Questões sobre Urbanístico

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#Questão 34089 - Arquitetura, Urbanístico, FCC, 2012, TRT 6ª, Analista Judiciário

As áreas urbanas centrais são estratégicas para as políticas de renovação urbana, na medida em que estabelecem processos de gestão de ações integradas, públicas e privadas, com os propósitos de

Leia atentamente as alternativas abaixo e classifique-as como Verdadeiras (V) ou Falsas (F).

( ) Os chamados Planos de Conjunto, numa segunda-fase do urbanismo brasileiro (1930-1965), assistem ao aparecimento de ferramentas de zoneamento e levam em consideração boa parte da cidade e não somente uma parte dela. Procuram integrar assim todo o território municipal e buscam uma ligação maior entre o centro e os bairros.

( ) O Plano de Avenidas de Prestes Maia para São Paulo, elaborado em 1930, tratava sobre vários aspectos do sistema urbano, tais como as estradas de ferro e o metrô, continha uma legislação urbanística, e buscava o embelezamento urbano e a habitação. Entretanto, o destaque foi mesmo o plano de avenidas, que possuía um caráter monumental. Este pode ser considerado como um exemplo perfeito dos chamados Planos de Desenvolvimento Integrado, que caracterizam o período que vai de 1875 até 1930.

( ) Podemos destacar entre as principais características dos chamados Planos de Desenvolvimento Integrado (1965- 1971): o distanciamento entre as propostas contidas nos planos, por um lado, e as possibilidades de que essas propostas sejam efetivamente implementadas, por outro; o conflito entre propostas cada vez mais abrangentes, e estruturas administrativas cada vez mais segmentadas e especializadas; dificuldades e indefinições quanto à aprovação dos planos, uma vez que até então estes eram da alçada do Executivo e, a partir da incorporação de leis e recomendações das mais diversas naturezas, passaram a ser também da alçada do Legislativo.

( ) Segundo Flávio Villaça, “A terceira fase (Planos de Desenvolvimento Integrado) é marcada pela incorporação de outros aspectos aos planos, além daqueles estritamente físico-territoriais, tais como os aspectos econômicos e sociais. Quanto mais complexos e abrangentes tornavam-se os planos, mais crescia a variedade de problemas sociais nos quais se envolviam e com isso mais se afastavam dos interesses reais da classe dominante e portanto das suas possibilidades de aplicação”.

Marque a opção CORRETA:

Leia atentamente as afirmativas abaixo sobre os conceitos urbanísticos desenvolvidos e aplicados no Brasil, a partir do Séc. XIX até 1930.

I. Foram produzidos e aplicados, em sua maioria, planos provenientes da tradição europeia, e consistiam basicamente no alargamento de vias, erradicação de ocupações de baixa renda e degradadas localizadas nas áreas mais centrais. Consistiam de implementação de infra-estrutura e saneamento, além do ajardinamento de parques e praças. Todas essas melhorias, geralmente, se limitavam a intervenções pontuais em áreas específicas, na maioria das vezes no Centro da cidade.

II. Apesar do seu caráter amplo, esse “Plano De Embelezamento”, não previa abertura de novas avenidas, conectando partes importantes da cidade, geralmente tendo como consequência imediata a destruição de áreas consideradas degradadas, compostas pelos chamados “cortiços”.

III. As reformas deste período acabam por promover um acirramento das contradições urbanas já existentes, especialmente a estratificação social do espaço, contribuindo para isso a destruição de casas e cortiços, levando à intensificação da ocupação dos morros na área central. Os chamados Planos de Embelezamento acabam por gerar, de maneira geral, uma influência negativa das reformas sobre a classe mais empobrecida.

IV. A cultura cafeeira foi geradora de grande atividade urbanística durante o Séc. XIX e início do Séc. XX. Boa parte das capitais estaduais, principalmente do Nordeste Brasileiro, surgem ou se desenvolvem durante este período. As novas cidades deste período têm por características: regularidade de traçado (malha ortogonal), presença da praça central dominada pela igreja matriz. Esta imagem tornou-se a imagem típica de muitas cidades do interior brasileiro.

Considerando o exposto acima, pode-se inferir que

Quanto à questão da Sustentabilidade Urbana, leia atentamente as afirmativas abaixo:

I. As cidades que demonstram níveis mais elevados de renda tendem a gastar mais energia e gerar mais resíduos sólidos.

II. As cidades que demonstram níveis mais baixos de renda tendem a gastar mais energia e gerar mais resíduos sólidos.

III. O preço da água ofertada aos domicílios e às indústrias, na maioria das vezes, apresenta um custo mais baixo do que o custo real de obtenção, tratamento e distribuição deste insumo, em grande parte devido à subsídios governamentais. Como resultado, os consumidores finais têm pouco conhecimento da cadeia de tratamento e distribuição e, por consequência, nenhum incentivo para preservar os recursos hídricos.

IV. Particularmente, nas cidades dos países em desenvolvimento, a coleta inadequada de resíduos e as redes de esgotamento sanitário com seus ineficientes sistemas de manejo e destinação, não são as maiores causas da poluição urbana e de riscos para a saúde pública.

Da leitura acima, pode-se inferir que

Levando em consideração as estruturas urbanas e conceitos de Kevin Lynch, descritos em seu Livro, “A Imagem da Cidade”, leia atentamente as afirmativas abaixo:

I. Em seu Livro, Lynch afirma que as pessoas no geral, entendem a cidade ao seu redor de maneira consistente e previsível, formando mapas mentais utilizando-se de cinco elementos principais: Vias/Caminhos, Limites/Barreiras, Bairros, Nós/Pontos Nodais, Marcos.

II. Segundo Amos Rapoport, esses conceitos e estruturas se modificam a depender do usuário/observador. A noção de filtros culturais e a diferença entre o mundo real e o mundo percebido, bem como a própria velocidade e o modal de deslocamento modificam de maneira importante os elementos estruturais propostos por Lynch a depender do observador e das características circunstanciais deste.

III. Três grandes conceitos regem a percepção do ambiente urbano: a identidade, a estrutura e o significado. Apesar de não se aprofundar muito na noção específica de significado, dando mais ênfase aos outros dois conceitos, ele sustenta que um elemento urbano sempre tem um significado para o observador, ligado intrinsecamente ao seu caráter único (identidade), assumindo um papel importante dentro de uma estrutura urbana.

IV. O autor cunha um novo termo: a Imageabilidade (Imageability, em inglês). Toda a teoria e metodologia de Lynch e mesmo o conceito de imageabilidade estariam ligados ao conceito de legibilidade, identidade e orientação, uma vez que imagens de elementos que ele classifica como “fortes” seriam capazes de construir uma visão mais clara e mais estruturada da imagem da cidade.

Considerando o exposto acima, pode-se inferir que

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