Questões sobre Urbanização

Considerando o gráfico e o texto apresentados, julgue o item, a respeito dos processos de urbanização e metropolização. 

A China pouco contribuiu para a alteração mostrada no gráfico, visto que sua população, que representa cerca de 20% do contingente mundial, ainda é predominantemente rural. 

O padrão de urbanização imprimiu à metrópole paulistana pelo menos duas fortes características: apresenta componentes de "insustentabilidade" vinculados aos processos de expansão e transformação urbana e proporciona baixa qualidade de vida a parcelas significativas da população. A RMSP configura-se claramente como uma metrópole onde estão bem definidas o centro e a periferia, tendo a mancha urbana se desenvolvido de forma tipicamente radial a partir do centro histórico.

GROSTEIN, Marta D. Metrópole e Expansão Urbana: a persistência de processos "insustentáveis". São Paulo em Perspectiva. 2012. (Adaptado)

Sobre o tema, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

( ) O padrão de urbanização criou a cidade formal, que concentra os investimentos públicos, e a cidade informal, que cresce exponencialmente na ilegalidade urbana.

( ) A cidade informal, solução para o assentamento dos pobres na cidade, tem gerado graves problemas socioambientais ao ocupar encostas, fundos de vale e áreas de preservação.

( ) A configuração centro-periferia tende a incentivar os deslocamentos pendulares em direção ao centro, local dos postos de trabalho, dos serviços públicos, do comércio etc.

As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,

"Atualmente, existem 28 cidades no mundo com mais de 10 milhões de habitantes, que totalizam 471 milhões de pessoas" (BALBIM, Renato (org.). Geopolítica das cidades: velhos desafios, novos problemas. Brasília: Ipea, 2016. p. 128).
Marque a opção CORRETA que indica o continente que possuía 12 megacidades mundiais, representando 51% dessa população, conforme dados de 2016. 

Analise o texto a seguir:

Os desafios de quem mora e trabalha em cidades diferentes.

        Segundo o Censo de 2010, estima-se que 12% das pessoas empregadas no Brasil residem e trabalham em cidades diferentes.

        Em grandes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e outros municípios com enorme oferta de trabalho, um fenômeno vem crescendo ano após ano: pessoas que trabalham e moram em cidades diferentes. O principal motivador é o custo de vida em tais centros urbanos, pois são localidades mais custosas para se viver ou comprar uma casa ou apartamento. Por isso, os trabalhadores preferem residir em cidades com custo de vida mais baixo e ir para outra cidade todos os dias.

        Se o custo de vida acaba sendo uma vantagem, obviamente algumas desvantagens também podem ser destacadas: o trânsito pesado, possíveis atrasos ? por viver longe do local de trabalho ? e o tempo perdido em deslocamentos. Como sempre, a vida é feita de escolhas, e muitas vezes os gastos com moradia acabam sendo bem mais relevantes que o tempo que se perde no deslocamento para o trabalho.

O movimento migratório citado no texto acima, muito comum em grandes áreas metropolitanas do Brasil, é conhecido como: 

Aglomerações urbanas separadas das cidades e vilas em menos de 1 km ou que, superando essa distância, apresentem características urbanas (loteamento, conjuntos habitacionais e condomínios) são denominadas