Questões de Medicina da UFMT

Paciente do sexo feminino, 54 anos, hipertensa há 9 anos, procura o médico com queixa de cefaleia atípica, a qual refere ter relação com o aumento da pressão arterial (PA), que já vem mal controlada há mais de um ano, desde que perdeu um filho e parou de fazer uso regular dos seus medicamentos antihipertensivos. Lembra que observa valores próximos a 150´100 mmHg, registrados em esfigmomanômetro digital doméstico. Não tem outras queixas e o exame físico, assim como de fundo de olho, estão normais. A PA da consulta foi de 150´90 mmHg. Além de considerar a perda familiar da paciente como fator exacerbador da doença e de orientar medidas não farmacológicas para o bom controle pressórico, o médico deve prescrever

Em um de seus atendimentos bimensais em uma localidade distante, uma médica de família examina uma paciente diabética de 65 anos em uso de metformina 2.000 mg/dia. Ela tem 54 kg e apresenta exame de creatinina de 1,6 mg/dL e de hemoglobina glicada de 8,0%. Além da orientação de alimentação adequada, a recomendação correta da médica em relação à metformina deve ser

Dona Célia tem 52 anos, pratica tênis e natação, não fuma e não é obesa. Seu índice de massa corpórea é 23, pressão arterial de 128´80 mmHg, cintura abdominal de 77cm, hemoglobina glicada de 5%, colesterol total de 200 mg/dL, HDL de 75 mg/dL e triglicérides de 150 mg/dL. Refere ter pais e irmãos saudáveis. Seu risco cardiovascular é:

Paciente masculino de 32 anos procura a unidade de saúde referindo febre há 3 dias, associada à exantema maculopapular, mialgia generalizada, artralgia, cefaleia e dor retro-orbitária. Tem diabetes melito tipo 1 bem controlado com insulinoterapia desde os 15 anos. Apresenta-se lúcido, bem orientado, com temperatura de 38,3°C, frequência cardíaca de 95/min, frequência respiratória de 20/min, pressão arterial de 120´80 mmHg deitado e 110´80 mmHg em pé. A prova do laço é negativa, a ausculta cardiorrespiratória normal e o abdome sem alterações. O resultado do hemograma mostra hemoglobina = 13,5 g/dL; hematócrito = 44%; leucócitos = 3.400/mm3; e plaquetas = 155.000/mm3. O estadiamento correto da doença e o manejo adequado são:

Sr. João, 55 anos, tem sobrepeso e diz que tem sintomas de refluxo gastroesofágico de longa data. Ele retorna em consulta médica com resultado de endoscopia digestiva alta (EDA) solicitada em sua última visita, há 90 dias, que evidenciou hérnia hiatal pequena, esofagite grau 1, gastrite antral leve e teste do Helicobacter pylori negativo. Ainda se queixa de tosse seca persistente, dor retroesternal sem irradiação e pirose, as quais pioram à noite e que iniciaram há quase um ano. Refere que fez uso de vários medicamentos, tais como sal de frutas, hidróxido de alumínio e omeprazol, porém de forma irregular e apenas para alívio dos sintomas. Ao exame físico, a pressão arterial é 120´80 mmHg e abdome com dor à palpação em epigástrio, sem massas ou visceromegalias. A conduta médica adequada a esse caso é orientar para mudanças comportamentais, adesão ao tratamento e