Questões de Língua Portuguesa da ACAFE

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As lições das escolas do Reino Unido que baniram celulares: 'Crianças deixaram de ser zumbis'

As crianças ficam grudadas em seus telefones celulares e nem sequer percebem nada ao seu redor. Elas mais parecem zumbis.

Quem diz isso é o diretor de uma escola em Sheffield, cidade no norte da Inglaterra, que recentemente proibiu o uso de smartphones, smartwatches (relógios com acesso à internet) ou fones de ouvido em suas dependências.

Qualquer aluno pego usando algum desses itens precisa entregá-los à direção da escola. Os aparelhos ficam na escola e só são devolvidos no dia seguinte.

Os alunos da escola, a Forge Valley School, disseram que demoraram um pouco para se acostumar com a ideia — mas que passaram a interagir muito mais com os demais colegas na ausência dos telefones.

Um novo ano escolar começou no mês passado no Reino Unido e diversos alunos e pais estão sendo surpreendidos com escolas que passaram a banir telefones celulares. A proibição não é uma política nacional — ela tem partido das próprias escolas, que reclamam do impacto negativo que diversos aparelhos têm no desenvolvimento acadêmico e no convívio social dos alunos.

No início deste ano, o Departamento de Educação emitiu orientações sobre como limitar o uso de celulares durante o turno escolar e para "minimizar a interrupção e melhorar o comportamento nas salas de aula".

No Brasil, alguns municípios e estados criaram leis proibindo o uso de celulares e outros aparelhos. Recentemente, na terça-feira (12/11), a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou um projeto que proíbe celulares em escolas públicas e privadas. A proposta aguarda sanção do governador.

Tramita na Câmara um projeto semelhante, apoiado pelo governo federal.

Enquanto isso, no Reino Unido, cada vez mais escolas estão criando políticas próprias desse tipo.

No norte de Londres, 60 escolas estão revisando suas políticas sobre uso de telefones na escola após uma campanha da Smartphone Free Childhood (SFC), uma entidade que faz campanha para reduzir o uso de celulares entre crianças.

A entidade está pedindo aos pais que adiem a compra de smartphones até que seus filhos tenham pelo menos 14 anos. E também pede que acesso a mídias sociais só seja dado após os 16 anos.

A SFC também estimula que os pais comprem outros tipos de telefones que não são smartphones, e que só permitem chamadas e mensagens de texto. Alguns modelos têm jogos básicos (como Tetris) e têm acesso a podcasts e músicas, mas não à internet e redes sociais.

Segundo a SFC, em todo o Reino Unido, centenas de milhares de pais estão aderindo ao movimento. Só no norte de Londres, mais de 2,5 mil pais de quase 200 escolas apoiam a causa.

Ainda não' em vez de 'nunca'

A líder regional da SFC para o norte de Londres, Nova Eden, disse que o objetivo da campanha é fazer as crianças aprenderem a priorizar melhor sua curta infância, por exemplo passando tempo com a família ou aprendendo novas habilidades.

"O que estamos defendendo não é 'nunca', mas simplesmente 'ainda não'", ela disse.

"Enquanto os cérebros das crianças ainda estão se desenvolvendo, é muito mais saudável para elas aproveitarem a infância brincando, em vez de ficarem grudadas em smartphones e mídias sociais", diz a ativista.

"Nossa campanha não está sugerindo que as crianças não tenham telefone algum. Em vez disso, estamos sugerindo um telefone antigo que permite chamadas e mensagens, mas sem os perigos de ter a internet no bolso de uma criança por 12 horas por dia, onde estranhos podem entrar em contato com elas."

"As crianças não precisam de smartphones, as crianças precisam de uma infância."

Na escola Boston Grammar School, que proibiu smartphones, o vice-diretor disse que "onde antes você via alunos olhando para seus celulares, agora você vê interações".

"Nós queríamos remover essa toxicidade do nosso turno escolar. O que descobrimos foi uma redução significativa na quantidade de incidentes normais que teriam sido piorados por celulares."

A diretora de uma escola em Devon (sudoeste da Inglaterra) que proibiu o uso de celulares há cinco anos diz que os professores notaram melhorias no desempenho escolar e na vida social.

A UTC Plymouth permite que os alunos levem seus celulares para a escola, mas eles têm que entregá-los à direção no início do dia. A diretora Jo Ware disse que a política ajudou a elevar os padrões da escola.

Phoebe, uma aluna da Sacred Heart Catholic Academy em Liverpool, disse que a política de sua escola para smartphones ajuda os alunos a se concentrarem no trabalho.

"Se a regra não existisse, acho que as crianças usariam muito mais seus celulares", disse ela. "Isso ensina disciplina para as crianças não usarem seus celulares e realmente se concentrarem nas aulas."

(https://www.bbc.com/portuguese/articles/cly245xq03xo)
"Alguns modelos têm jogos básicos (como Tetris) e têm acesso a podcasts e músicas, mas não à internet e redes sociais."
O verbo 'ter' foi empregado corretamente com acento 'têm', pois apresenta um sujeito no plural 'Alguns Modelos'.
Em relação aos verbos empregados nos enunciados a seguir, identifique aquele em que não apresenta concordância adequada:

As lições das escolas do Reino Unido que baniram celulares: 'Crianças deixaram de ser zumbis'

As crianças ficam grudadas em seus telefones celulares e nem sequer percebem nada ao seu redor. Elas mais parecem zumbis.

Quem diz isso é o diretor de uma escola em Sheffield, cidade no norte da Inglaterra, que recentemente proibiu o uso de smartphones, smartwatches (relógios com acesso à internet) ou fones de ouvido em suas dependências.

Qualquer aluno pego usando algum desses itens precisa entregá-los à direção da escola. Os aparelhos ficam na escola e só são devolvidos no dia seguinte.

Os alunos da escola, a Forge Valley School, disseram que demoraram um pouco para se acostumar com a ideia — mas que passaram a interagir muito mais com os demais colegas na ausência dos telefones.

Um novo ano escolar começou no mês passado no Reino Unido e diversos alunos e pais estão sendo surpreendidos com escolas que passaram a banir telefones celulares. A proibição não é uma política nacional — ela tem partido das próprias escolas, que reclamam do impacto negativo que diversos aparelhos têm no desenvolvimento acadêmico e no convívio social dos alunos.

No início deste ano, o Departamento de Educação emitiu orientações sobre como limitar o uso de celulares durante o turno escolar e para "minimizar a interrupção e melhorar o comportamento nas salas de aula".

No Brasil, alguns municípios e estados criaram leis proibindo o uso de celulares e outros aparelhos. Recentemente, na terça-feira (12/11), a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou um projeto que proíbe celulares em escolas públicas e privadas. A proposta aguarda sanção do governador.

Tramita na Câmara um projeto semelhante, apoiado pelo governo federal.

Enquanto isso, no Reino Unido, cada vez mais escolas estão criando políticas próprias desse tipo.

No norte de Londres, 60 escolas estão revisando suas políticas sobre uso de telefones na escola após uma campanha da Smartphone Free Childhood (SFC), uma entidade que faz campanha para reduzir o uso de celulares entre crianças.

A entidade está pedindo aos pais que adiem a compra de smartphones até que seus filhos tenham pelo menos 14 anos. E também pede que acesso a mídias sociais só seja dado após os 16 anos.

A SFC também estimula que os pais comprem outros tipos de telefones que não são smartphones, e que só permitem chamadas e mensagens de texto. Alguns modelos têm jogos básicos (como Tetris) e têm acesso a podcasts e músicas, mas não à internet e redes sociais.

Segundo a SFC, em todo o Reino Unido, centenas de milhares de pais estão aderindo ao movimento. Só no norte de Londres, mais de 2,5 mil pais de quase 200 escolas apoiam a causa.

Ainda não' em vez de 'nunca'

A líder regional da SFC para o norte de Londres, Nova Eden, disse que o objetivo da campanha é fazer as crianças aprenderem a priorizar melhor sua curta infância, por exemplo passando tempo com a família ou aprendendo novas habilidades.

"O que estamos defendendo não é 'nunca', mas simplesmente 'ainda não'", ela disse.

"Enquanto os cérebros das crianças ainda estão se desenvolvendo, é muito mais saudável para elas aproveitarem a infância brincando, em vez de ficarem grudadas em smartphones e mídias sociais", diz a ativista.

"Nossa campanha não está sugerindo que as crianças não tenham telefone algum. Em vez disso, estamos sugerindo um telefone antigo que permite chamadas e mensagens, mas sem os perigos de ter a internet no bolso de uma criança por 12 horas por dia, onde estranhos podem entrar em contato com elas."

"As crianças não precisam de smartphones, as crianças precisam de uma infância."

Na escola Boston Grammar School, que proibiu smartphones, o vice-diretor disse que "onde antes você via alunos olhando para seus celulares, agora você vê interações".

"Nós queríamos remover essa toxicidade do nosso turno escolar. O que descobrimos foi uma redução significativa na quantidade de incidentes normais que teriam sido piorados por celulares."

A diretora de uma escola em Devon (sudoeste da Inglaterra) que proibiu o uso de celulares há cinco anos diz que os professores notaram melhorias no desempenho escolar e na vida social.

A UTC Plymouth permite que os alunos levem seus celulares para a escola, mas eles têm que entregá-los à direção no início do dia. A diretora Jo Ware disse que a política ajudou a elevar os padrões da escola.

Phoebe, uma aluna da Sacred Heart Catholic Academy em Liverpool, disse que a política de sua escola para smartphones ajuda os alunos a se concentrarem no trabalho.

"Se a regra não existisse, acho que as crianças usariam muito mais seus celulares", disse ela. "Isso ensina disciplina para as crianças não usarem seus celulares e realmente se concentrarem nas aulas."

(https://www.bbc.com/portuguese/articles/cly245xq03xo)
"Os alunos da escola, a Forge Valley School, disseram que demoraram um pouco para se acostumar com a ideia — mas que passaram a interagir muito mais com os demais colegas na ausência dos telefones."
No trecho, a vírgula foi empregada corretamente para separar um aposto. Identifique a alternativa em que a vírgula foi empregada de forma INCORRETA: 

Amuleto encontrado na Alemanha pode reescrever história do cristianismo; entenda


Descoberta arqueológica pode transformar entendimento sobre a expansão do cristianismo durante o Império Romano

Um pequeno amuleto de prata descoberto por arqueólogos na Alemanha pode transformar nossa compreensão sobre como o cristianismo se espalhou durante o Império Romano, segundo especialistas.

O minúsculo artefato, que mede pouco mais de três centímetros de comprimento, foi descoberto em 2018, em uma sepultura romana do século 3, nas proximidades de Frankfurt. Os arqueólogos o encontraram no esqueleto de um homem enterrado em um cemitério na cidade romana de Nida, um dos maiores e mais importantes sítios no estado central alemão de Hesse.

No entanto, só agora os pesquisadores conseguiram examinar uma fina folha de prata encontrada em seu interior. Junto com outros artefatos na sepultura, como um queimador de incenso e um jarro de barro, o amuleto foi encontrado sob o queixo do esqueleto. Também conhecido como filactério, provavelmente era usado em uma fita ao redor do pescoço do homem para fornecer proteção espiritual.

A folha "fina como um fio de cabelo" dentro do amuleto era tão frágil que teria simplesmente se desintegrado se os pesquisadores tivessem tentado desenrolá-la. No entanto, exames microscópicos e raios-x realizados em 2019 mostraram que havia palavras gravadas nela.

Foram necessários mais cinco anos antes que a equipe do Museu Arqueológico de Frankfurt descobrisse uma maneira de decifrar o que diziam. O avanço ocorreu em maio deste ano, quando pesquisadores do Centro Leibniz de Arqueologia em Mainz (Leiza) usaram scanners de tomografia computadorizada para analisar a folha.

Ivan Calandra, chefe do laboratório de imagem do Leiza, explicou o processo em um comunicado à imprensa: "O desafio na análise era que a folha de prata estava enrolada, mas após cerca de 1.800 anos, estava naturalmente também amassada e pressionada. Usando tomografia computadorizada, conseguimos escaneá-la em uma resolução muito alta e criar um modelo 3D."

Foi apenas através deste processo de desenrolar digitalmente a folha que o texto completo se tornou visível e pôde então ser decifrado. O que os pesquisadores descobriram os surpreendeu.

Evidência mais antiga do cristianismo

Na folha havia 18 linhas de texto em latim que faziam referências repetidas a Jesus Cristo, bem como a São Tito, um discípulo e confidente de São Paulo Apóstolo.

Como a sepultura onde o amuleto foi encontrado data de algum momento entre 230 e 270 d.C., o amuleto surge como a evidência mais antiga do cristianismo na Europa ao norte dos Alpes. Todas as descobertas anteriores são de pelo menos 50 anos depois disso, segundo o comunicado.

Na época do sepultamento, o cristianismo estava se tornando uma seita cada vez mais popular, mas identificar-se como cristão ainda era arriscado. Claramente, o homem enterrado, que se acredita ter entre 35 e 45 anos, sentia sua fé tão fortemente que a levou consigo para o túmulo.

Markus Scholz, arqueólogo e especialista em inscrições latinas e professor da Universidade Goethe de Frankfurt, decifrou meticulosamente o texto da "Inscrição Prateada de Frankfurt", como ficou conhecida. Descrevendo o processo complicado no comunicado, ele disse: "Às vezes levava semanas, até meses, para eu ter a próxima ideia. Consultei especialistas da história da teologia, entre outros, e pouco a pouco trabalhamos juntos para abordar o texto e finalmente decifrá-lo."

"Isso é incomum para este período. Normalmente, tais inscrições em amuletos eram escritas em grego ou hebraico", falou.


(https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/amuleto-encontrado-na-alema nha-pode-reescrever-historia-do-cristianismo-entenda/)

  Imagem associada para resolução da questão


"Às vezes levava semanas, até meses, para eu ter a próxima ideia."

A expressão 'às vezes' é craseada pois indica sentido de tempo.

Analise também o emprego da crase nos enunciados a seguir: 


I."A experiência aumenta à proporção que os anos passam."

II."Hoje, assisti uma cena igual à que vi no outro filme."

III."Fui à cidade Natal de Machado de Assis."

IV."Alguns moradores de prédio não têm o hábito de ir à reuniões de condomínio."

V."Os pais observaram os filhos à distância."


As frases em que o emprego da crase foi empregado de forma CORRETA são:


A mão humana: sofisticação biológica e o desafio da inteligência artificial


A mão humana é uma das partes do corpo mais surpreendentemente sofisticadas e fisiologicamente intrincadas. Ela tem mais de trinta músculos, vinte e sete articulações e uma rede de ligamentos e tendões que proporcionam vinte e sete eixos de movimento. Há mais de dezessete mil receptores de toque e terminações nervosas somente na palma da mão. Esses recursos permitem que nossas mãos executem uma variedade impressionante de tarefas altamente complexas por meio de uma ampla gama de movimentos diferentes.

Até mesmo pegar algo tão simples como uma caneta, e movê-la por nossos dedos até adotar uma posição para escrever envolve uma integração perfeita entre o corpo e o cérebro. As tarefas manuais que realizamos sem pensar exigem uma combinação refinada de controle motor e resposta sensorial, desde abrir uma porta até tocar piano.

Os avanços na inteligência artificial dão início a uma geração de máquinas que chegam perto de corresponder à destreza humana. Próteses inteligentes podem antecipar e refinar os movimentos.

Os robôs de colheita de frutas macias são capazes de colher um morango em um campo e colocá-lo delicadamente em uma caixinha com outras frutas sem amassá-las. Os robôs guiados por visão conseguem até mesmo extrair cuidadosamente resíduos nucleares de reatores. Mas será que eles podem realmente competir com as incríveis capacidades da mão humana?



https://www.bbc.com/portuguese/articles/ce8y137mz3xo.adaptado.
Nossas mãos realizam milhares de tarefas complexas todos os dias — será que a inteligência artificial pode ajudar os robôs a se equiparar a elas?
De acordo com o texto base, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.

#Questão 1103745 - Língua Portuguesa, Sintaxe, ACAFE, 2025, CIDIR de Pinhalzinho - SC, Auxiliar de Conservação e Manutenção

A mão humana: sofisticação biológica e o desafio da inteligência artificial


A mão humana é uma das partes do corpo mais surpreendentemente sofisticadas e fisiologicamente intrincadas. Ela tem mais de trinta músculos, vinte e sete articulações e uma rede de ligamentos e tendões que proporcionam vinte e sete eixos de movimento. Há mais de dezessete mil receptores de toque e terminações nervosas somente na palma da mão. Esses recursos permitem que nossas mãos executem uma variedade impressionante de tarefas altamente complexas por meio de uma ampla gama de movimentos diferentes.

Até mesmo pegar algo tão simples como uma caneta, e movê-la por nossos dedos até adotar uma posição para escrever envolve uma integração perfeita entre o corpo e o cérebro. As tarefas manuais que realizamos sem pensar exigem uma combinação refinada de controle motor e resposta sensorial, desde abrir uma porta até tocar piano.

Os avanços na inteligência artificial dão início a uma geração de máquinas que chegam perto de corresponder à destreza humana. Próteses inteligentes podem antecipar e refinar os movimentos.

Os robôs de colheita de frutas macias são capazes de colher um morango em um campo e colocá-lo delicadamente em uma caixinha com outras frutas sem amassá-las. Os robôs guiados por visão conseguem até mesmo extrair cuidadosamente resíduos nucleares de reatores. Mas será que eles podem realmente competir com as incríveis capacidades da mão humana?



https://www.bbc.com/portuguese/articles/ce8y137mz3xo.adaptado.

"Há" mais de dezessete mil receptores de toque e terminações nervosas somente na palma da mão.


O verbo destacado, nesta frase, comporta-se como um verbo:

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