Questões sobre História Geral

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Listagem de Questões sobre História Geral

#Questão 1129683 - História, História Geral, Instituto Consulplan, 2025, TJ/RO, Analista Judiciário - Historiador

A história se faz com documentos escritos, sem dúvida, quando eles existem. Mas ela pode ser feita, ela deve ser feita com tudo o que a engenhosidade do historiador lhe permitir utilizar.
(Febvre, L. - Combates pela História, Ariel, Barcelona, 1971.in.; FONSECA, T. N. L. História e ensino de História. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.)

Não se produz conhecimento histórico sem referência às fontes históricas, mas essas fontes não têm que constituir, necessariamente, documentos escritos. No entanto, em se tratando de documentos escritos, especificamente:

#Questão 1129684 - História, História Geral, Instituto Consulplan, 2025, TJ/RO, Analista Judiciário - Historiador

Contínuos avanços tecnológicos permitem a geração de imagens de maneira rápida pelo uso da inteligência artificial. É possível manipular uma obra de arte, criar vídeos e imagens realistas, de pessoas reais ou não, e até mesmo substituir rostos pela sincronização de expressões faciais, como acontece nos deep fakes. Em casos como esses, o que é apresentado em uma imagem torna-se questionável. [...]
(Disponível em: https://www.eca.usp.br/noticias/. Acesso em: novembro de 2024.)

Filmes e fotografias constituem documentos históricos que instigam os historiadores – e, de maneira mais geral, os profissionais das ciências humanas. Na atualidade, principalmente:

#Questão 1129685 - História, História Geral, Instituto Consulplan, 2025, TJ/RO, Analista Judiciário - Historiador

Em relação ao tempo histórico, analise as afirmativas a seguir.

I. Enquanto o tempo histórico é uma medida linear e quantitativa do tempo; o tempo cronológico é qualitativo e interpretativo, buscando entender o significado e o contexto dos eventos.

II. O tempo histórico é a interpretação qualitativa dos eventos passados, que vai além das datas e busca entender o contexto, as causas e as consequências dos acontecimentos.

III. A história é dividida em períodos específicos, como Pré-História, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea, facilitando a análise e compreensão dos eventos e processos históricos.

IV. Além do tempo histórico e cronológico, existem outras formas de medir o tempo, como o geológico, biológico, psicológico, cultural e cósmico, cada um oferecendo perspectivas únicas sobre a história e a existência humana.

V. O tempo histórico é crucial para compreender a continuidade e a mudança nas sociedades humanas, identificando padrões, causas e consequências dos eventos passados. Além disso, ele contextualiza o presente e auxilia na tomada de decisões informadas.


Está correto o que se afirma apenas em

#Questão 1129688 - História, História Geral, Instituto Consulplan, 2025, TJ/RO, Analista Judiciário - Historiador

A história arrisca-se a perder sua identidade apesar da grande quantidade das pesquisas atuais. Mostra a tendência para diluir o campo histórico nas diversas outras ciências sociais. A dúvida cética foi substituída pela construção do futuro a partir do passado em nome da perda de sentido. Daí o refluxo do relato factual cujo estatuto desmorona-se, já que não se inscreve mais em uma problemática inteligível do antes e do depois na escala do tempo.
(DOSSE, François. A história em migalhas: dos Annales à nova história. Tradução de Esther Fine. São Paulo: Ensaio, 2003. Pág. 323-324.)

O paradigma apresentado no texto sugere que o risco enfrentado pela história na pós-modernidade estaria relacionado ao (à)

#Questão 1129686 - História, História Geral, Instituto Consulplan, 2025, TJ/RO, Analista Judiciário - Historiador

Entretanto, tendo começado sua colaboração nos Quaderni storici, em 1978, ele (Carlo Ginzburg) não havia participado diretamente das primeiras discussões sobre a microanálise, ainda que tenha encontrado aí, como já reconheceu mais de uma vez, um eco familiar das suas próprias preocupações intelectuais. Essas preocupações foram intensamente exploradas em um artigo também publicado em 1979, intitulado “Sinais: raízes de um paradigma indiciário”, no qual Ginzburg discutia a emergência de um “paradigma científico” alternativo nas ciências humanas no século XIX, que ele recuperava em um conjunto diverso de contribuições que iam desde as observações metodológicas do crítico de arte italiano Giovanni Morelli até a psicanálise de Sigmund Freud, passando pela semiótica de Charles S. Pierce e as aventuras detetivescas de Sherlock Holmes, personagem de Conan Doyle. Esse paradigma, cujas origens remontariam ao saber venatório primitivo, apresentava elementos comuns com a medicina e com outras formas de conhecimento que se baseavam na leitura de indícios, pistas, fragmentos e sintomas. A história, com sua salutar incapacidade de se desvencilhar dos elementos singulares, individuais e irrepetíveis, disciplina indiciária por excelência, encontrava seus próprios fundamentos epistemológicos nesse paradigma, que se contrapunha àquele triunfante da física e da ciência moderna, para quem não há outro conhecimento científico possível senão o das regularidades e das universalidades.

(CARDOSO, Ciro Flamarion Santana; VAINFAS, Ronaldo. Novos domínios da história. Elsevier, 2012. p. 214. Adaptado.)

“Surgiu, na Itália, e se tornou cada vez mais popular no Brasil e na América Latina. É uma metodologia da ciência histórica que leva em consideração fontes e narrativas alternativas:”

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