Uma mulher com 28 anos de idade relatou episódios de mal...

Uma mulher com 28 anos de idade relatou episódios de mal-estar e escurecimento visual, seguidos de perda de consciência, desencadeados por esforços físicos. Segundo relato de familiares, esses episódios não se acompanhavam de liberação esfincteriana nem de convulsões tônico-clônicas. Em cada episódio, após cerca de 3 minutos, ela recobrava a consciência sem seqüelas. A paciente queixou-se, também, de dispnéia aos grandes esforços, associada a palpitações. No exame físico, ela estava acianótica, sem baqueteamento dos dedos, sem estase jugular, com ritmo cardíaco regular em três tempos (quarta bulha), com hiperfonese e desdobramento amplo de segunda bulha em foco pulmonar, sem sopros, com freqüência cardíaca de 98 bpm, com pressão arterial de 100 mm Hg × 70 mmHg, com os pulsos carotídeos, radiais e pediosos presentes, simétricos e normais. Sem outras particularidades. O eletrocardiograma convencional dessa paciente evidenciou ritmo sinusal, eixo do QRS desviado para a direita, importante sobrecarga ventricular direita. A sua radiografia de tórax mostrou área cardíaca normal, com abaulamento do arco da artéria pulmonar e aumento de calibre dos ramos pulmonares direito e esquerdo, arco aórtico de dimensão normal, hilos pulmonares sem congestão, seios costofrênicos livres.

Acerca desse caso clínico, julgue os seguintes itens.

As recentes evidências científicas mostram, com elevada freqüência, que as alterações no nível de consciência associadas ao principal diagnóstico apresentado pela paciente decorrem de taquicardia ventricular polimórfica do tipo helicoidal (torsade de pointes) sustentada.

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