Questões Concurso TJPE/PE

Não tivessem as palavras um peso decisivo na determinação e qualificação dos fatos, a ninguém ocorreria valer-se delas para mascarar a realidade.

Quem deseja ocultar a verdade de um fato supõe que este seja sensível às palavras, razão pela qual estas são convocadas para traduzir-lhe diante de todos.

O emprego discriminatório das palavras pode até trazer benefício à quem o faça, mas certamente não colabora para com a verdade dos fatos a elas submissos.

O caso dos prisioneiros políticos do Iraque, do Afeganistão ou de Guantánamo, traduz bem a camuflagem com que se apresenta as palavras, quando de seu interesse.

Nem por eufemismo deveria-se confundir a delicadeza das palavras com a má-fé que as habita, mormente quando utilizadas por quem lhes reconhece o peso decisivo.

I.

II.

III.

I e II.

II e III.

desconfia das palavras porque sabe que elas costumam trair aquilo que alguém deseja de fato dizer.

sabe que as palavras são inequívocas quanto ao sentido que trazem no dicionário e incorporam no uso político.

subestima a importância das palavras, uma vez que ela julga os fatos pelo que são, e não pelo que deles se diz.

superestima a importância das palavras, ao acreditar que elas devam ser utilizadas com certo eufemismo.

acredita que o poder das palavras pode ser usado para toldar a natureza do fato que estão nomeando.

O projeto reformulado por implicar atitude descriminatória no tocante a raças foi sancionado pelo presidente, o que o fez ser saudado com grande entusiasmo.

A assessoria negou que o dirigente obtem informações por meios considerados expúrios, mas se propôs a discutir a questão perante uma comissão técnica.

Propuseram que todas as sexta-feiras, impreterivelmente ao mesmo horário, o grupo faça uma apresentação detalhando o avanço semanal da pesquisa.

Havendo crido nos seus sócios, manifestou seu lado mais ingênuo, o que faz que o advogado do jovem crédulo alimente a pretensão de pugnar por sua inocência.

São problemas, evidentemente, de ordem institucionais, que devem ser evitados sob pena de a barbárie vir a se instalar irreprimível na organização.

A mãe sempre intervia nas discussões, mas os malentendidos entre o pai e o filho eram tão frequentes e tão excessivos, que um e outro já não dominavam a sua própria agressividade.

Com aquele jeito bonachão, a cada passo da viagem recaptulava a esplêndida experiência que tivera anteriormente, a ponto dos colegas pedirem que dispensasse as descrições.

Nesse processo de conscientização, são importantes o reconhecimento e respeito às diferenças, e como ele não as exercita só obstrói o crescimento do grupo.

Se muitas perdas advissem daquela decisão, ele as lamentaria, mas sem imputá-las jamais aos que denominava “guardiães da boa conduta alheia”.

Ao término do prazo de exceção, em que os processos não tiveram andamento, requereu nova acareação, com vistas a questionar o réu sobre as incongruências da anterior.