Questões de Língua Portuguesa da SELECON

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Listagem de Questões de Língua Portuguesa da SELECON

Leia o texto a seguir:


Rússia anuncia vacina contra o câncer, e prevê distribuição gratuita em 2025


Avanço tecnológico inclui mRNA e vírus oncolíticos desenvolvidos por centros de pesquisa russos


    A Rússia anunciou o desenvolvimento de uma vacina mRNA contra o câncer, que será disponibilizada gratuitamente aos pacientes no país. Segundo o diretor-geral do Centro Nacional de Pesquisa Radiológica do Ministério da Saúde da Rússia, Andrey Kaprin, o lançamento para uso geral está previsto para o início de 2025. A informação foi divulgada pela agência estatal TASS nesta semana.

    O desenvolvimento é resultado de esforços conjuntos entre centros de pesquisa, incluindo o Centro Nacional de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya. De acordo com Alexander Gintsburg, diretor do Gamaleya, os testes pré-clínicos da vacina já demonstraram eficácia na supressão do desenvolvimento de tumores e no potencial controle de metástases.

    A abordagem mRNA utiliza a análise genética individual para criar vacinas personalizadas que programam o sistema imunológico a identificar e destruir células cancerígenas. Esse método analisa o perfil mutacional do tumor (neoantígenos) e projeta vacinas direcionadas, permitindo um combate específico a cada tipo de tumor.

    Além disso, o país estuda uma frente de vacinas oncolítica chamada de EnteroMix, desenvolvida em colaboração com o Instituto Engelhardt. Ela utiliza um conjunto de quatro vírus não patogênicos capazes de destruir células malignas e, ao mesmo tempo, ativar a imunidade antitumoral do paciente. De acordo com o Centro Nacional de Pesquisa Radiológica, os estudos pré-clínicos do EnteroMix já foram concluídos, confirmando sua segurança e eficácia.

    Os cientistas russos informam que os testes clínicos e o recrutamento de pacientes para as fases iniciais do EnteroMix começarão entre o final de 2024 e o início de 2025. Enquanto isso, a vacina mRNA avança para os testes finais de eficácia e deve ser liberada ao público em 2025.



Fonte: https://www.jb.com.br/mundo/2024/12/1053478-russia-anuncia-vacinacontra-o-cancer-e-preve-distribuicao-gratuita-em-2025.html. Acesso em 27/12/2024

No texto, predomina uma das funções da linguagem, que é a: 

Leia o texto a seguir:


O céu ameaça a terra


Meninos e meninas do povo ikolen-gavião, de Rondônia, sentamse à noite ao redor da fogueira e olham o céu estrelado. Estão maravilhados, mas têm medo: um velho pajé acaba de contar como, antigamente, o céu quase esmagou a Terra.


Era muito antes dos avós dos avós dos meninos, era no começo dos tempos. A humanidade esteve por um fio: podia ser o fim do mundo. Nessa época, o céu ficava muito longe da Terra, mal dava para ver seu azul.


Um dia, ouviu-se trovejar, com estrondo ensurdecedor. O céu começou a tremer e, bem devagarinho, foi caindo, caindo. Homens, mulheres e crianças mal conseguiam ficar em pé e fugiam apavorados para debaixo das árvores ou para dentro de tocas. Só coqueiros e mamoeiros seguravam o céu, servindo de esteios, impedindo-o de colar-se à Terra. Talvez as pessoas, apesar do medo, estivessem experimentando tocar o céu com as mãos...


Nisso, um menino de 5 anos pegou algumas penas de nambu, "mawir" na língua tupi-mondé dos índios ikolens, e fez flechas. Crianças dos ikolens não podem comer essa espécie de nambu, senão ficam aleijadas. Era um nambu redondinho, como a abóbada celeste.


O céu era duríssimo, mas o menino esperto atirou suas flechas adornadas com plumas de mawir. Espanto e alívio! A cada f lechada do garotinho, o céu subia um bom pedaço. Foram três, até o céu ficar como é hoje.


Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/3165/o-ceu-ameaca-a-terra. Acesso em 27/12/2024. Texto adaptado

A personagem principal da história é/são:

Leia o texto a seguir:


Rússia anuncia vacina contra o câncer, e prevê distribuição gratuita em 2025


Avanço tecnológico inclui mRNA e vírus oncolíticos desenvolvidos por centros de pesquisa russos


    A Rússia anunciou o desenvolvimento de uma vacina mRNA contra o câncer, que será disponibilizada gratuitamente aos pacientes no país. Segundo o diretor-geral do Centro Nacional de Pesquisa Radiológica do Ministério da Saúde da Rússia, Andrey Kaprin, o lançamento para uso geral está previsto para o início de 2025. A informação foi divulgada pela agência estatal TASS nesta semana.

    O desenvolvimento é resultado de esforços conjuntos entre centros de pesquisa, incluindo o Centro Nacional de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya. De acordo com Alexander Gintsburg, diretor do Gamaleya, os testes pré-clínicos da vacina já demonstraram eficácia na supressão do desenvolvimento de tumores e no potencial controle de metástases.

    A abordagem mRNA utiliza a análise genética individual para criar vacinas personalizadas que programam o sistema imunológico a identificar e destruir células cancerígenas. Esse método analisa o perfil mutacional do tumor (neoantígenos) e projeta vacinas direcionadas, permitindo um combate específico a cada tipo de tumor.

    Além disso, o país estuda uma frente de vacinas oncolítica chamada de EnteroMix, desenvolvida em colaboração com o Instituto Engelhardt. Ela utiliza um conjunto de quatro vírus não patogênicos capazes de destruir células malignas e, ao mesmo tempo, ativar a imunidade antitumoral do paciente. De acordo com o Centro Nacional de Pesquisa Radiológica, os estudos pré-clínicos do EnteroMix já foram concluídos, confirmando sua segurança e eficácia.

    Os cientistas russos informam que os testes clínicos e o recrutamento de pacientes para as fases iniciais do EnteroMix começarão entre o final de 2024 e o início de 2025. Enquanto isso, a vacina mRNA avança para os testes finais de eficácia e deve ser liberada ao público em 2025.



Fonte: https://www.jb.com.br/mundo/2024/12/1053478-russia-anuncia-vacinacontra-o-cancer-e-preve-distribuicao-gratuita-em-2025.html. Acesso em 27/12/2024

Considerando as suas características discursivas, a linguagem empregada e o suporte onde foi publicado, infere-se que o texto anterior foi produzido tendo em vista um determinado público, que são os:

Leia o texto a seguir:


O céu ameaça a terra


Meninos e meninas do povo ikolen-gavião, de Rondônia, sentamse à noite ao redor da fogueira e olham o céu estrelado. Estão maravilhados, mas têm medo: um velho pajé acaba de contar como, antigamente, o céu quase esmagou a Terra.


Era muito antes dos avós dos avós dos meninos, era no começo dos tempos. A humanidade esteve por um fio: podia ser o fim do mundo. Nessa época, o céu ficava muito longe da Terra, mal dava para ver seu azul.


Um dia, ouviu-se trovejar, com estrondo ensurdecedor. O céu começou a tremer e, bem devagarinho, foi caindo, caindo. Homens, mulheres e crianças mal conseguiam ficar em pé e fugiam apavorados para debaixo das árvores ou para dentro de tocas. Só coqueiros e mamoeiros seguravam o céu, servindo de esteios, impedindo-o de colar-se à Terra. Talvez as pessoas, apesar do medo, estivessem experimentando tocar o céu com as mãos...


Nisso, um menino de 5 anos pegou algumas penas de nambu, "mawir" na língua tupi-mondé dos índios ikolens, e fez flechas. Crianças dos ikolens não podem comer essa espécie de nambu, senão ficam aleijadas. Era um nambu redondinho, como a abóbada celeste.


O céu era duríssimo, mas o menino esperto atirou suas flechas adornadas com plumas de mawir. Espanto e alívio! A cada f lechada do garotinho, o céu subia um bom pedaço. Foram três, até o céu ficar como é hoje.


Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/3165/o-ceu-ameaca-a-terra. Acesso em 27/12/2024. Texto adaptado

“Homens, mulheres e crianças mal conseguiam ficar em pé e fugiam apavorados para debaixo das árvores ou para dentro de tocas” (3º parágrafo). Essa reação das pessoas ocorreu, devido:

#Questão 1097595 - Língua Portuguesa, Pontuação, SELECON, 2025, CEFET RJ, Cursos Técnicos Subsequentes

Essa tal liberdade

“O que eu vou fazer com essa tal liberdade?” Essa pergunta, que o poeta do pagode Alexandre Pires eternizou em uma música, volta e meia vinha à tona nas conversas com uma colega de trabalho. Sempre que falávamos sobre autonomia, ela soltava essa frase para provocar. A ideia era simples: a gente sempre pede por liberdade, mas o que fazemos com ela quando finalmente a temos? Parece um presente incrível, mas também pode ser assustador.

Essa provocação me acompanhou recentemente em uma viagem a São Francisco, na Califórnia. Fui palestrar em uma conferência sobre Inteligência Artificial e inclusão e, no meio disso tudo, acabei experimentando algo que trouxe essas reflexões
para a prática: dei uma voltinha em um carro autônomo. Sim, um carro sem motorista, circulando em um perímetro específico da cidade, no ritmo dele.

De cara, a experiência foi fascinante. É impressionante como a tecnologia evoluiu a ponto de um veículo ter a liberdade de tomar decisões sozinho. O carro dirigia devagar, atento aos sensores, parando toda vez que alguém cruzava a rua. Era quase como se ele estivesse “pensando”. Mas, claro, eu sabia que tudo ali era resultado de programação e algoritmos. Lá estava eu, surpresa, no banco da frente, vendo o volante se mexendo “sozinho”, quase como uma assombração. A cada movimento, pensei no quanto isso se conecta com o que discutimos sobre Inteligência Artificial e inclusão.

Há quem diga que as máquinas logo vão substituir os humanos. Será que em todas as funções? Há quem creia que os carros autônomos vão “roubar” os empregos de motoristas. Outros enxergam a tecnologia como a abertura de novos mercados. Porém, mais do que isso, o que me intrigava era: até que ponto podemos, e devemos, delegar decisões às máquinas? Até onde elas e nós temos liberdade na tomada de decisões?

Por mais que a tecnologia avance, acredito que há coisas que simplesmente não podemos delegar. Intencionalidade, por exemplo, não é algo que uma máquina pode assumir sozinha sem ser programada para isso. A decisão de incluir grupos sub-representados no mercado de trabalho, de buscar mais letramento racial e de gênero, de mudar nossos próprios vieses ou de criar um ambiente mais inclusivo não pode ser deixada nas mãos de algoritmos.

Até porque, caso se baseiem nas tomadas de decisão já feitas, tenderão a reproduzir visões limitantes que favoreçam grupos que já estão no poder. Para fazer diferente, as máquinas precisam intencionalmente receber uma programação para potencializar tomadas de decisão que andem neste caminho.

A tecnologia, sem dúvida, é uma facilitadora. Ela pode ajudar a identificar padrões, a analisar dados e a tornar processos mais rápidos e eficientes. Mas as diversas nuances em determinadas tomadas de decisão ainda são nossas. É preciso que quem pode e tem o poder da caneta use essa tal liberdade para fazer escolhas intencionais. Porque decisões como quem contratar, quem promover e como construir um mundo mais justo e diverso dependem ainda do nosso olhar, e não de um código.

Intencionalidade e senso crítico ainda exigem esforço humano.

GÉNOT, Luana. O Globo, 24 nov. 2024. Disponível em: https://oglobo.globo.com/ela/luana-genot/coluna/2024/11/essa-tal-liberdade.ghtml. Acesso em: 10 dez. 2024. Adaptado.
O sentido das palavras deve ser entendido no contexto em que se encontram. Dessa forma, no terceiro parágrafo, os vocábulos “pensando” e “sozinho”, escritos entre aspas, foram empregados com o seguinte propósito:

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