Questões de Medicina do ano 2021

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Listagem de Questões de Medicina do ano 2021

A Portaria n° 204 de 17/02/2016 estabeleceu que as intoxicações exógenas (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados), devem ser tratadas como um agravo à saúde de notificação compulsória semanal. Este componente da vigilância das intoxicações exógenas fornece as informações tanto para o acompanhamento dos casos individualmente, como para a identificação do perfil epidemiológico da população atingida pelas intoxicações.
É correto afirmar:
I. Dependendo do agente envolvido podem ser solicitados exames laboratoriais, ECG, exames de imagem (RX, TC) ou endoscopia digestiva alta. II. O manejo adequado de um paciente com suspeita de intoxicação depende do agente envolvido e da sua toxicidade, assim como do tempo decorrido entre a exposição e o atendimento. Além do suporte, o tratamento envolve medidas específicas como descontaminação, administração de antídotos e técnicas de eliminação. III. O carvão ativado na maioria das vezes deverá ser utilizado em dose única, porém pode ser administrado em doses múltiplas como medida de eliminação, em exposições a agentes de ação prolongada ou com circulação ênterohepática, como o fenobarbital, carbamazepina, dapsona, clorpropramida, dentre outros. As formas de administração em dose única são: Crianças: 2,5 g/kg, em uma suspensão com água ou SF 0,9% na proporção de 4-8 mL/g. º Adultos: 100 g em 250 mL de água ou SF 0,9%. IV. Hemodiálise ou hemoperfusão: são técnicas comunmente utilizadas. São geralmente indicadas quando a velocidade de depuração da substância pode ser menor pela remoção extracorpórea do que pelo próprio clearance endógeno, que ocorre nos casos de nítida deterioração do quadro clínico do paciente ou quando os níveis séricos da substância determinam mau prognóstico. A hemodiálise pode ser útil em intoxicações por fenobarbital, teofilina, lítio, salicilatos e álcoois tóxicos.
A sequência correta é:

O tratamento do choque anafilático deve ser iniciado com rapidez nos serviços de saúde de urgência e emergência. É importante saber que, apesar de ser uma situação de emergência, é controlável e reversível desde que diagnosticada e tratada a tempo. O esclarecimento e a correta orientação do paciente e de seus familiares, bem como a prevenção, constituem o melhor tratamento da anafilaxia, reduzindo sua mortalidade.
É correto afirmar sobre o tratamento do choque anafilático:
I. São mínimas as evidências que sustentam o uso de anti-histamínicos H2 no contexto de emergência alérgica. Em adultos, sua administração, em conjunto com anti-histamínicos H1, determina bloqueio H1 mais eficaz e resolução mais rápida da urticária. Não existem, entretanto, diferenças em relação ao controle da pressão arterial sistêmica e de outra sintomatologia em relação ao uso isolado de bloqueadores H1. Se for feita opção pelo seu uso, a ranitidina é a droga de escolha, 50 mg (ou 1,25 mg/kg/dose para crianças), intravenosa, em cinco minutos, até de 8/8 horas. II. Em casos sem evidências de choque, a epinefrina pode ser administrada por via endovenosa (EV), o que propicia picos mais rápidos e mais concentração que a via subcutânea, sendo esta reservada para casos mais leves de anafilaxia. A dose (EV) preconizada é de 0,8 a 0,9 mg (0,8 a 0,9 mL de uma solução de 1:1.000), podendo ser repetida cinco a 10 minutos, quando necessário. A infusão IV é indicada nos pacientes com hipotensão arterial, sinais de choque ou naqueles que não respondem à administração EV de epinefrina e à reposição volêmica. A dose IV recomendada é de 10 a 20 ug por minuto, em infusão contínua. III. Os corticoides são usados empiricamente com o intuito de se procurar evitar reações tardias, objetivo nem sempre atingido. Podem atuar também no manejo do broncoespasmo. Provavelmente não desempenham papel relevante no tratamento da fase aguda e seus efeitos só são observados horas após sua administração. A metilprednisolona é a droga de escolha, 125 mg (1 a 2 mg/kg/dose para crianças) de 6/6 horas, IV. Uma vez instituída a corticosterapia, ela pode ser interrompida em três a quatro dias. IV. O glucagon constitui opção de tratamento para reações pouco responsivas à epinefrina, com hipotensão e bradicardia refratárias, como em pacientes em uso de beta-bloqueadores. Antes de indicá-lo, deve-se aferir se a epinefrina foi administrada adequadamente, além de verificar sua validade. O glucagon é agente inotrópico e cronotrópico positivo e exerce efeitos vasculares independentes dos receptores beta-adrenérgicos. Induz também o aumento de catecolaminas endógenas. Seus efeitos colaterais mais comuns são náuseas, vômitos e hiperglicemia. É usado nas doses de 1 a 2 mg (20-30 mg/kg, máximo de 1 mg em crianças), IV, em cinco minutos, seguido de infusão contínua de 5 a 15 mg/minuto. Outra opção é o uso IM, 1 a 2 mg de 5/5 minutos.
A sequência correta é:

Aliado às estratégias de prevenção, o diagnóstico precoce fornece ao paciente uma chance maior de cura e aumento de sobrevida, uma vez que possibilita a intervenção antes do desenvolvimento do câncer propriamente dito ou em suas fases iniciais, quando o tratamento é, na maioria dos casos, mais efetivo.
Em relação ao diagnóstico precoce do câncer é correto afirmar:

As doenças exantemáticas são doenças infecciosas nas quais a erupção cutânea é a característica dominante, mas geralmente também apresentam manifestações sistêmicas. Na maioria das vezes o diagnóstico é apenas clínico. A análise do tipo de lesão, dos sinais e sintomas concomitantes e a epidemiologia permite inferir o diagnóstico etiológico sem a necessidade de exames laboratoriais.
É correto afirmar sobre doenças exantemáticas:

As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são a causa principal de mortalidade e de incapacidade prematura na maioria dos países de nosso continente, incluindo o Brasil. Este fenômeno, denominado “transição epidemiológica”, ocorre devido à mudança do padrão de mortalidade que afeta a população. Anteriormente, no início do século passado, às doenças infecciosas eram as que mais levavam ao óbito (~ 50%) enquanto que hoje, com as melhorias de condições sócio-econômico-culturais, a mortalidade é preponderantemente consequência das doenças crônicas não transmissíveis.
Com relação às DCNT é correto afirmar:

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