Questões de Comunicação Social da Instituto Consulplan

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O câncer cada vez mais próximo da cura



    Ao realizar uma pesquisa breve no portal de periódicos da Capes, uma das principais referências nacionais no que se refere aos acervos das produções acadêmicas, é possível notar que há 203 resultados para o termo cura do câncer somente nos últimos dois anos. Isso nos ajuda a pressupor uma ideia óbvia: há um desejo incontido dos pesquisadores por tratamentos que tornem o câncer bem menos letal.


    Os tratamentos convencionais, principalmente a radioterapia e a quimioterapia, dão uma contribuição importante, mas esbarram fortemente em efeitos colaterais que comprometem a qualidade de vida do paciente durante o combate ao tumor. Minimizar esse sofrimento e potencializar as chances de cura são, portanto, duas estratégias sobre as quais a ciência se debruça todos os dias.


    Uma das respostas mais importantes nesse sentido, se não a mais, vem sendo o CAR-T Cell. A técnica é uma revolução na imunoterapia e no combate a alguns tipos de câncer, especialmente a leucemia linfoblástica aguda (LLA), o linfoma não-Hodgkin (LNH) e o mieloma múltiplo. O tratamento consiste na extração de algumas células T, que atuam no sistema imunológico, do próprio paciente. Essas células são então programadas para combater as células cancerígenas, e na sequência são reinseridas no corpo do paciente.


    Há uma multiplicação de casos de pacientes que simplesmente se livraram do câncer. Um deles ganhou recentemente uma atenção ampla nos sites de notícias nacionais. Um brasileiro de 61 anos, diagnosticado com linfoma não-Hodgkin, já havia passado por 45 sessões de quimioterapia sem sucesso, e estava prestes a ser conduzido a cuidados paliativos. Depois de se submeter à imunoterapia com CAR-T Cell, o câncer simplesmente desapareceu.


    O grande salto da ciência hoje em relação ao tratamento é sua expansão para outros tipos de câncer. O procedimento é visto como a grande esperança contra os tumores sólidos, como de próstata, de mama e de cérebro. Se a cura do câncer figura entre os temas recorrentes da Capes, não podemos nos furtar de dizer que alguma parte desse acervo é composta também por produções científicas que tratam dos avanços do CAR-T Cell para novas fronteiras.


    Hoje, esses estudos se debruçam principalmente sobre a genética do câncer. Grosseiramente, é como se a ciência estivesse produzindo um manual de instruções sobre cada câncer para, através dessa imunoterapia, reprogramar as células T para atacar pontualmente o problema identificado no seu organismo de origem.


    É possível classificar, portanto, como uma tendência as chances de já nos próximos anos esse tratamento ser expandido para novos tipos de tumores que hoje ainda não estão no radar da ciência. O CAR-T Cell é um procedimento que pode levar à cura do câncer. E isso leva a comunidade científica a alimentar a esperança de que a profusão de relatos favoráveis à cura logo serão o tema principal das produções acadêmicas neste campo. Quem viver verá.



(Guilherme Muzzi. Disponível em: https://www.hojeemdia.com.br/opiniao. Acesso em: fevereiro de 2025.)

Considerando as informações e ideias trazidas ao texto, analise as afirmativas a seguir.

I. Os tratamentos, considerados convencionais, passam a demonstrar comprometimento em sua eficácia diante dos avanços tecnológicos.
II. Há estratégias argumentativas utilizadas no texto para o fortalecimento e a construção da argumentação quanto à apresentação da prática de tratamento inovador no combate ao câncer.
III. A técnica denominada “CAR-T Cell” apresenta-se como uma forma inovadora e eficaz de combater alguns tipos de câncer, mostrando-se como uma alternativa aos tratamentos anteriores à sua prática.

Está correto o que se afirma em 

Movimentos de câmera desempenham um papel crucial na construção da linguagem cinematográfica, influenciando diretamente o ritmo, a narrativa e a percepção do espectador. Certas escolhas técnicas podem trazer dinamismo, continuidade ou mesmo rupturas intencionais na cena, dependendo de como são aplicadas. Com base nessa premissa, considere uma sequência em que se utiliza um whip pan (chicote) para conectar dois eventos simultâneos ocorrendo em locais diferentes de uma sala de reunião. O efeito narrativo e estético predominante que essa escolha técnica pretende alcançar é: 

O plano-sequência é uma técnica audiovisual que desperta fascínio e controvérsias no mundo do cinema. Amplamente utilizado para transmitir fluidez e intensidade em uma narrativa, ele consiste na apresentação de uma cena sem cortes aparentes, acompanhando a ação de forma contínua e imersiva. No entanto, há divergências em sua definição. Alguns puristas defendem que o verdadeiro plano-sequência deve ser realizado sem qualquer corte, capturando a cena de forma integral durante as filmagens. Outros argumentam que, mesmo com cortes sutis e mascarados na edição, a ilusão de continuidade é suficiente para manter a essência da técnica, classificando esse recurso como um falso plano-sequência. Filmes como 1917 (2019), dirigido por Sam Mendes, exemplificam essa discussão ao combinar gravações longas e edição meticulosa para simular uma única tomada. Enquanto alguns veem a obra como um marco no uso do falso plano-sequência, outros ressaltam a diferença fundamental entre a execução purista e a construção por montagem. A técnica remonta a experimentos como Festim Diabólico (1948), de Alfred Hitchcock, que explorou o conceito ao narrar uma história em tempo real, reforçando o impacto visual e narrativo dessa linguagem. Considere que um diretor opta por utilizar um plano-sequência para acompanhar o protagonista enquanto ele entra em uma estação de metrô movimentada, interage com outros personagens e finalmente se confronta com um antagonista. Nesse contexto, trata-se da principal razão para o uso do plano-sequência:

Os diferentes tipos de planos no cinema e na televisão possuem funções específicas que vão além da composição visual, influenciando diretamente a narrativa e a percepção emocional do espectador. Enquanto o close é amplamente utilizado para destacar emoções humanas, o plano-detalhe foca em elementos específicos que podem ser manipulados para guiar o olhar do público e transmitir mensagens intencionais. A partir dessa compreensão, analise o uso dessas técnicas no contexto narrativo e ético do audiovisual. Considere uma cena em que um diretor alterna entre closes intensos do rosto de um personagem chorando e planos-detalhe de suas mãos tremendo ao segurar uma carta. Essa alternância pode ser interpretada como:

O Grande Plano Geral (GPG) é amplamente reconhecido como um importante recurso visual para transmitir referências geográficas e ressaltar a escala de elementos narrativos. Seu impacto vai além da mera orientação espacial, sendo também uma ferramenta estética e simbólica poderosa. Considerando os usos do GPG em obras audiovisuais, em que contexto seu uso é mais eficiente para reforçar uma mensagem narrativa e estética, e qual é o impacto dessa escolha no espectador?

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