Listagem de Questões sobre Geral
São características que levam a suspeita de comercialização de carne bovina clandestina.
Presença de linfonodos nos cortes de carne.
Ausência de refrigeração dos quartos, cortes e principalmente das vísceras.
Em cortes com osso ou sem padronização, dificultando ao consumidor o reconhecimento da peça.
A presença da carimbagem oficial do Serviço de Inspeção em pelo menos quatro locais do quarto traseiro.
Cortes sem embalagem a vácuo, contrariando a Portaria 304 de âmbito federal.
Segundo o manual Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, publicado em 2006, todas afirmativas abaixo estão corretas, EXCETO:
As embalagens de agrotóxicos que possuem como componentes químicos os pesticidas (inseticidas, fumigantes, rodenticidas, herbicidas e fungicidas) são componentes industriais potencialmente perigosos presentes nos resíduos sólidos urbanos.
O risco para o meio ambiente é a probabilidade da ocorrência de efeitos adversos ao meio ambiente, decorrentes da ação de agentes físicos, químicos ou biológicos, causadores de condições ambientais potencialmente perigosas que favoreçam a persistência, disseminação e modificação desses agentes no ambiente.
Como componentes industriais presentes nos resíduos urbanos, destacam-se: Escherichia coli, Klebsiella sp., Enterobacter sp., Proteus sp., Staphylococcus sp., Enterococus, Pseudomonas sp., Bacillus sp., Candida sp., que pertencem à microbiota normal humana.
Resíduos de fontes especiais classificados como de saúde, tem origem em qualquer atividade de natureza médico-assistencial humana ou animal - clínicas odontológicas, veterinárias, farmácias, centros de pesquisa - farmacologia e saúde, medicamentos vencidos, necrotérios, funerárias, medicina legal e barreiras sanitárias.
Risco à saúde é a probabilidade da ocorrência de efeitos adversos à saúde relacionados com a exposição humana a agentes físicos, químicos ou biológicos, em que um indivíduo exposto a um determinado agente.
Sobre as doenças bacterianas de origem alimentar (infecções e intoxicações), marque a opção INCORRETA.
Fezes de animais de estimação, especialmente os que apresentam diarréia, podem conter Salmonella e as pessoas em contato com estes animais podem ser contaminadas e contaminar a outras se não adotarem medidas rígidas de higiene (lavar as mãos com sabonete). Répteis são hospedeiros em potencial para a Salmonella e as pessoas devem lavar as suas mãos imediatamente após manusear estes animais mesmo que o réptil seja saudável.
Shigella é um germe que causa uma doença intestinal infecciosa (chamada “shigelose” ou “disenteria”). Essa doença pode ser tratada e a maioria das pessoas melhora rapidamente. A diarréia intensa pode causar desidratação, um quadro perigoso para crianças pequenas, pessoas idosas e doentes crônicos. Em raros casos, o germe pode causar problemas em outras partes do corpo. Animais domésticos comuns, animais de fazenda e animais silvestres não transmitem esses germes, apenas seres humanos e macacos podem transmiti-los.
O modo de transmissão do Vibrio paraheamolyticus é pela ingestão de produtos do mar crus ou mal cozidos ou por contaminação cruzada no preparo de alimentos ou pela higienização dos alimentos com água do mar. A permanência em temperatura ambiente por um determinado período permite a multiplicação dos organismos no alimento na dose infectiva que causa a doença.
Embora as bactérias elaboradoras de toxinas também sejam usualmente ingeridas, a patogenicidade só se expressa através de uma etapa infecciosa “in vivo”. A produção de altas doses de toxinas não depende do tipo de contaminação do alimento e das condições oferecidas para a multiplicação dos microrganismos como, por exemplo, Clostridium botulinum, Staphylococcus aureus e Bacillus cereus.
As enterotoxinas A, B, C1, C2, D e E produzidas por Staphylococcus aureus, apresentam natureza protéica e são termoestáveis (suportam 30 minutos em água em ebulição sem desnaturar). Sendo reservatório, o homem e outros animais de sangue quente, com presença na mucosa nasal, garganta, cabelo e pele de mais de 50% das pessoas. No Brasil, há citação da sua presença em 35 a 100% dos manipuladores de alimentos em indústrias e hospitais.
O sushi e sashimi por serem pratos preparados com pescado cru são considerados produtos altamente perecíveis, não só porque são consumidos in natura, apenas ligeiramente resfriado, mas também pelos aspectos higiênico-sanitários envolvidos na sua preparação e conservação, os quais exigem cuidados e conhecimento. Segundo os padrões microbiológicos da legislação brasileira (Resolução nº 12, de 02 de janeiro de 2001, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde) para o grupo de alimentos prontos de cozinhas, restaurantes e similares em que estão incluídos pescados crus, os grupos ou microrganismos que DEVEM ser pesquisados são:
coliformes a 45oC; estafilococos coagulase positiva; Vibrio parahaemolyticus e Salmonella sp;
Bacillus cereus; estafilococos coagulase positiva; Listeria monocytogenes e Salmonella sp;
Bacillus cereus; estafilococos coagulase positiva; Vibrio parahaemolyticus e clostrídio sulfito redutor a 460C;
Bacillus cereus; estafilococos coagulase positiva; Vibrio parahaemolyticus e Pseudomonas aeruginosa;
coliformes a 45oC, estafilococos coagulase positiva, Vibrio parahaemolyticus e Pseudomonas aeruginosa.
Dentro da epidemiologia, é importante ao profissional da área de saúde conhecer a história natural das doenças para que ele possa planejar e executar as ações de prevenção e controle necessárias. Entre as ações preventivas que podem ser utilizadas estão as de níveis primário e secundário, que correspondem, respectivamente, a:
controle de vetores e higiene pessoal;
higiene pessoal e tratamento de doentes;
higiene pessoal e imunização;
imunização e diagnóstico;
controle de vetores e tratamento de doentes.
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