Questões de Atualidades e Conhecimentos Gerais da ESAF

Impeachment do Presidente Collor.

Perda de prestígio da política e dos políticos.

Cassações de mandatos de senadores e deputados.

Crescimento dos movimentos sociais.

Eleição de um candidato de oposição para a Presidência da República.

A construção do Muro de Berlim, dividindo a antiga capital alemã.

A retirada da República Popular da China do Conselho de Segurança da ONU

O colapso da União Soviética, no mesmo contexto de derrocada do socialismo real no Leste europeu.

O recuo dos Estados Unidos em sua intenção, várias vezes reiteradas, de intervir militarmente no Oriente Médio.

O enrijecimento do regime castrista em Cuba, fechando suas fronteiras a mercadorias e a turistas estrangeiros.

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Um fato que chama a atenção dos estudiosos é que, a partir da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), amplia-se de maneira exponencial o número de civis, isto é, de não-combatentes atingidos em guerras, o que pode ser explicado, pelo menos em parte, pela incessante sofisticação das armas utilizadas.

Os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, além de terem atingido de maneira inédita centros simbólicos do poder norteamericano, também apontam para a globalização do terrorismo, a usar expedientes e estratégias até então quase sempre monopolizadas pelos Estados.

Armas químicas e bacteriológicas, com extraordinário poder de destruição de seres humanos, vegetais e animais, vieram à tona no século XX: na Guerra do Vietnã, por exemplo, durante a década de 60 do século passado, os norte-americanos foram acusados pelo uso do gás mostarda e do agente laranja, poderosas armas contra a natureza.

Por pressão dos EUA, que o acusaram de "incompetência administrativa", o brasileiro José Maurício Bustani foi recentemente afastado de suas funções de diretor-geral da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq); para muitos, em verdade, Bustani caiu por tentar fazer inspeção no Iraque de Saddam Hussein sem se submeter aos ditames de Washington.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a única forma de prevenir a humanidade dos efeitos devastadores de uma intoxicação em massa causada pela ação de vírus, bactérias ou gases letais é promover uma campanha mundial de vacinação, já que são conhecidos os possíveis agentes de uma guerra química.

A Caxemira é uma área disputada pela Índia e pelo Paquistão, questão antiga que, tendo origem no momento da independência desses dois países, pouco depois de finalizada a Segunda Guerra Mundial, permanece sem solução até os dias de hoje.

O governo autocrático da Índia, fortemente dominado pelos militares e historicamente vinculado às formas mais radicais de fundamentalismo religioso, sempre alimentou planos expansionistas, o que pressupõe não abrir mão de seu domínio sobre a Caxemira.

O Paquistão, o mais ocidentalizado dos países asiáticos, vive sob regime republicano parlamentar e, ao contrário da Índia, promove eleições periódicas e mantém uma longa tradição de poder civil, o que faz dos militares personagens políticos de importância secundária.

O elevado grau de tensão suscitado pela disputa em torno da Caxemira deriva do fato de a Índia, com o histórico apoio norte-americano, ter conseguido entrar no denominado "clube atômico", algo que desequilibra o quadro de guerra na região.

Para a maioria dos observadores da política internacional, a questão da Caxemira somente não gerou mais choques armados na região, há mais tempo, porque essa parte do continente asiático ficou à margem da Guerra Fria, provavelmente pela ausência de atrativos econômicos que pudessem interessar às grandes potências.