Questões de História

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Listagem de Questões de História

Ao refletir sobre alguns lugares-comuns de certa memória sobre a Ditadura Militar (1964-1985), nos quais sobressai a tese de que a ditadura foi resultado de uma quartelada, um pesadelo e que a sociedade não tem e nunca teve nada a ver com a ditadura, Reis (2000) procura, ainda, compreender como e porque permaneceram lideranças e mecanismos de poder preservados e/ou construídos no período da ditadura. O autor destaca o envolvimento de amplos setores sociais e empresariais brasileiros na construção da modernização conservadora implementada pelo Regime Militar e destaca o papel da mídia monopolista, do latifúndio, dos bancos, de setores da classe média, dentre outros. E caracteriza o movimento que derrubou João Goulart, em abril de 1964, nos seguintes termos:

Segundo Carvalho (1993), pouco depois da proclamação da República em 1889, a disputa dos vencedores em construir uma versão ofi cial dos fatos destinados à história tornou-se grande. Tratava-se da luta pelo domínio simbólico do imaginário republicano e tal disputa era apaixonada e girava, muitas vezes, em torno de episódios aparentemente irrelevantes, como a chamada “guerra dos vivas”. No referido episódio, está em questão o papel na condução dos eventos republicanos o seguinte personagem público:

Segundo Hobsbawm (1995), a Revolução Bolchevique de outubro de 1917 tornou-se tão fundamental para a história do século XX quanto a Revolução Francesa de 1789 para o século XIX. Entretanto, quando o autor faz uma comparação entre as consequências práticas das duas Revoluções, coloca em vantagem a Revolução Russa. Um dos argumentos que justifica tal vantagem é:

Durante o século XIX, alguns países, sobretudo aqueles às margens do Atlântico Norte, conquistaram o restante do globo não europeu com grande facilidade e, onde a ocupação não era geopolítica e militar, ocorreu pela superioridade do sistema econômico, pela organização e pela tecnologia. Mesmo quando após 1917 surgiu um possível modelo político alternativo ao capitalismo, a opção de “modernização” segundo o modelo norte-ocidental, exceto por dispensar a empresa privada e as instituições burguesas, permaneceu essencialmente do mesmo tipo. O desenvolvimento tecno científico, numa variante ocidental capitalista ou socialista, permaneceu servindo de molde. As elites ocidentalizadas dos países periféricos não necessariamente aceitavam os valores dos Estados e as culturas que tomavam como modelo, mas tinham que se adaptar a esses. O objetivo do mais convicto e bem-sucedido plano de “ocidentalização”, o do Japão (1868-1912), não era realmente se ocidentalizar, mas, ao contrário, tornar viável o Japão tradicional. O nome pelo qual ficou conhecido este plano de modernização japonesa é:

Segundo Octavio Ianni (in: REIS FILHO, Daniel A. et alli.) o Século XX o tempo das dúvidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000 v.III), no processo histórico do fenômeno histórico conhecido como globalização, merece destaque a abertura de uma fronteira inesperada e particularmente valorosa para novos surtos de acumulação originária capitalista, engendrando um novo ciclode expansão do capitalismo, como modo de produção e processo civilizatório de alcance mundial. Esta nova fronteira para ação da chamada economia de mercado originou-se:

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