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Questões sobre Endocrinologia

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Listagem de Questões sobre Endocrinologia

#Questão 932653 - Medicina, Endocrinologia, FUNDEPES, 2023, Prefeitura de Marechal Deodoro - AL, Médico Clínico Geral

Paciente, 28 anos, funcionária pública, procura atendimento na Unidade Básica de Saúde com queixa de irritabilidade intensa. Refere ter solicitado afastamento das atividades laborais por medo de agredir seus colegas de trabalho. Relata ainda emagrecimento de 4 kg, sem causa aparente, nas últimas três semanas, além de palpitações e intolerância ao calor. Ao exame físico, apresenta-se frequência cardíaca de 120 batimentos por minuto; pele quente; e presença de exoftalmia. A tireoide apresenta-se palpável, com aumento do volume e com sopro à ausculta. A respeito desse caso, é correto afirmar que

A) a prescrição de metimazol, mesmo em doses baixa, é contraindicada devido à presença de exoftalmia.

B) há evidências clínicas e epidemiológicas de hipertireoidismo central, que pode ser confirmado por meio da solicitação de ultrassonografia da tireoide.

C) o quadro clínico é compatível com doença de Graves, sendo a solicitação de anticorpo antirreceptor do TSH (TRAb) dispensável na avaliação laboratorial.

D) o hormônio estimulante da tireoide (TSH) é o melhor método para avaliação inicial, tendo em vista sua elevada sensibilidade. O valor elevado de TSH confirma o diagnóstico de hipertireoidismo primário.

E) devido ao quadro clínico incerto para elucidação diagnóstica, deve-se solicitar hormônio estimulante da tireoide (TSH), tiroxina livre (T4 livre), tri-iodotironina total (T3 total), anticorpo antirreceptor do TSH (TRAb) e tireoglobulina.

#Questão 932655 - Medicina, Endocrinologia, FUNDEPES, 2023, Prefeitura de Marechal Deodoro - AL, Médico Clínico Geral

A cetoacidose diabética euglicêmica (CAD-E) é uma condição pouco comum, mas potencialmente ameaçadora à vida, sendo uma emergência que pode ocorrer em pessoas com DM1, DM2, ou mesmo em pessoas sem diabetes. Apresenta um desafio diagnóstico, pois, como a glicemia não está muito elevada, pode haver atrasos no reconhecimento do diagnóstico e no início do tratamento. Acerca dessa condição, é correto afirmar que

A) entre 24 a 72 horas antes de cirurgia de grande porte, procedimentos invasivos planejados, ou exercícios muito intensos, é dispensável a suspensão dos iSGLT2 para redução do risco de CAD-E.

B) a CAD-E é definida pela presença de glicemia > 250 mg/dL, pH < 7,3, bicarbonato < 18 mEq/L, e concentrações diminuídas de cetonemia. Seu quadro clínico é semelhante ao da cetoacidose diabética (CAD). anion gap 10-12 mEq/Le,

C) no manejo da CAD-E, é recomendado iniciar, prontamente, a hidratação e a correção das anormalidades eletrolíticas, usando-se fluidos intravenosos, seguido de insulina IV, em solução livre de glicose, até que o anion gap e os níveis de bicarbonato se normalizem.

D) após a introdução dos inibidores da SGLT2 (ISGLT2) para o tratamento de pessoas com DM2, a ocorrência de CAD-E aumentou, devido ao aumento da excreção urinária de glicose, à redução da secreção de insulina, ao estímulo à produção de ácidos graxos livres e de corpos cetônicos.

E) deve ser considerado o diagnóstico de CAD-E em gestantes sintomáticas (náusea, vômito, dor abdominal difusa, poliúria, polidipsia, perda de peso, desidratação, fraqueza, fadiga, taquicardia, taquipneia, letargia e coma), com ou sem diagnóstico de diabetes, no início da gravidez, visto que é uma complicação com potencial de provocar morte materna e fetal.

#Questão 932659 - Medicina, Endocrinologia, FUNDEPES, 2023, Prefeitura de Marechal Deodoro - AL, Médico Clínico Geral

Paciente, 22 anos, sexo feminino, procura a Unidade Básica de Saúde preocupada com o risco de ser diabética. Relata que seus avós maternos são diabéticos e que, recentemente, o avô passou por uma internação em decorrência de complicação infecciosa no pé direito, chegando a amputar o hálux. Nega presença de qualquer sintoma, tabagismo ou outras comorbidades. Refere alimentação equilibrada, porém é sedentária. Ao exame, apresenta-se IMC de 22 kg/m²; e pressão arterial de 110 x 70 mmHg. Em relação ao rastreamento e diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), assinale a alternativa correta.

A) A história familiar de diabetes com complicações constitui um fator de risco, justificando-se a solicitaçãode glicemia de jejum e hemoglobina glicada para a paciente.

B) O diagnóstico de DM2 é realizado por meio de glicemia duas horas após uma sobrecarga de 50 g de glicose igual ou superior a 200 mg/dl, exame mais sensível e de fácil realização.

C) Considerando-se o risco cardiovascular envolvido nos quadros de diabetes e o baixo custo do exame de glicemia de jejum, este deve ser solicitado como exame de rastreio para toda a população acima dos 18 anos.

D) A paciente deve ser acolhida, sendo explorada a experiência da doença. Deve-se fazer reforço positivo do hábito alimentar e estimular o início de atividade física, não havendo evidência científica que justifique o rastreamento de diabetes no momento.

E) Os critérios diagnósticos para DM2 incluem: glicemia plasmática de jejum ? 126 mg/dl e HbA1C ? 6,5%. Na presença dos dois critérios em uma mesma amostra de sangue, os testes necessitam de confirmação com teste oral de tolerância à glicose.

#Questão 932675 - Medicina, Endocrinologia, FURB, 2023, Prefeitura de Schroeder - SC, Médico Ginecologista/Obstetra

A respeito do diagnóstico e do tratamento da puberdade tardia, podemos afirmar:
I.Deve-se medir os níveis de testosterona ou estradiol, hormônio luteinizante e hormônio foliculoestimulante.
II.Deve-se fazer radiografia da idade óssea como parte da avaliação inicial.
III.Pode-se indicar terapia hormonal para induzir a puberdade ou como reposição a longo prazo.
IV.Pode-se fazer exames de imagem da hipófise, ultrassonografia pélvica em meninas e exames genéticos para diagnosticar a causa.
É correto o que se afirma em:

A) III e IV, apenas.

B) I, II e IV, apenas.

C) II e IV, apenas.

D) I, II, III e IV.

E) I e III, apenas.

#Questão 932737 - Medicina, Endocrinologia, CPCON, 2023, Prefeitura de Catolé do Rocha - PB, Médico Intervencionista

Judite, 17 anos, diabética desde 1 ano, não está em uso de insulina há 1 semana porque estava viajando de férias e decidiu não usá-la. A paciente chega ao PA trazida por familiares algo sonolenta, nauseada, com vômitos, dor abdominal e astenia. Foram realizados os SSVV: PA130/80 mmHg, FC 120 bpm, HGT 345 mg/dL, SpO2 95% aa; e rapidamente colhida gasometria arterial: pH 7,28; pO2 80; pCO2 32; HCO3 16; Na 140; K 2,95. O médico plantonista que a avaliou inicialmente prescreveu por primeiro hidratação venosa, insulina em BIC e reposição de potássio.

Qual é o erro inicial no tratamento do quadro clínico de Judite?

A) Iniciou insulina em BIC, mas não repôs o bicarbonato no mesmo momento.

B) Faltou reposição de bicarbonato.

C) Reposição de potássio.

D) Faltou repor magnésio.

E) Iniciou insulina em BIC juntamente com a reposição de potássio.

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