Questões de Relações Públicas do ano 2006

A esquematização, em que as qualidades do outro são reduzidas a uma só, é o único tipo de estereótipo que não exerce influência sobre a opinião pública.

A identificação, subdividida em introjeção, projeção e rejeição, é um dos principais mecanismos para a compreensão dos relacionamentos sociais e da formação da opinião, do ponto de vista psicológico.

A idealização faz que o grupo social cristalize a opinião favorável em relação ao seu oposto e a opinião negativa em relação a si próprio, denotando baixa auto-estima do grupo.

Embora impactante no início, a penetração do estereótipo em termos psicológicos é pequena, já que se dilui rapidamente ao longo de curto período de tempo.

Acontecimentos históricos, como a onda de ataques criminosos ocorridos no Brasil em 2006, podem influenciar a opinião pública e induzir a aceitação de novas maneiras de resolver os problemas.

Com base nos acontecimentos históricos, o indivíduo, em nome da segurança, esconde suas opiniões latentes e descarta novas maneiras de resolver os problemas.

Durante momentos de guerras e revoluções, a opinião pública não abre mão de seus pressupostos de racionalidade e objetividade na formação de correntes de opinião.

Os acontecimentos históricos influenciam de modo geral a sociedade como um todo, já o indivíduo, particularmente, fica isento dessa influência por se resguardar em suas convicções pessoais.

Em comunidade, compreendida como um grupo de solidariedade institucional, o cidadão possui mais dificuldade em obter apoio às opiniões individuais.

Nas sociedades com grande mobilidade social, também se verifica grande propensão às mudanças de opinião.

O grau de urbanização da sociedade faz que os moradores do campo tenham uma opinião dinâmica, comparadas aos habitantes da periferia dos grandes centros urbanos.

Ao se analisar a formação da opinião em uma determinada sociedade, é preciso desconsiderar a estrutura de classe social e se fixar em aspectos como a idade e o grau de instrução da população.

Por muito tempo, a opinião não era valorizada na sociedade, pois se aproximava das crenças. Ao contrário, a ciência era capaz de apontar a verdade e deveria ser valorizada.

Ao surgir, no período da Revolução Francesa, o conceito de opinião pública caracterizou-se por abranger todas as camadas e extratos sociais, que puderam exprimir a revolta contra o rei.

No século XIX, a opinião pública perdeu importância e espaço de discussão devido à atuação não-comprometida com a verdade dos meios de comunicação de massa, que passaram a se organizar empresarialmente.

Atualmente, predomina o entendimento de que opinião pública é o resultado das pesquisas de opinião.

1.

2.

3.

4.