Questões de Língua Portuguesa do ano 2025

Pesquise questões de concurso nos filtros abaixo

Listagem de Questões de Língua Portuguesa do ano 2025

CONVERSA DE PÉ E SENTADO

        Mineiro dá tchau para alguém e reinicia a conversa. A impressão é que a despedida renova os créditos das palavras.

        Ou talvez porque o mineiro divida o papo em dois turnos. O primeiro é quando chega, e o segundo, quando ele acha que vai sair – somente acha. Porque não sai, fica papeando de pé.

        Metade da visita acontece no sofá, e a outra metade, na porta. Não sei qual é a mais longa. Na porta, ele fofoca. No sofá, desfia as preocupações. Na porta, ele relaxa. No sofá, ele põe os assuntos em dia. Na porta, é divertimento da amizade. No sofá, é responsabilidade. Na porta, são as perguntas sobre conhecidos em comum. No sofá, perguntas sobre a pessoa visitada.

        Todos nós sabemos que o mineiro gosta de uma boa trova. O que ninguém sabe é que ele odeia adeus.

        Tem uma grande dificuldade para virar as costas e se desvencilhar da acolhida. Mineiro não tem costas, é um anjo com as asas voltadas para o interior da casa.

        Não quer ir embora, porque acha que será custoso voltar. Então, aproveita para prolongar o convívio ao máximo possível e fazer estoque de afeto num único encontro. Assim, ninguém reclamará da demora para se ver no futuro.

        Desenlaces são quebrados pela urgência das lembranças.

        Em Minas, não há como prever quem realmente decidiu levantar voo – as movimentações são sempre ruidosas, peculiares daqueles que acabaram de pousar.

        Qualquer desfecho é palanque emocionado de confissões e agradecimentos.

        O carro ficará parado na frente do local de partida por mais de cinco minutos. O até logo, aqui, não será rápido, é o planejamento minucioso do próximo contato.

        Nas lojas, o mesmo frenesi acontece. É natural aquele consumidor que comprou no local comprar de novo. Pagou e reinicia as investidas nas araras. Em vez de parcelar as compras no cartão, parcela o cartão nas compras.

        A característica me conforta. Casado com uma mineira, parto da perspectiva de que o nosso casamento nunca se acabará. Quando ela tentar se despedir, ainda teremos mais 30 anos juntos pela frente. Com beijos demorados segurando a maçaneta.

Texto Adaptado
Fonte: CARPINEJAR, Fabrício. Conversa de pé e sentado. Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/conversa-de-pe-esentado-1.2239390. Acesso em: 24 fev. 2025.
Considerando o desenvolvimento argumentativo do texto, pode-se afirmar que o autor constrói sua tese a partir de uma

CONVERSA DE PÉ E SENTADO

        Mineiro dá tchau para alguém e reinicia a conversa. A impressão é que a despedida renova os créditos das palavras.

        Ou talvez porque o mineiro divida o papo em dois turnos. O primeiro é quando chega, e o segundo, quando ele acha que vai sair – somente acha. Porque não sai, fica papeando de pé.

        Metade da visita acontece no sofá, e a outra metade, na porta. Não sei qual é a mais longa. Na porta, ele fofoca. No sofá, desfia as preocupações. Na porta, ele relaxa. No sofá, ele põe os assuntos em dia. Na porta, é divertimento da amizade. No sofá, é responsabilidade. Na porta, são as perguntas sobre conhecidos em comum. No sofá, perguntas sobre a pessoa visitada.

        Todos nós sabemos que o mineiro gosta de uma boa trova. O que ninguém sabe é que ele odeia adeus.

        Tem uma grande dificuldade para virar as costas e se desvencilhar da acolhida. Mineiro não tem costas, é um anjo com as asas voltadas para o interior da casa.

        Não quer ir embora, porque acha que será custoso voltar. Então, aproveita para prolongar o convívio ao máximo possível e fazer estoque de afeto num único encontro. Assim, ninguém reclamará da demora para se ver no futuro.

        Desenlaces são quebrados pela urgência das lembranças.

        Em Minas, não há como prever quem realmente decidiu levantar voo – as movimentações são sempre ruidosas, peculiares daqueles que acabaram de pousar.

        Qualquer desfecho é palanque emocionado de confissões e agradecimentos.

        O carro ficará parado na frente do local de partida por mais de cinco minutos. O até logo, aqui, não será rápido, é o planejamento minucioso do próximo contato.

        Nas lojas, o mesmo frenesi acontece. É natural aquele consumidor que comprou no local comprar de novo. Pagou e reinicia as investidas nas araras. Em vez de parcelar as compras no cartão, parcela o cartão nas compras.

        A característica me conforta. Casado com uma mineira, parto da perspectiva de que o nosso casamento nunca se acabará. Quando ela tentar se despedir, ainda teremos mais 30 anos juntos pela frente. Com beijos demorados segurando a maçaneta.

Texto Adaptado
Fonte: CARPINEJAR, Fabrício. Conversa de pé e sentado. Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/conversa-de-pe-esentado-1.2239390. Acesso em: 24 fev. 2025.
No trecho “Mineiro não tem costas, é um anjo com as asas voltadas para o interior da casa”, a relação entre o sentido literal e o sentido figurado contribui para a construção de um efeito estilístico que expressa a

CONVERSA DE PÉ E SENTADO

        Mineiro dá tchau para alguém e reinicia a conversa. A impressão é que a despedida renova os créditos das palavras.

        Ou talvez porque o mineiro divida o papo em dois turnos. O primeiro é quando chega, e o segundo, quando ele acha que vai sair – somente acha. Porque não sai, fica papeando de pé.

        Metade da visita acontece no sofá, e a outra metade, na porta. Não sei qual é a mais longa. Na porta, ele fofoca. No sofá, desfia as preocupações. Na porta, ele relaxa. No sofá, ele põe os assuntos em dia. Na porta, é divertimento da amizade. No sofá, é responsabilidade. Na porta, são as perguntas sobre conhecidos em comum. No sofá, perguntas sobre a pessoa visitada.

        Todos nós sabemos que o mineiro gosta de uma boa trova. O que ninguém sabe é que ele odeia adeus.

        Tem uma grande dificuldade para virar as costas e se desvencilhar da acolhida. Mineiro não tem costas, é um anjo com as asas voltadas para o interior da casa.

        Não quer ir embora, porque acha que será custoso voltar. Então, aproveita para prolongar o convívio ao máximo possível e fazer estoque de afeto num único encontro. Assim, ninguém reclamará da demora para se ver no futuro.

        Desenlaces são quebrados pela urgência das lembranças.

        Em Minas, não há como prever quem realmente decidiu levantar voo – as movimentações são sempre ruidosas, peculiares daqueles que acabaram de pousar.

        Qualquer desfecho é palanque emocionado de confissões e agradecimentos.

        O carro ficará parado na frente do local de partida por mais de cinco minutos. O até logo, aqui, não será rápido, é o planejamento minucioso do próximo contato.

        Nas lojas, o mesmo frenesi acontece. É natural aquele consumidor que comprou no local comprar de novo. Pagou e reinicia as investidas nas araras. Em vez de parcelar as compras no cartão, parcela o cartão nas compras.

        A característica me conforta. Casado com uma mineira, parto da perspectiva de que o nosso casamento nunca se acabará. Quando ela tentar se despedir, ainda teremos mais 30 anos juntos pela frente. Com beijos demorados segurando a maçaneta.

Texto Adaptado
Fonte: CARPINEJAR, Fabrício. Conversa de pé e sentado. Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/conversa-de-pe-esentado-1.2239390. Acesso em: 24 fev. 2025.
A respeito da organização textual e do propósito comunicativo do texto, assinale a alternativa correta. 

#Questão 1095515 - Língua Portuguesa, Morfologia, NOSSO RUMO, 2025, SEE-AC, Cargos 201 a 240 – Apoio Administrativo Educacional (AAE Nível 2)

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que apresenta a correta flexão dos substantivos compostos.

#Questão 1095516 - Língua Portuguesa, Sintaxe, NOSSO RUMO, 2025, SEE-AC, Cargos 201 a 240 – Apoio Administrativo Educacional (AAE Nível 2)

Leia a tirinha abaixo, de Albatrupe, para responder à questão.



Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: https://projetoalbatroz.org.br/educacao-ambiental/conheca-aalbatrupe/tirinhas



A conjunção “e também”, em destaque no primeiro quadrinho, exprime ideia de:

Navegue em mais matérias e assuntos

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Estude Grátis