Questões de Língua Portuguesa da FUNRIO

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Listagem de Questões de Língua Portuguesa da FUNRIO

 

Ao texto apresentado, NÃO se aplica a seguinte afirmativa:

É um grande Pedro! Travei relações com ele em casa de Rodrigo Mello Franco de Andrade – esse Rodrigo cuja amizade é para mim uma coisa extrema na vida – e o poeta batalhou para me manter a distância. Não queria mais saber de amigos, que são criaturas que atrapalham muito, sofrem, adoecem, morrem, é o diabo!

Sempre de acordo com a compreensão global do texto Encontros, pode-se afirmar CORRETAMENTE, a propósito do parágrafo acima destacado, que:

Como se pode deduzir, Pedro Nava é um ser terrível, um perturbador da ordem, um russo. É o poeta russo Pedro, o grande. Só se sente bem ou no seu hospital, onde combate, com uma prudência de conhecedor a fundo, todos os candidatos à Morte; ou perturbando a alma alheia com sua grande tristeza – e por que não dizer dorde- corno? – sua ternura úmida e animal de mastim fiel, e a sua poesia lancinante.

À luz da compreensão do texto Encontros como um todo, pode-se dizer CORRETAMENTE, a propósito do parágrafo acima destacado, que:

Pedro Nava é o criador da idéia sinistra do defunto que todos nós carregamos conosco, a quem damos de comer e beber e para quem arranjamos mulher; o defunto que se senta e se levanta, anda na rua, vai ao cinema, escova os dentes e, no fim da noite, se deita imóvel para imitar o descanso eterno.

No trecho acima destacado apresenta-se uma idéia que é qualificada como “sinistra”. Por outro lado, e de antemão, é amplamente conhecido o ditado popular que afirma que “Para morrer, basta estar vivo”. Tal ditado também é a formulação verbal de uma idéia. Dentre as alternativas abaixo, a compreensão PERTINENTE da relação entre a “idéia sinistra” e a idéia que o referido ditado expressa é que:

Meu amigo Pedro Nava, ou melhor, o Dr. Pedro Nava, é um grande poeta brasileiro que também é médico. Um olho clínico, como dizem seus colegas. E eu digo amém, porque Pedro Nava é o meu médico. Já me diagnosticou uma apendicite, e guardo bem a lembrança – a última lembrança ao ser anestesiado – de seu olho clínico posto em tristeza diante da possibilidade de um trespasse meu. Pedro Nava, sendo como é meu amigo, contou-me mais tarde o medo que tivera que eu morresse, não tanto porque fosse seu paciente, mas porque era seu amigo. É verdade que se morre muito nesse negócio de operação, por mais que o cirurgião seja hábil, como era no meu caso. Tive um medo póstumo, quando o poeta me fez ver essa possibilidade.

Em consonância com a compreensão global do texto Encontros e com especial atenção ao papel desempenhado pelos verbos na organização textual, é CORRETO afirmar, ainda sobre o primeiro parágrafo, que:

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