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Questões de Vigilância Sanitária / Política de Saúde / Serviço Único de Saúde - SUS da FCC

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Nível de Escolaridade

Listagem de Questões de Vigilância Sanitária / Política de Saúde / Serviço Único de Saúde - SUS da FCC

#Questão 39165 - Vigilância Sanitária / Política de Saúde / Serviço Único de Saúde - SUS, Políticas de Saúde, FCC, 2014, SABESP/SP, Enfermeiro do Trabalho

De acordo com as Diretrizes para Organização das Redes de Atenção à Saúde do SUS, observa-se no relato que ocorreu

A) respeito aos princípios e diretrizes do SUS quanto à descentralização na gestão dos serviços e falhas quanto à integralização.

B) uma interferência da equipe da Saúde da Família na organização da Saúde Mental, não havendo a pactuação prévia do nível primário com o secundário.

C) a interferência da equipe de generalistas na equipe de especialistas, ferindo o principio da regionalização e hierarquização proposto pelo SUS.

D) uma quebra na verticalização da articulação entre os diferentes níveis de atenção, com a inexistência do encaminhamento do Sr. X para o nível secundário do sistema de saúde.

E) a aproximação das equipes da Saúde da Família e de Saúde Mental, facilitando/qualificando o processo de referência e contrarreferência, ao estimular o contato entre generalista e especialista.

#Questão 39166 - Vigilância Sanitária / Política de Saúde / Serviço Único de Saúde - SUS, Políticas de Saúde, FCC, 2014, SABESP/SP, Enfermeiro do Trabalho

Ao analisar o relato, no contexto da Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS, observa-se que

A) o grupo conseguiu trabalhar de acordo com o modo de gestão da Política Nacional de Humanização que é centrado no trabalho em equipe, na construção coletiva (planeja quem executa) e em colegiados que garantem o compartilhamento do poder, a coanálise, a codecisão e coavaliação.

B) as ações coletivas apresentaram um enorme potencial de transformação na prática das equipes de atenção básica, implantando-se o novo modelo verticalizado, com as equipes trabalhando em uma única direção proposta pelo líder de equipe.

C) a equipe fugiu da missão e valores traçados na Estratégia (Projeto) Saúde da Família, não compreendendo que a unidade básica de saúde deve priorizar as consultas, vacinas, curativos e outras ações adstritas à sua área de abrangência.

D) o resultado positivo do trabalho foi uma exceção à regra, porque a atenção básica não é um espaço privilegiado para a construção de um SUS humanizado, por lidar com problemas altamente complexos do cotidiano das pessoas e utilizar poucos equipa mentos e recursos.

E) esse tipo de trabalho é efêmero e não inerente às atividades dos profissionais da saúde, pois a longo prazo, o Sr. X desejará uma prática clínica centrada na doença com definição do tratamento, resolução das queixas relatadas e ajuda da equipe da Saúde da Família, e não de outras equipes e/ou entidades da comunidade.

#Questão 40067 - Vigilância Sanitária / Política de Saúde / Serviço Único de Saúde - SUS, Geral, FCC, 2014, TRT 2ª, Analista Judiciário

Analisando as descrições das medidas de proteção vacinal dos trabalhadores do Tribunal, o enfermeiro identificou a necessidade de atualização sobre as indicações da vacina contra Hepatite B. Segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, dentre as indicações atualizadas em 2013, incluem-se:

A) todas as pessoas até 69 anos; gestantes e puérperas; transplantados e doadores de órgãos sólidos e medula óssea; potenciais receptores de múltiplas transfusões sanguíneas ou politransfundidos.

B) comunicantes domiciliares de portador crônico do vírus da Hepatite B; usuários de drogas; portadores de doença sexualmente transmissível e não transmissível; policiais e bombeiros civis; vítimas de acidentes com materiais biológicos; doadores irregulares de sangue.

C) caminhoneiros; carcereiros de delegacias e penitenciárias; podólogos e manicures; tatuadores; profissionais que exerçam atividade na área da saúde, preferencialmente nos cursos de graduação, do setor público ou privado.

D) indivíduos com nefropatias crônicas, ou não dializados, ou não acometidos por síndromes nefróticas; portadores de hepatopatias agudas e do vírus de Hepatite C.

E) profissionais com risco de exposição a sangue de portadores de Hepatite A ou B ou C ou D; pessoas com práticas homo ou bissexuais; pessoas infectadas pelo HIV e imunocomprometidos; todas as pessoas até 79 anos.

#Questão 40069 - Vigilância Sanitária / Política de Saúde / Serviço Único de Saúde - SUS, Geral, FCC, 2014, TRT 2ª, Analista Judiciário

O aumento repentino de trabalhadores com alterações gastrointestinais atendidos no ambulatório motivou o enfermeiro à investigação para interromper a transmissão e evitar a ocorrência de novos casos. Com base no Guia de Vigilância Epidemiológica/Ministério da Saúde, elaborou o roteiro de investigação de epidemia ou surto, elencando aspectos relevantes como a

A) confirmação do diagnóstico da doença: significa verificar se a suspeita diagnóstica inicial enquadra-se na definição de caso suspeito ou confirmado da doença em questão, à luz dos critérios definidos pelo sistema de vigilância epidemiológica.

B) confirmação da existência de epidemia ou surto: implica em estabelecer o diagnóstico da doença e do estado epidêmico, caracterizada pela ocorrência de um número frequente de casos em dado momento e lugar. A confirmação decorre da comparação dos coeficientes de prevalência que equivale ao número de casos da doença com os usualmente verificados na mesma população.

C) caracterização da epidemia: significa analisar algumas características da doença e responder questões relativas à sua distribuição no tempo. Como o período de incubação das doenças é constante, a curva epidêmica da distribuição dos casos ocorridos durante o período endêmico expressa a dispersão dos períodos de incubação individual, em torno de uma mediana na qual os casos estão agrupados.

D) formulação de hipóteses preliminares: visa determinar a fonte de infecção, o período de exposição dos casos, o modo de transmissão, a população exposta a um maior risco e o agente etiológico. A comprovação da hipótese sobre a fonte de infecção e modo de transmissão é confirmada quando não houver diferença estatisticamente significante na taxa de ataque de expostos e não expostos, e se outro modo de transmissão determinar a ocorrência de casos com mesma distribuição por sexo, faixa etária, localidade geográfica e dimensão temporal.

E) busca ativa de casos: objetiva reconhecer e investigar casos distintos no espaço geográfico, com ampla abrangência, mesmo na ausência de suspeita da existência de contatos ou de fonte de contágio ativa.

#Questão 37678 - Vigilância Sanitária / Política de Saúde / Serviço Único de Saúde - SUS, Sistema Único de Saúde (SUS), FCC, 2013, TRT 15ª, Analista Judiciário

A diretoria do sindicato de trabalhadores na defesa dos direitos desse segmento, solicitou esclarecimentos para o Assistente Social sobre a atuação do Sistema Único de Saúde na saúde do trabalhador. O profissional destaca que

A) a legislação é clara ao estabelecer que a saúde do trabalhador que está sob a atribuição da esfera pública, são as atividades destinadas, exclusivamente, às ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, responsabilizando as empresas pela recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores, submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.

B) o trabalhador e a sua respectiva entidade sindical e as empresas têm o direito de receber informações sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional.

C) o próprio trabalhador está impedido de participar dos processos de normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas, pois esta é uma responsabilidade da própria empresa e é fiscalizada pelos sindicatos patronais.

D) se configura como um direito do trabalhador, a revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho. No entanto, sua elaboração deve ser realizada pela Superintendência Regional do Trabalho sem envolvimento das entidades sindicais, pois cabe a estas a fiscalização no momento de sua aplicação.

E) nas situações em que houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores, cabe ao próprio trabalhador requerer à empresa a interdição de máquina. O sindicato dos trabalhadores deve se isentar dessa responsabilidade, pois está garantido na legislação, requerer ao órgão competente a interdição, quando for o caso de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho.

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