Questões de Língua Portuguesa

Em fevereiro de 1938, o Departamento Municipal de Cultura de São Paulo, sob a gestão de Mário de Andrade, despachou uma equipe de pesquisadores para registrar a música brasileira tradicional, que, sufocada pela modernidade, corria o risco de se extinguir.

Na equipe, iam o arquiteto Luís Saia, o maestro Martin Braunwieser, o técnico de som Benedicto Pacheco e o assistente Antonio Ladeira, munidos de gravador Presto, câmara fotográfica, filmadora, discos e muitas fichas e cadernetas para anotação.

Partiram do porto de Santos com o objetivo de percorrer o país. Começaram pelo Norte e Nordeste, porque Mário considerava que ali a cultura brasileira era mais genuína.

A Missão chegou ao fim antes do previsto. Com o Estado Novo, por questões políticas, Mário foi afastado da direção do Departamento. Mas Oneyda Alvarenga, diretora da Discoteca Pública Municipal de São Paulo, e ex-aluna de Mário, coletaram e organizaram todo o material.

A forma verbal "têm" (L.2) refere-se a "clivagens" (L.1).

A palavra "clivagens" (L.1) está sendo empregada com o sentido de convergências, uniões.

O pronome "Ela" (L.5) refere-se a "sociedade democrática" (L.1).

O emprego de vírgula após "econômico" (L.9) justifica-se por separar elementos de mesma função gramatical componentes de uma enumeração.

O autor do texto defende uma oposição atuante em relação às posições do governo.

Na linha 6, o pronome "ela" refere-se a "verdadeira oposição".

Entre os dois últimos períodos do texto, subentende-se uma relação sintática que pode ser expressa por Entretanto.

O emprego do subjuntivo em "sinalize" (L.8) e "discuta" (L.9) justifica-se por compor um período de natureza explicativa.

Na linha 13, o emprego de vírgulas após "propor", "votar", "discutir" e "atacar" justifica-se por isolar expressões de natureza apositiva.

As expressões "folheia a gramática política" (L.14) e "tem a gramática na mão" (L.15-16) estão sendo empregadas em sentido denotativo.

Pelos sentidos do texto, partidos de oposição e de situação têm estratégias completamente diferentes de ação.

O emprego da primeira pessoa do plural em "estamos vendo" (L.17) inclui o leitor nas afirmações do período.

"...os homens sempre têm profissão e ganham o dinheiro,..."

"mais cuidado com palavras..."

"É mal-intencionado dizer que só a elite é saudável..."

"Um socialite, também?"

"Um povo pouco informado acredita no primeiro demagogo que aparece..."