Questões de Língua Portuguesa da PUC/PR

O emprego de “vejam” (1º e 3º parágrafos) e de “observem” (1º parágrafo) assinala a interação entre autor e leitor.

Em “Mas eu queria falar era do travessão” (3º parágrafo), o emprego do “mas” articula a oposição entre os comentários, explicações complementares apresentadas pelo autor, e o propósito anunciado já no título, Reflexões sobre o travessão.

Em “Já o travessão” (4º parágrafo), o emprego de “já” articula a contraposição entre o não uso de aspas e o uso de travessão.

Os parênteses são utilizados para inserir informações complementares que aparentemente são desnecessárias, mas que o autor quis assegurar ao leitor.

“E assim nasceu o híbrido ‘Ç’” (2º parágrafo), o “assim” estabelece ideia de tempo.

descreve as regras, estabelecidas pela norma padrão, de emprego dos sinais de pontuação.

delineia a história da escrita para explicar a criação do “Ç” e do ponto final, bem como para apresentar, detalhadamente, a finalidade desse sinal de pontuação.

utiliza a metalinguagem e explica que os sinais de pontuação são recursos visíveis que atribuem sentido ao texto.

declara seu gosto pelos sinais de pontuação e defende o uso do travessão, sobretudo porque ele substitui as aspas.

explica sua preferência pelo emprego do travessão, pois esse é o padrão inglês de marca de diálogo.

O português brasileiro, assim como qualquer outra língua, caracteriza-se pela diversidade de falares, ou seja, é constituído por um conjunto de variedades.

O português brasileiro é diferente do português europeu, mas isso não significa que este seja melhor, superior àquele.

Na língua oral, a pronúncia deve espelhar a forma ortográfica das palavras.

O português vai mudando com o passar do tempo – esse é um fenômeno próprio das línguas, e não um sinal de sua degeneração.

Respeitar a variedade linguística dos falantes é uma forma de respeito à multiculturalidade social.

quando – a qual – para que – cuja

cujo – que – onde – aos quais

os quais – a qual – para que – de quem

para a qual – que – a fim de que – os quais

cujo – à qual – onde – os quais

A mobilização popular espontânea foi um passo importante, mas para se alcançar os efeitos desejáveis, na sequência, será necessário usar o bomsenso e recorrer a estratégias de organização.

Os protestos do povo brasileiro nas ruas foram em vão; apenas geraram transtorno, vandalismo e hostilidade contra as instituições.

A mobilização popular, por fazer ressurgir o vandalismo, não se configura como um exercício saudável de cidadania.

Manter a mobilização popular é colocar as instituições em risco. É chegada a hora de recuar para evitar que as cidades paguem um alto preço pelos protestos.

Finalmente, o gigante acordou. Embora as cidades venham sofrendo danos causados por vândalos que se aproveitam do momento para atos de rebeldia, o ímpeto dos protestos não deve arrefecer.