), inúmeros fatores se entrelaçam para configurar a situação de violência e seus efeitos. Considere:

I os valores culturais da época.

II as características psíquicas de cada membro da família.

III o possível sonambulismo de um dos pais.

De acordo com Albuquerque:

“Está em curso no Brasil um verdadeiro genocídio. A violência tem se tornado um flagelo para toda a sociedade, difundindo o sofrimento, generalizando o medo e produzindo danos profundos na economia. Entretanto, os efeitos mais graves da nossa barbárie cotidiana não se distribuem aleatoriamente. Como tudo no Brasil, também a vitimização letal se distribui de forma desigual: são sobretudo os jovens pobres e negros, do sexo masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pagado com a vida o preço da nossa insensatez coletiva. O problema alcançou um ponto tão grave que já há déficit de jovens do sexo masculino na estrutura demográfica brasileira. (...) Um jovem pobre e negro caminhando pelas ruas de uma grande cidade brasileira é um ser socialmente invisível. Uma das formas mais eficientes de tornar alguém invisível é projetar sobre ele ou ela um estigma, um preconceito. (...) Um dia, um traficante dá a um desses jovens uma arma. Quando um desses meninos nos parar na esquina, apontando-nos esta arma, estará provocando em cada um de nós um sentimento – o sentimento do medo, que é negativo, mas é um sentimento. Ao fazê-lo, saltará da sombra em que desaparecera e se tornará visível. A arma será o passaporte para a visibilidade. (...) O jovem pede a carteira; aponta a arma para minha cabeça e pede a carteira. Pede, não. Ordena. Velha fórmula: a bolsa ou a vida. Leva o dinheiro. Com a grana, compra um tênis de marca.” Soares, L.E. “Juventude e violência no Brasil contemporâneo. Em MAIA, M. S. (org) Por uma ética do cuidado. Garamond, p.323-355. (adaptado).


Do dilema entre se esse fenômeno é matéria para a psicologia ou é caso de polícia, a posição de Soares é a de que:

A Sra. M.L. buscou o Núcleo da Defensoria Pública para ingressar com ação de Guarda de seus netos de 2 e 5 anos.

Ela relatou que seu genro J.P., pai dos meninos, era alcoolista e agredia verbal e fisicamente sua filha na presença das crianças.

A avó estava cansada de aconselhar a filha e argumentou que tinha condições de criar melhor os netos. Ouvida, a genitora das crianças, A. P., mostrou-se preocupada com a iniciativa de sua mãe. Ela admitiu que o marido às vezes se excedia na bebida, mas ela nunca tinha ficado muito machucada (sic). Ele sempre se arrependia e ela o perdoava porque, sóbrio, ele era bom pai e bom marido e ela não desejava nenhuma providência que pusesse em risco seu casamento. Os dados apresentados aqui permitem considerar que

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