Questões de Psicologia da UECE

I, II e III

II e V

III, IV e V

I, III e V

Clínico e psicodinâmico; motivação e aptidões do paciente para a psicoterapia; condições de vida do paciente

Conjunto de queixas sobre a infância; síntese qualitativa das relações parentais; motivação para o trabalho terapêutico

Eixo focal; capacidade de adaptação a situações crísicas; disposição para tentar mudanças

Sintomas principais que motivam a consulta; lembranças marcantes da infância; significações existenciais dos desejos insatisfeitos.

Nesse tipo de família a coalizão parental varia de momentos de dominação-submissão a outros de luta pelo poder. Os filhos alternam aceitação e desafio do controle parental.

Freqüentemente apresentam pessoas com transtornos de comportamento, a coalizão parental não é eficaz: ambos os pais se sentem ineficazes para seguir regras e habitualmente brigam pelo controle dos filhos

São famílias inflexíveis, com pouca diferenciação individual e ineficazes ao enfrentarem problemas de desenvolvimento ou situacionais. A estrutura de poder é mal definida, a comunicação não é clara.

São famílias formadas por indivíduos competentes e sem doença, mas freqüentemente observa-se um ambiente mais tenso, e sofrimento em alguns membros da família, depressão ou manifestação psicossomáticas nas mães.

A teoria de Sheldon, fortemente influenciada por Jung, identifica três tipos primários no cerne da personalidade: introversão-extroversão, neuroroticis- mo e psicoticismo. Essas tendências seriam geneticamente determinadas.

Sheldon acreditava que as pessoas com certos tipos de corpo desenvolvem tipos específicos de personalidade. Acreditava que as características físicas determinam em que as pessoas são boas e o que elas buscam.

Sheldon acreditava que o comportamento é modelado por circunstâncias extremamente complexas a partir da forma como os indivíduos se organizam socialmente em grupos. As pessoas estruturam suas personalidades observando o que os outros fazem.

Para Sheldon a personalidade desenvolve-se durante a infância, à medida que são resolvidos conflitos entre forças internas e externas à mente. Nesse sentido, a família produzirá tipologias específicas para as quais os indivíduos desenvolvem estratégias adaptativas.

De acordo com Adler, nossos objetivos de vida fornecem a fonte para nossa motivação, especialmente os que tenham o intuito de obter segurança e de superar sentimentos de inferioridade. Adler acreditava que quase todas as pessoas sofriam de um complexo de inferioridade, sentimentos profundos de inadequação provenientes da infância.

Para Adler, o conceito de inveja do pênis refletiria os sentimentos e inferioridade cultural das mulheres e não da inferioridade biológica. Adler sugeria que o termo "inveja do pênis" fosse substituído por "inveja do poder. Sustentava que alguns homens desenvolviam inveja do útero, o desejo de dar a luz e cuidar de um bebê.

A contribuição mais original de Adler é a idéia de inconsciente coletivo. Acreditava que todas as pessoas são o produto básico de duas forças: histórias individuais e experiências compartilhadas com toda a raça humana por toda a sua existência. Em sua visão, todos herdam o mesmo inconsciente coletivo.

Para Adler, todos nós temos uma direção inata e positiva para a auto-realização. Acreditava que podemos e devemos investir em nossos sentimentos internos para nos guiar em direção da saúde mental e da felicidade. Para isso, devemos estar congruentes entre o que pensamos de nós mesmos e o que fazemos.