Questões Concurso Câmara de Araraquara - SP

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Listagem de Questões Concurso Câmara de Araraquara - SP

No ano passado, Carlos, proprietário de uma confecção, observou que, ao iniciar tardiamente a produção de pijamas, não conseguiu atender o pedido que recebeu. Para evitar que esse problema acontecesse novamente, ele decidiu produzir, mesmo sem nenhum pedido solicitado, a maior quantidade de pijamas possíveis durante 52 dias. Inicialmente, sua confecção contava com 30 funcionários que trabalhavam 8 horas por dia e, após 17 dias de serviço, conseguiram produzir um total de 8.000 peças de pijamas. Percebendo que a quantidade de peças estava longe de atingir a demanda do ano anterior, ele resolveu contratar, temporariamente, 10 funcionários e aumentou a jornada de trabalho para 9 horas por dia. Considerando que a velocidade do serviço se manteve a mesma durante todo o tempo de produção, qual a quantidade de peças produzidas ao final dos 52 dias de serviço?

Ao saber que aconteceria em sua cidade uma competição de quem come a maior quantidade de hambúrgueres, Júlio se preparou, diariamente, durante um certo período de tempo para participar da disputa. No primeiro dia de preparação, ele comeu 4 hambúrgueres. Do segundo dia em diante, ele comeu, a cada dia que passou, 2 hambúrgueres a mais que o dia anterior, conseguindo comer um total de 130 hambúrgueres durante todos os dias que passou treinando. Sendo assim, qual a quantidade de hambúrgueres que Júlio comeu no último dia de treinamento?

Texto para responder à questão.

Há cidadãos neste país?

     Cabem, pelo menos, duas perguntas em um país onde a figura do cidadão é tão esquecida. Quantos habitantes, no Brasil, são cidadãos? Quantos nem sequer sabem que não o são?
    O simples nascer investe o indivíduo de uma soma inalienável de direitos, apenas pelo fato de ingressar na sociedade humana. Viver, tornar-se de um ser no mundo, é assumir, com os demais, uma herança moral, que faz de cada qual um portador de prerrogativas sociais. Direito a um teto, à comida, à educação, à saúde, à proteção contra o frio, a chuva, as intempéries; direito ao trabalho, à justiça, à liberdade e a uma existência digna.
    O discurso das liberdades humanas e dos direitos seus garantidores é, certamente, ainda mais vasto. Tantas vezes proclamado e repetido, tantas vezes menosprezado. É isso, justamente, o que faz a diferença entre a retórica e o fato. O respeito ao indivíduo é a consagração da cidadania, pela qual uma lista de princípios gerais e abstratos se impõem como um corpo de direitos concretos individualizados. A cidadania é uma lei da sociedade que, sem distinção, atinge a todos e investe cada qual com a força de se ver respeitado contra a força, em qualquer circunstância.
     A cidadania, sem dúvida, se aprende. É assim que ela se torna um estado de espírito, enraizado na cultura. É, talvez, nesse sentido, que se costuma dizer que a liberdade não é uma dádiva, mas uma conquista, uma conquista a se manter. Ameaçada por um cotidiano implacável, não basta à cidadania ser um estado de espírito ou uma declaração de intenções. Ela tem o seu corpo e os seus limites como uma situação social, jurídica e política. Para ser mantida pelas gerações sucessivas, para ter eficácia e ser fonte de direitos, ela deve se inscrever na própria letra das leis, mediante dispositivos institucionais que assegurem a fruição das prerrogativas pactuadas e, sempre que haja recusa, o direito de reclamar e ser ouvido.
     A cidadania pode começar por definições abstratas, cabíveis em qualquer tempo e lugar, mas para ser válida deve poder ser reclamada. A metamorfose dessa liberdade teórica em direito positivo depende de condições concretas, como a natureza do Estado e do regime, o tipo de sociedade estabelecida e o grau de pugnacidade que vem da consciência possível dentro da sociedade civil em movimento. É por isso que, desse ponto de vista, a situação dos indivíduos não é imutável, está sujeita a retrocessos e avanços. Os homens, pela sua própria essência, buscam a liberdade. Não a procuram com a mesma determinação porque o seu grau de entendimento do mundo não é o mesmo. As sociedades, pela sua própria história, são mais ou menos abertas às conquistas do homem. 


(SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. 7. ed. São Paulo: Edusp, 2007. p. 19. Adaptado.)
Em relação às informações do texto, analise as afirmativas a seguir.

I. O texto sugere uma reflexão profunda de cidadania, independente de sua aplicabilidade na sociedade.
II. Para o autor, uma parcela da população não tem acesso a seus direitos ou não tem conhecimento sobre eles.
III. A cidadania envolve os direitos e a sua aplicação plena. No entanto, não é para todos os moradores do Brasil, pois nem todos são cidadãos.

Está correto o que se afirma em

Texto para responder à questão.

Há cidadãos neste país?

     Cabem, pelo menos, duas perguntas em um país onde a figura do cidadão é tão esquecida. Quantos habitantes, no Brasil, são cidadãos? Quantos nem sequer sabem que não o são?
    O simples nascer investe o indivíduo de uma soma inalienável de direitos, apenas pelo fato de ingressar na sociedade humana. Viver, tornar-se de um ser no mundo, é assumir, com os demais, uma herança moral, que faz de cada qual um portador de prerrogativas sociais. Direito a um teto, à comida, à educação, à saúde, à proteção contra o frio, a chuva, as intempéries; direito ao trabalho, à justiça, à liberdade e a uma existência digna.
    O discurso das liberdades humanas e dos direitos seus garantidores é, certamente, ainda mais vasto. Tantas vezes proclamado e repetido, tantas vezes menosprezado. É isso, justamente, o que faz a diferença entre a retórica e o fato. O respeito ao indivíduo é a consagração da cidadania, pela qual uma lista de princípios gerais e abstratos se impõem como um corpo de direitos concretos individualizados. A cidadania é uma lei da sociedade que, sem distinção, atinge a todos e investe cada qual com a força de se ver respeitado contra a força, em qualquer circunstância.
     A cidadania, sem dúvida, se aprende. É assim que ela se torna um estado de espírito, enraizado na cultura. É, talvez, nesse sentido, que se costuma dizer que a liberdade não é uma dádiva, mas uma conquista, uma conquista a se manter. Ameaçada por um cotidiano implacável, não basta à cidadania ser um estado de espírito ou uma declaração de intenções. Ela tem o seu corpo e os seus limites como uma situação social, jurídica e política. Para ser mantida pelas gerações sucessivas, para ter eficácia e ser fonte de direitos, ela deve se inscrever na própria letra das leis, mediante dispositivos institucionais que assegurem a fruição das prerrogativas pactuadas e, sempre que haja recusa, o direito de reclamar e ser ouvido.
     A cidadania pode começar por definições abstratas, cabíveis em qualquer tempo e lugar, mas para ser válida deve poder ser reclamada. A metamorfose dessa liberdade teórica em direito positivo depende de condições concretas, como a natureza do Estado e do regime, o tipo de sociedade estabelecida e o grau de pugnacidade que vem da consciência possível dentro da sociedade civil em movimento. É por isso que, desse ponto de vista, a situação dos indivíduos não é imutável, está sujeita a retrocessos e avanços. Os homens, pela sua própria essência, buscam a liberdade. Não a procuram com a mesma determinação porque o seu grau de entendimento do mundo não é o mesmo. As sociedades, pela sua própria história, são mais ou menos abertas às conquistas do homem. 


(SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. 7. ed. São Paulo: Edusp, 2007. p. 19. Adaptado.)
Conforme o contexto a seguir, assinale a alternativa cuja palavra sublinhada apresenta a significação correta.

Sabe-se que a elaboração de correspondências, protocolos circulares e ofícios requer conhecimentos de redação oficial, padronização e coerência. Assim sendo, as correspondências oficiais devem, EXCETO:

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