Questões de História da CETRO

correta, exceto pelo que diz respeito à identificação com modelos republicanos. Na verdade, havia uma identificação com modelos imperiais – associados à Esparta e ao Império Romano, respectivamente.

errada, pois os jacobinos identificavam-se com modelos democráticos atenienses, não com os espartanos.

errada, pois a Revolução Francesa abriu mão de todas as referências passadas em favor do progresso e de valores como Igualdade, Liberdade e Fraternidade.

inteiramente correta.

A partir da proclamação da República brasileira, em 1889, houve uma drástica cisão entre o Estado e a Igreja, o que implicou um afastamento entre a República e o Vaticano.

Com a República brasileira proclamada, surgiram ao longo do país diversos movimentos de insatisfeitos com o novo regime. Todos eles de caráter unicamente político.

Muitos dos chamados republicanos históricos tiveram vaga participação na proclamação da República e foram criticados no período que se seguiu.

O modelo ditatorial republicano proposto pelos positivistas brasileiros, diferentemente do modelo comteano, era comparável com o socialismo, e incluía, a um prazo mais longo que o proposto por este modelo, um período final onde o pleno progresso seria atingido pela revolução proletária.

Teve em Gilberto Freyre seu principal defensor. Ainda que reconhecesse certas ambiguidades na atitude do brasileiro em relação ao negro, Freyre ressalta a diferença do brasileiro no tratamento de seus escravos se comparados, por exemplo, à escravidão entre os povos árabes, que costumavam tratar seus escravos de forma muito menos amena.

O escritor Machado de Assis, apesar de ter poucos escritos direcionados às questões raciais, é frequentemente utilizado para refutar a noção de democracia racial no Brasil. Machado de Assis, mulato, apesar de receber o devido prestígio hoje, foi desconhecido em seu tempo devido à sua condição social – o que corrobora a ideia de que havia, de fato, um preconceito aberto em relação ao negro.

A figura do mulato foi o principal representante dos críticos da democracia racial, pois, ainda que teóricos como Gilberto Freyre defendessem a miscigenação, o preconceito contra o mulato, fruto dessa mistura, era tão grande quanto o existente em relação ao negro.

Os críticos da noção de democracia racial a partir de meados do século XX passaram a ressaltar o fato de que enquanto no período colonial havia obstáculos ao preconceito aberto em relação ao negro, em uma sociedade competitiva como a capitalista o branco viu-se com a necessidade de lidar de maneira direta com seus preconceitos velados.

O capital monopolista fordista teve relação com as revoltas de 1968, uma vez que seu caráter padronizador influenciava não só nas questões econômicas, mas também no modo de vida de seus trabalhadores.

A partir do fim da década de 60 há um esgotamento do chamado Comunismo de Estado proposto pelo modelo soviético, e o marxismo divide-se em pelo menos três alternativas: a soviética, a chinesa e a cubana.

Embora os eventos da Guerra do Vietnã tenham sido catalisadores das revoltas contra o modelo de vida proposto pelos norte-americanos, tais revoltas também direcionavam-se às intervenções reacionárias no chamado Terceiro Mundo por parte dos Estados Unidos.

Os movimentos de 1968 atingiram diversos âmbitos (cultural, político, econômico), mas não apresentaram muitas peculiaridades conforme a região em que ocorreram.

Com os estudos pós-coloniais, a partir da década de 1960, o movimento feminista deixou de estar restrito às demandas das mulheres brancas de classe média para ganhar adeptos, sobretudo, nos países do então chamado Terceiro Mundo.

A noção de que os gêneros seriam construídos socialmente por meio de um discurso em favor de interesses dominantes, e a possibilidade de sua desconstrução foram argumentos comuns aos movimentos feministas da segunda metade do século XX em diante.

A aceitação da bissexualidade e do lesbianismo passou a fazer parte da pauta de movimentos feministas de forma mais ampla a partir da segunda metade do século XX.

O feminismo e o marxismo constituíram uma convergência teórica e prática ao longo de todo o século XX.