Questões de Psicologia da Dom Cintra

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Listagem de Questões de Psicologia da Dom Cintra

os indígenas raciocinam segundo um paradigma fetichista, ao passo que as sociedades complexas repudiam as crenças do imaginário popular

Duas psicólogas, lotadas em diferentes Distritos Sanitários Especiais Indígenas – DSEIs –, conversam. Maria, cujo local de trabalho é vizinho a uma cidade-dormitório, afirma: “Nosso Serviço de Atenção à Crise está sempre cheio de gente!”. Ao que retruca Ana: “Não entendo. Nós, que estamos quase grudados a uma aldeia Caiapó, também criamos esse serviço, mas o desativamos, porque quase ninguém o procurava”. Com base na leitura de Dell’Acqua e Mezzina, a diferença relatada pelas interlocutoras pode ser assim compreendida:

Os relatórios de conferências e documentos relativos à saúde das comunidades indígenas valorizam a existência de pajés, benzedeiras, raizeiras, parteiras, pegadores de ossos e outros... Nesse sentido, sugerem que os Distritos Sanitários Especiais Indígenas – DSEIs – incorporem as medicinas nativas, adotando uma perspectiva transdisciplinar. Segundo Viveiros de Castro, tal recomendação enfrenta a seguinte dificuldade:

Luiz Fuganti ressalta os riscos ético-políticos presentes no uso indiscriminado, nas discussões sobre a humanização em saúde, do termo diferença. Segundo o autor, quando entendida como identidade – seja de indivíduo, grupo, movimento, minoria, povo – , a diferença pode se tornar instrumento de expansão do:

Dois integrantes da equipe de profissionais de uma Casa de Saúde do Índio, Marcos e Valdete, conversam sobre a semelhança que constatam entre os guaranis. Diz Marcos: “Tratase, evidentemente, de uma consciência coletiva”. Ao que Valdete retruca: “De modo algum! Deve-se a um contágio imitativo”. As perspectivas sociológicas adotadas pelos interlocutores correspondem, respectivamente, a:

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