Questões Concurso SARAH

Leia o trecho a seguir sobre a fotografia e os novos meios de comunicação.

Nas primeiras décadas do século XXI a combinação de dois fatores modificou profundamente a relação das pessoas com a fotografia: a acessibilidade das câmeras digitais e o compartilhamento de fotografias na Internet. Com as câmeras compactas amadoras presentes tanto em telefones celulares como em câmeras profissionais e semiprofissionais, e a forte popularização da Internet e das redes sociais, uma grande camada da população passou a se expressar por meio delas, compartilhando conteúdos de todos os tipos, especialmente fotografias.

Adaptado de TARGA, Renato Simões. Fotografias Online: como o compartilhamento na Internet influencia a fotografia. São Paulo, 2010.

Com base no trecho, assinale a afirmativa que interpreta corretamente a nova função social da fotografia nas primeiras décadas do século XXI. 

Para Heinrich Wölfflin, o Renascimento Pleno se concentra no século XVI, tendo sido identificado por Giorgio Vasari como a arte de “estilo suave”, cuja pintura se destaca pelas seguintes características:

Leia a descrição a seguir sobre uma técnica de esculpir.

É o processo de escultura pelo qual de um bloco de material - mármore, granito, calcário, madeira, marfim, âmbar - se retira o que excede a figura, utilizando ferramentas próprias, sendo amplamente empregado para esculpir estátuas, relevos e ornamentos arquitetônicos.

O trecho descreve o procedimento denominado

Sobre as artes indígenas, leia o trecho a seguir.

Na avaliação das artes indígenas, o olhar ocidental privilegia as categorias de maior impacto visual, como a plumária ou os objetos rituais, e não considera as demais produções. No entanto, o fazer artístico indígena não recai exclusivamente sobre os ornatos de penas e as máscaras; objetos de uso cotidiano podem apresentar elaboração formal e estética adequada ao desempenho funcional. Nas sociedades indígenas os esforços criativos alcançam muitos domínios, pois o campo abrangido pela “arte” é amplo e se expressa de diferentes formas, das mais efêmeras pinturas corporais às duradouras edificações, incluindo artefatos de uso cotidiano e ritual, manifestações performáticas e musicais. Os artefatos e os grafismos, em particular, materializam redes de interação complexas, condensando laços, ações, emoções, significados e sentidos.

Adaptado de VELTHEM, Lucia Hussak Van, “Artes indígenas notas sobre a lógica dos corpos e dos artefatos” in Textos escolhidos de cultura e arte populares, Rio de Janeiro, v.7, n.1, 2010, p.59.

As afirmativas a seguir sintetizam corretamente a concepção de artes indígenas proposta no trecho, à exceção de uma. Assinale-a.

Para o antropólogo Kabengele Munanga, a expressão “arte negra no Brasil” deve ser substituída por “arte afro-brasileira”:

A arte afro-brasileira tornou-se uma das expressões da identidade brasileira, ou seja, uma das vertentes da arte brasileira, de modo que qualificá-la simplesmente de arte negra no Brasil seria cair num certo biologismo. Seria excluir dela todos os artistas que, independentemente de sua origem étnica e de suas opções expressivas, participam dela, por opção político-ideológica, religiosa, ou simplesmente por emoção estética no sentido universal da palavra.

MUNANGA, Kabengele. Arte afro-brasileira: o que é, afinal? In: PEDROSA, Adriano; CARNEIRO, Amanda; MESQUITA, André (orgs.). Histórias afro-atlânticas: antologia. São Paulo: Masp, 2022, p. 153.

Para o autor, o critério a ser adotado para qualificar uma obra de arte como “afro-brasileira” é