Questões Concurso Prefeitura de Campinas - SP

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Leia o texto para responder à questão.


Os animais sentem o luto?


    Mittens, o gato do nosso vizinho, era um aventureiro que gostava de entrar sorrateiramente na nossa casa sempre que surgia uma oportunidade, entre seus passatempos, pega-pegas diários com os outros gatos do quarteirão. Quando ele desapareceu, algumas semanas atrás, nossa gata começou a se comportar de um jeito diferente. Quase sempre quieta e majestosa, ela ficou mais dengosa, resmungando enquanto olhava pela janela. “Ela está de luto”, disse meu marido. Nós presumimos que Mittens estava morto. Será que a nossa gata “presumiu” a mesma coisa?

    Falar sobre animais e luto convida a inevitáveis acusações de antropomorfismo, aquele hábito tentador de projetar características humanas em animais não humanos. Mas, como explica Susana Monsó, filósofa e escritora, em Brincando de ser gambá: Como os animais entendem a morte, em tradução direta, nosso medo do antropomorfismo pode levar ao pecado oposto da “antropectomia” – a negação de que os animais apresentam características humanas. “Ambos os erros são igualmente graves”, escreve Monsó. “Ambos são descrições falsas da realidade”.

    Com o livro, também aprendi que o “brincar de gambá” do título envolve mais do que simplesmente ficar imóvel quando um gambá se sente ameaçado, “ele para de responder ao mundo e começa a salivar, urinar, defecar e expelir uma gosma verde de cheiro repugnante de suas glândulas anais”, escreve Monsó. Parece muito mais esforço do que apenas “brincar”: expelir uma gosma fedorenta é, sem dúvida, comprometer-se com a brincadeira.

    Alguns animais parecem de fato passar pelo luto, diz Monsó, referindo-se a girafas fêmeas que perambulam pela área onde um filhote morreu e a queixadas que limpam repetidas vezes o cadáver de uma companheira morta. Ela abre o livro com uma fotografia de um centro de resgate de chimpanzés: uma chimpanzé morta chamada Dorothy está sendo empurrada em um carrinho de mão por um grupo de seus companheiros chimpanzés, que estão estranhamente silenciosos enquanto olham para ela, aparentemente emocionados e solenes.

    Os chimpanzés estavam sofrendo? Será que eles sabiam que o que tinha acontecido com Dorothy um dia aconteceria com eles? Monsó apresenta seu livro em termos da “filosofia das mentes animais”. Ela sabe que, para leitores céticos, essa abordagem pode parecer difícil de engolir. Mas, ao final do livro, eu estava convencido de que muitos animais não humanos têm, de fato, um “conceito de morte”, mesmo que não seja necessariamente o mesmo que o nosso.


(Jennifer Szalai, The New York Times. Tradução de Renato Prelorentzou. O Estado de S.Paulo, 30.11.2024. Adaptado)

De acordo com informações do texto, o comportamento dos chimpanzés diante da morte de Dorothy pode ser interpretado como

Quadro clínico referente à questão.

Gestante de 27 anos, primigesta, com 34 semanas de gestação, comparece ao pronto-socorro com cefaleia intensa, visão turva e edema em membros inferiores, iniciado há 2 dias. Refere acompanhamento irregular do pré-natal, com apenas 4 consultas realizadas até o momento. Durante a gestação, ganhou, aproximadamente, 14 kg. No exame físico, apresenta pressão arterial de 170 x 110 mmHg, reflexos tendinosos exaltados, edema 2+/4+ em membros inferiores e dor em hipocôndrio direito à palpação.

Os exames laboratoriais apresentam:


• Proteinúria: 3 g/24h

• Creatinina sérica: 1,8 mg/dL

• TGO: 120 U/L (VR: < 40)

• Plaquetas: 90000/mm3


Ultrassonografia obstétrica: Feto em apresentação cefálica, líquido amniótico normal, peso estimado em 2300 g, fluxo doppler normal.
A conduta indicada nesse caso é:

Homem de 38 anos é atendido com o relato de dor ao redor do ouvido esquerdo, que é rapidamente seguida por fraqueza desse lado do rosto. Ao exame físico: pupilas isocóricas e fotorreagentes; motricidade ocular extrínseca normal; desvio de rima bucal para direita; há paralisia de músculos nas partes superior e inferior do lado esquerdo da face, mas a sensibilidade está intacta.
Considerando a principal hipótese diagnóstica, constitui a complicação mais comum nessa circunstância:

Adolescente de 15 anos de idade apresenta falta de ar e tosse ocasionais, muitas vezes após exercícios. Atualmente, ele se sente bem. Não há uso de medicamentos, nem quaisquer outros problemas médicos. O exame físico revela pulso de 70 bpm e frequência respiratória de 12/min. O exame do tórax é normal. O paciente está assintomático, no momento.
Qual dos seguintes é o teste diagnóstico mais preciso?

Mulher de 28 anos apresenta-se com o relato de disúria e corrimento vaginal há 3 dias. Ela é examinada para infecções sexualmente transmissíveis e tem o exame de VDRL negativo, mas com FTA-ABS (Fluorescent Treponemal Antibody Absorption) positivo.
A explicação mais provável para o caso descrito é de sífilis

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