Questões de Língua Portuguesa da FUNDEP (Gestão de Concursos)

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Listagem de Questões de Língua Portuguesa da FUNDEP (Gestão de Concursos)

INSTRUÇÃO: Leia o texto II a seguir para responder à questão.

TEXTO II

Asdfg çlkjh!

A moça do outro lado da mesa na agência bancária está me abrindo uma conta. À sua frente, o computador. Sem pestanejar, digita uma a uma todas as palavras, sem olhar, enquanto me pergunta sobre aplicativos, senhas, tokens e outros mistérios da vida contemporânea. Os dedos, cheios de anéis e com longas unhas, talvez artificiais, teclam a uma velocidade que, nas antigas escolas de datilografia, certamente renderia prêmios ao aluno. Não vacila, não erra uma letra. Eu apenas observo e me espanto porque, com o dobro de anos de teclado do que ela de vida, às vezes o dedo escorrega, bato em falso e sou obrigado a corrigir.

Nos idos do século 20, sempre que alguma chatice me obrigava a ir a uma repartição pública, eu me via micado no balcão enquanto um funcionário catava milho na máquina de escrever para preencher um formulário. Aquela era a profissão do sujeito, e ele não estava preparado para a simples missão que tinha de executar: datilografar um texto. A ninguém ocorria agilizar o serviço pagando‑lhe um curso de datilografia, do qual, em poucas semanas, até com o teclado coberto, ele executaria a jato o

Asdfg çlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh
Asdfg çlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh
Asdfg çlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh.

Sendo a máquina de escrever a única alternativa mecânica à escrita manual, e estando presente em repartições de todos os tipos, eu me perguntava por que, desde a escola, não se ministravam cursos de datilografia aos estudantes. Seria uma disciplina como as outras, com provas parciais e finais, notas vermelhas para quem não aprendesse direito e possível bomba no fim do ano.

Bem, isso nunca foi feito. E, a partir dos anos 1990, deixou de precisar. Assim que se viram diante do teclado do computador – o mesmo que o das velhas Remingtons e Olivettis –, as pessoas começaram a nascer já sabendo digitar. Asdfg!

CASTRO, Ruy. Asdfg çlkjh! Folha de São Paulo, Opinião, 03 jun. 2024, p. A 2. (adaptado).
Releia o excerto do texto II e o anúncio a seguir.

“Nos idos do século 20, sempre que alguma chatice me obrigava a ir a uma repartição pública, eu me via micado no balcão enquanto um funcionário catava milho na máquina de escrever para preencher um formulário.” 

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Disponível em: https://www.elo7.com.br/maquina-de-escrever-retro-arquivo-digital/dp/1227E2C.

 Analise as informações a seguir sobre os tipos de registros e de linguagens e assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

(    ) A linguagem popular e informal, com o registro de marcas linguísticas comuns à fala cotidiana, só está presente no trecho do texto II.
(    ) A função emotiva da linguagem pode ser identificada no texto II pelo emprego da primeira pessoa no relato feito pelo cronista.
(    ) A combinação entre linguagem verbal e informações visuais, no anúncio, resulta em um comentário jocoso sobre a máquina de escrever.
(    ) Os elementos verbais e não verbais, presentes no anúncio, são interdependentes, pois a retirada de algum deles resultaria em perda de sentido do anúncio.

Assinale a sequência correta.

INSTRUÇÃO: Leia o texto II a seguir para responder à questão.

TEXTO II

Asdfg çlkjh!

A moça do outro lado da mesa na agência bancária está me abrindo uma conta. À sua frente, o computador. Sem pestanejar, digita uma a uma todas as palavras, sem olhar, enquanto me pergunta sobre aplicativos, senhas, tokens e outros mistérios da vida contemporânea. Os dedos, cheios de anéis e com longas unhas, talvez artificiais, teclam a uma velocidade que, nas antigas escolas de datilografia, certamente renderia prêmios ao aluno. Não vacila, não erra uma letra. Eu apenas observo e me espanto porque, com o dobro de anos de teclado do que ela de vida, às vezes o dedo escorrega, bato em falso e sou obrigado a corrigir.

Nos idos do século 20, sempre que alguma chatice me obrigava a ir a uma repartição pública, eu me via micado no balcão enquanto um funcionário catava milho na máquina de escrever para preencher um formulário. Aquela era a profissão do sujeito, e ele não estava preparado para a simples missão que tinha de executar: datilografar um texto. A ninguém ocorria agilizar o serviço pagando‑lhe um curso de datilografia, do qual, em poucas semanas, até com o teclado coberto, ele executaria a jato o

Asdfg çlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh
Asdfg çlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh
Asdfg çlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh.

Sendo a máquina de escrever a única alternativa mecânica à escrita manual, e estando presente em repartições de todos os tipos, eu me perguntava por que, desde a escola, não se ministravam cursos de datilografia aos estudantes. Seria uma disciplina como as outras, com provas parciais e finais, notas vermelhas para quem não aprendesse direito e possível bomba no fim do ano.

Bem, isso nunca foi feito. E, a partir dos anos 1990, deixou de precisar. Assim que se viram diante do teclado do computador – o mesmo que o das velhas Remingtons e Olivettis –, as pessoas começaram a nascer já sabendo digitar. Asdfg!

CASTRO, Ruy. Asdfg çlkjh! Folha de São Paulo, Opinião, 03 jun. 2024, p. A 2. (adaptado).
Releia o trecho do texto II e a tirinha a seguir.

“A ninguém ocorria agilizar o serviço pagando‑lhe um curso de datilografia, do qual, em poucas semanas, até com o teclado coberto, ele executaria a jato o

Asdfg çlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh
Asdfg çlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh
Asdfg çlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh.” 

Captura_de tela 2025-04-29 221245.png (590×391)
Disponível em: https://www.nadaver.com/author/site-admin/page/36/.

No que diz respeito à fonologia e à fonética, analise as afirmativas a seguir.

I. As palavras ATÉ, ELE, VOU e NÃO estão agrupadas porque têm a mesma classificação quanto ao número de sílabas.
II. A grafia do termo TELECOTECO está incorreta, segundo as regras do Novo Acordo Ortográfico sobre o uso do hífen.
III. Os vocábulos “NINGUÉM” e “VOCÊ”, presentes nos textos, no que diz respeito à acentuação gráfica, são acentuados conforme a mesma regra gramatical.
IV. Um componente sonoro pode ser identificado com a escolha vocabular tanto do termo TELECOTECO quando da grafia repetida de ASDFG ÇLKJH.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder à questão.

TEXTO I

O “impossível” voo das abelhas

Li certa vez que, na Nasa, há um poster com uma imagem de uma abelha e os seguintes dizeres: Aerodinamicamente o corpo de uma abelha não pode voar, mas o bom é que a abelha não sabe disto.

Do ponto de vista científico, o voo da abelha é realmente impressionante. Inicialmente, acreditava‑se que as abelhas não poderiam voar, com base nos princípios da aerodinâmica convencional, que se aplicam a aeronaves de asas rígidas. No entanto, o mistério foi desvendado quando se descobriu que suas asas não são rígidas como as de um avião. Em vez disso, as abelhas trabalham muito se movem de forma muito mais complexa – em ciclos de flexão e de torção – gerando pequenas turbulências que lhes permite manter‑se no ar, desafiando a aerodinâmica estacionária.

O verdadeiro valor dessa história, porém, está na lição que podemos aplicar às nossas vidas. Assim como o voo da abelha desafia as expectativas científicas, o amadurecimento humano muitas vezes desafia nossas próprias expectativas sobre o que somos capazes de enfrentar. Ao longo da vida, acumulamos experiências e conhecimentos que nos fazem enxergar a complexidade da existência com mais clareza. Essa conscientização, contudo, não deveria nos desencorajar. Pelo contrário, ela deve nos capacitar a encarar os desafios com resiliência e sabedoria.

Na maturidade, os desafios enfrentados muitas vezes parecem insuperáveis. Mudanças de carreira, perdas financeiras, separações, problemas de saúde ou até mesmo a busca por um propósito novo de vida são obstáculos frequentes para muitas pessoas. Esses desafios podem parecer tão intransponíveis quanto o voo de uma abelha deveria ser, segundo as leis tradicionais da física. No entanto, assim como a ciência desvendou o segredo do voo das abelhas, nós também precisamos encontrar dentro de nós a força necessária para superar as adversidades que a vida nos impõe, confiantes na vitória.

Superar os desafios não significa negar a complexidade da vida, mas sim reconhecê‑la e enfrentá‑la com determinação e perseverança. Assim como a abelha continua a voar sem saber das limitações impostas pelas leis da física convencional, também vive‑se plenamente, mesmo diante dos obstáculos que a maturidade nos impõe. O segredo para superar os desafios reside em nossa capacidade de adaptação. Assim como as asas das abelhas se ajustam ao ambiente, também devemos aprender a nos ajustar às circunstâncias, usando os recursos disponíveis para seguir em frente.

Muitas vezes, realizamos coisas que, à primeira vista, pareciam impossíveis, mas que, com coragem e resiliência, conseguimos concretizar. Assim como as abelhas, que voam sem saber que, teoricamente, não deveriam ser capazes de fazê‑lo, podemos superar nossas próprias limitações. Nos colocarmos no lugar das abelhas é o ideal para continuarmos avançando, tomando‑as como exemplo, pois, muitas vezes, os limites que acreditamos existir são apenas frutos de nossa limitação em realmente compreender os fatos.


CARDOSO, Juraciara Vieira. O “impossível” voo das abelhas.
Estado de Minas, Bem viver, 25 set. 2024 (adaptado).
Releia o trecho do texto I e a tirinha a seguir.

“No entanto, assim como a ciência desvendou o segredo do voo das abelhas, nós também precisamos encontrar dentro de nós a força necessária para superar as adversidades que a vida nos impõe, confiantes na vitória”. 

Captura_de tela 2025-04-29 220857.png (787×281)
Disponível em: https://zuzubalandia.com.br/tirinhas-m.html.

Com base na análise sintática e nos termos da oração, assinale a alternativa incorreta.

INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder à questão.

TEXTO I

O “impossível” voo das abelhas

Li certa vez que, na Nasa, há um poster com uma imagem de uma abelha e os seguintes dizeres: Aerodinamicamente o corpo de uma abelha não pode voar, mas o bom é que a abelha não sabe disto.

Do ponto de vista científico, o voo da abelha é realmente impressionante. Inicialmente, acreditava‑se que as abelhas não poderiam voar, com base nos princípios da aerodinâmica convencional, que se aplicam a aeronaves de asas rígidas. No entanto, o mistério foi desvendado quando se descobriu que suas asas não são rígidas como as de um avião. Em vez disso, as abelhas trabalham muito se movem de forma muito mais complexa – em ciclos de flexão e de torção – gerando pequenas turbulências que lhes permite manter‑se no ar, desafiando a aerodinâmica estacionária.

O verdadeiro valor dessa história, porém, está na lição que podemos aplicar às nossas vidas. Assim como o voo da abelha desafia as expectativas científicas, o amadurecimento humano muitas vezes desafia nossas próprias expectativas sobre o que somos capazes de enfrentar. Ao longo da vida, acumulamos experiências e conhecimentos que nos fazem enxergar a complexidade da existência com mais clareza. Essa conscientização, contudo, não deveria nos desencorajar. Pelo contrário, ela deve nos capacitar a encarar os desafios com resiliência e sabedoria.

Na maturidade, os desafios enfrentados muitas vezes parecem insuperáveis. Mudanças de carreira, perdas financeiras, separações, problemas de saúde ou até mesmo a busca por um propósito novo de vida são obstáculos frequentes para muitas pessoas. Esses desafios podem parecer tão intransponíveis quanto o voo de uma abelha deveria ser, segundo as leis tradicionais da física. No entanto, assim como a ciência desvendou o segredo do voo das abelhas, nós também precisamos encontrar dentro de nós a força necessária para superar as adversidades que a vida nos impõe, confiantes na vitória.

Superar os desafios não significa negar a complexidade da vida, mas sim reconhecê‑la e enfrentá‑la com determinação e perseverança. Assim como a abelha continua a voar sem saber das limitações impostas pelas leis da física convencional, também vive‑se plenamente, mesmo diante dos obstáculos que a maturidade nos impõe. O segredo para superar os desafios reside em nossa capacidade de adaptação. Assim como as asas das abelhas se ajustam ao ambiente, também devemos aprender a nos ajustar às circunstâncias, usando os recursos disponíveis para seguir em frente.

Muitas vezes, realizamos coisas que, à primeira vista, pareciam impossíveis, mas que, com coragem e resiliência, conseguimos concretizar. Assim como as abelhas, que voam sem saber que, teoricamente, não deveriam ser capazes de fazê‑lo, podemos superar nossas próprias limitações. Nos colocarmos no lugar das abelhas é o ideal para continuarmos avançando, tomando‑as como exemplo, pois, muitas vezes, os limites que acreditamos existir são apenas frutos de nossa limitação em realmente compreender os fatos.


CARDOSO, Juraciara Vieira. O “impossível” voo das abelhas.
Estado de Minas, Bem viver, 25 set. 2024 (adaptado).
Releia o trecho do texto I e a tirinha a seguir.

“Assim como as asas das abelhas se ajustam ao ambiente, também devemos aprender a nos ajustar às circunstâncias, usando os recursos disponíveis para seguir em frente. [...] Nos colocarmos no lugar das abelhas é o ideal para continuarmos avançando, tomando‑as como exemplo [...]”.

Imagem associada para resolução da questão
Disponível em: https://westrips.com.br/encontrar-alguem/.

Considerando‑se a colocação pronominal, analise as afirmativas a seguir.

I. No trecho “[...] para continuarmos avançando, tomando‑as como exemplo...” (trecho do texto I), não há desvio da norma, pois o pronome átono enclítico é obrigatório diante de oração reduzida de gerúndio.
II. Na frase “[...] encontrou uma abelha que se encantou com a doçura de seu néctar [...]” (tirinha), segundo a norma‑padrão, é facultativo o uso da próclise, ou seja, do pronome átono anteposto ao verbo.
III. Em “Nos colocarmos no lugar das abelhas é o ideal [...]” (trecho do texto I), o emprego do pronome oblíquo átono no início da frase revela o cumprimento de uma exigência da gramática normativa em relação à próclise.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


TEXTO I


A triste história de Kluge Hans, o cavalo que calculava 


Uns 120 anos atrás, uma das maiores celebridades da ciência mundial era Kluge Hans (João Esperto, em alemão), o cavalo que, segundo o seu dono, sabia somar, subtrair, multiplicar, dividir, operar com frações, dizer as horas e calcular dias da semana.


O proprietário, o professor de matemática e treinador de cavalos amador Wilhelm von Osten, exibia Hans publicamente, sem cobrar ingresso, para grande espanto da audiência. Por exemplo, quando Von Osten perguntava "se o oitavo dia do mês é uma terça-feira, em que data cai a sexta-feira seguinte?", Hans respondia batendo o casco no chão 11 vezes.


Os céticos diziam que era fraude, que Von Osten passava as respostas ao bicho por meio de sinais. Mas Hans acertava mesmo quando o dono estava ausente e as perguntas eram feitas por outra pessoa. Assim, a lenda do cavalo que calculava não parava de crescer.


Perante o interesse do público, a autoridade educacional da Alemanha criou uma comissão de 13 especialistas para investigar o fenômeno. Além do psicólogo Carl Stumpf, que a presidia, ela incluía um veterinário, um gerente de circo, um oficial de cavalaria, vários professores e o diretor do zoológico de Berlim. Em setembro de 1904 saiu o relatório, o qual inocentava Von Osten de qualquer truque.


Então, o biólogo e psicólogo Oskar Pfungst decidiu testar as habilidades do cavalo em diferentes condições: usando outras pessoas para questionar Hans; isolando o questionador e o cavalo do público; variando se Hans podia ver o questionador ou não; e até se o questionador sabia as respostas ou não.


Dessa forma, ele confirmou que não importava quem fazia as perguntas, o que comprovava que não havia má-fé da parte de Von Osten. Por outro lado, Pfungst constatou que Hans só respondia corretamente quando podia ver o questionador e este conhecia as respostas! De algum modo subconsciente, o questionador passava as respostas ao cavalo... E isso acontecia até quando era o próprio Pfungst quem questionava!


A descoberta lançou o descrédito sobre o pobre Hans, o que era muito injusto: mesmo não sendo capaz de calcular, Hans era um animal notável, com uma capacidade extraordinária para ler a expressão facial e a linguagem corporal dos humanos, melhor do que nós próprios somos capazes.


Von Osten não ficou convencido com as conclusões de Pfungst e continuou exibindo o seu fenômeno até morrer, em 1909. A partir daí, Hans passou por vários donos e acabou sendo alistado para servir na 1ª Guerra Mundial. O seu registro termina em 1916, quando, acredita-se, foi morto em combate.


VIANA, Marcelo. Folha de S.Paulo. Folha Corrida, 20 dez. 2023, p. B8 (adaptado). 

Leia o trecho do texto I e o texto III para responder à questão a seguir.


TREXO DO TEXTO I


"[...] uma das maiores celebridades da ciência mundial era Kluge Hans (João Esperto, em alemão), o cavalo que, segundo o seu dono, sabia somar, subtrair, multiplicar, dividir, operar com frações, dizer as horas e calcular dias da semana."


TEXTO III 


Imagem associada para resolução da questão


( ) Disponível em: https://www.facebook.com/photo/?fbid=4516727588348944&set=a.13366555596 89512. Acesso em: 20 jan. 2024.


Com relação ao emprego dos sinais de pontuação, assinale a alternativa correta.

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