Questões de Língua Portuguesa do ano 2020

Pesquise questões de concurso nos filtros abaixo

Listagem de Questões de Língua Portuguesa do ano 2020

Briga de casal

        Ana teve uma discussão com o marido e se trancou no quarto, chateadíssima. Encostou-se na cama, fechou os olhos e começou a respirar fundo para se acalmar, porque o que sentia naquela hora era vontade de avançar nele. Mas o cansaço falou mais alto que a raiva. Um trabalho estressante, filhos dando preocupações, pais idosos para cuidar. A exaustão cobrou seu preço e Ana adormeceu.

      Quando acordou, ela lembrou-se que tinha discutido com o marido, lembrou-se da raiva que sentiu quando se fechou no quarto, mas... qual era mesmo o motivo da briga? Ana foi tomada por um esquecimento total, irremediável. Por nada deste mundo conseguia se lembrar. O esgotamento que vem enfrentando parece ter comprometido profundamente a memória dela. Ela se esquece de tudo e, naquele momento, o motivo da briga havia sumido completamente de sua cabeça.

      Ana saiu do quarto devagar, foi até a cozinha, preparou um chá e voltou para o quarto. Daí a pouco, Douglas, o marido, entrou, já era hora de dormir, e perguntou: “Tá mais calma?”. Ela sacudiu a cabeça, dizendo: “Você não é fácil...” e voltou a ler um livro em silêncio até adormecer. Na manhã seguinte, cada um saiu correndo para o trabalho, à noite eles se encontraram como se na véspera nada houvesse acontecido e até hoje Ana não tem a menor ideia do que a fez brigar com o marido.

      A maioria das brigas de casais é provocada por razões absolutamente tolas, risíveis, motivos que merecem ser esquecidos. Se as pessoas fizessem as contas de quanto tempo já perderam nessas discussões desnecessárias, o resultado seria assustador. É muito desperdício de vida. São tardes jogadas pela janela, sábados que não voltam mais, noites que poderiam ser dedicadas a um bom filme, manhãs de verão que poderiam ter se desdobrado em dias de absoluta leveza, em vez de produzir amargura, ressentimento, mau humor e fazer as pessoas consumirem mais um comprimido para dor de cabeça ou dor de estômago.

(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado)

No trecho - ... fechou os olhos e começou a respirar fundo para se acalmar... – a palavra destacada estabelece sentido de

Briga de casal

        Ana teve uma discussão com o marido e se trancou no quarto, chateadíssima. Encostou-se na cama, fechou os olhos e começou a respirar fundo para se acalmar, porque o que sentia naquela hora era vontade de avançar nele. Mas o cansaço falou mais alto que a raiva. Um trabalho estressante, filhos dando preocupações, pais idosos para cuidar. A exaustão cobrou seu preço e Ana adormeceu.

      Quando acordou, ela lembrou-se que tinha discutido com o marido, lembrou-se da raiva que sentiu quando se fechou no quarto, mas... qual era mesmo o motivo da briga? Ana foi tomada por um esquecimento total, irremediável. Por nada deste mundo conseguia se lembrar. O esgotamento que vem enfrentando parece ter comprometido profundamente a memória dela. Ela se esquece de tudo e, naquele momento, o motivo da briga havia sumido completamente de sua cabeça.

      Ana saiu do quarto devagar, foi até a cozinha, preparou um chá e voltou para o quarto. Daí a pouco, Douglas, o marido, entrou, já era hora de dormir, e perguntou: “Tá mais calma?”. Ela sacudiu a cabeça, dizendo: “Você não é fácil...” e voltou a ler um livro em silêncio até adormecer. Na manhã seguinte, cada um saiu correndo para o trabalho, à noite eles se encontraram como se na véspera nada houvesse acontecido e até hoje Ana não tem a menor ideia do que a fez brigar com o marido.

      A maioria das brigas de casais é provocada por razões absolutamente tolas, risíveis, motivos que merecem ser esquecidos. Se as pessoas fizessem as contas de quanto tempo já perderam nessas discussões desnecessárias, o resultado seria assustador. É muito desperdício de vida. São tardes jogadas pela janela, sábados que não voltam mais, noites que poderiam ser dedicadas a um bom filme, manhãs de verão que poderiam ter se desdobrado em dias de absoluta leveza, em vez de produzir amargura, ressentimento, mau humor e fazer as pessoas consumirem mais um comprimido para dor de cabeça ou dor de estômago.

(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado)

A forma verbal destacada está no tempo presente em:

Briga de casal

        Ana teve uma discussão com o marido e se trancou no quarto, chateadíssima. Encostou-se na cama, fechou os olhos e começou a respirar fundo para se acalmar, porque o que sentia naquela hora era vontade de avançar nele. Mas o cansaço falou mais alto que a raiva. Um trabalho estressante, filhos dando preocupações, pais idosos para cuidar. A exaustão cobrou seu preço e Ana adormeceu.

      Quando acordou, ela lembrou-se que tinha discutido com o marido, lembrou-se da raiva que sentiu quando se fechou no quarto, mas... qual era mesmo o motivo da briga? Ana foi tomada por um esquecimento total, irremediável. Por nada deste mundo conseguia se lembrar. O esgotamento que vem enfrentando parece ter comprometido profundamente a memória dela. Ela se esquece de tudo e, naquele momento, o motivo da briga havia sumido completamente de sua cabeça.

      Ana saiu do quarto devagar, foi até a cozinha, preparou um chá e voltou para o quarto. Daí a pouco, Douglas, o marido, entrou, já era hora de dormir, e perguntou: “Tá mais calma?”. Ela sacudiu a cabeça, dizendo: “Você não é fácil...” e voltou a ler um livro em silêncio até adormecer. Na manhã seguinte, cada um saiu correndo para o trabalho, à noite eles se encontraram como se na véspera nada houvesse acontecido e até hoje Ana não tem a menor ideia do que a fez brigar com o marido.

      A maioria das brigas de casais é provocada por razões absolutamente tolas, risíveis, motivos que merecem ser esquecidos. Se as pessoas fizessem as contas de quanto tempo já perderam nessas discussões desnecessárias, o resultado seria assustador. É muito desperdício de vida. São tardes jogadas pela janela, sábados que não voltam mais, noites que poderiam ser dedicadas a um bom filme, manhãs de verão que poderiam ter se desdobrado em dias de absoluta leveza, em vez de produzir amargura, ressentimento, mau humor e fazer as pessoas consumirem mais um comprimido para dor de cabeça ou dor de estômago.

(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado)

Na frase – O esgotamento que vem enfrentando parece ter comprometido profundamente a memória dela. – a palavra destacada tem sentido contrário de

Briga de casal

        Ana teve uma discussão com o marido e se trancou no quarto, chateadíssima. Encostou-se na cama, fechou os olhos e começou a respirar fundo para se acalmar, porque o que sentia naquela hora era vontade de avançar nele. Mas o cansaço falou mais alto que a raiva. Um trabalho estressante, filhos dando preocupações, pais idosos para cuidar. A exaustão cobrou seu preço e Ana adormeceu.

      Quando acordou, ela lembrou-se que tinha discutido com o marido, lembrou-se da raiva que sentiu quando se fechou no quarto, mas... qual era mesmo o motivo da briga? Ana foi tomada por um esquecimento total, irremediável. Por nada deste mundo conseguia se lembrar. O esgotamento que vem enfrentando parece ter comprometido profundamente a memória dela. Ela se esquece de tudo e, naquele momento, o motivo da briga havia sumido completamente de sua cabeça.

      Ana saiu do quarto devagar, foi até a cozinha, preparou um chá e voltou para o quarto. Daí a pouco, Douglas, o marido, entrou, já era hora de dormir, e perguntou: “Tá mais calma?”. Ela sacudiu a cabeça, dizendo: “Você não é fácil...” e voltou a ler um livro em silêncio até adormecer. Na manhã seguinte, cada um saiu correndo para o trabalho, à noite eles se encontraram como se na véspera nada houvesse acontecido e até hoje Ana não tem a menor ideia do que a fez brigar com o marido.

      A maioria das brigas de casais é provocada por razões absolutamente tolas, risíveis, motivos que merecem ser esquecidos. Se as pessoas fizessem as contas de quanto tempo já perderam nessas discussões desnecessárias, o resultado seria assustador. É muito desperdício de vida. São tardes jogadas pela janela, sábados que não voltam mais, noites que poderiam ser dedicadas a um bom filme, manhãs de verão que poderiam ter se desdobrado em dias de absoluta leveza, em vez de produzir amargura, ressentimento, mau humor e fazer as pessoas consumirem mais um comprimido para dor de cabeça ou dor de estômago.

(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a palavra destacada atribui uma qualidade ao vocábulo anterior.

Briga de casal

        Ana teve uma discussão com o marido e se trancou no quarto, chateadíssima. Encostou-se na cama, fechou os olhos e começou a respirar fundo para se acalmar, porque o que sentia naquela hora era vontade de avançar nele. Mas o cansaço falou mais alto que a raiva. Um trabalho estressante, filhos dando preocupações, pais idosos para cuidar. A exaustão cobrou seu preço e Ana adormeceu.

      Quando acordou, ela lembrou-se que tinha discutido com o marido, lembrou-se da raiva que sentiu quando se fechou no quarto, mas... qual era mesmo o motivo da briga? Ana foi tomada por um esquecimento total, irremediável. Por nada deste mundo conseguia se lembrar. O esgotamento que vem enfrentando parece ter comprometido profundamente a memória dela. Ela se esquece de tudo e, naquele momento, o motivo da briga havia sumido completamente de sua cabeça.

      Ana saiu do quarto devagar, foi até a cozinha, preparou um chá e voltou para o quarto. Daí a pouco, Douglas, o marido, entrou, já era hora de dormir, e perguntou: “Tá mais calma?”. Ela sacudiu a cabeça, dizendo: “Você não é fácil...” e voltou a ler um livro em silêncio até adormecer. Na manhã seguinte, cada um saiu correndo para o trabalho, à noite eles se encontraram como se na véspera nada houvesse acontecido e até hoje Ana não tem a menor ideia do que a fez brigar com o marido.

      A maioria das brigas de casais é provocada por razões absolutamente tolas, risíveis, motivos que merecem ser esquecidos. Se as pessoas fizessem as contas de quanto tempo já perderam nessas discussões desnecessárias, o resultado seria assustador. É muito desperdício de vida. São tardes jogadas pela janela, sábados que não voltam mais, noites que poderiam ser dedicadas a um bom filme, manhãs de verão que poderiam ter se desdobrado em dias de absoluta leveza, em vez de produzir amargura, ressentimento, mau humor e fazer as pessoas consumirem mais um comprimido para dor de cabeça ou dor de estômago.

(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado)

No trecho – Ana foi tomada por um esquecimento total, irremediável. – a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

Navegue em mais matérias e assuntos

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Estude Grátis