Questões de Filosofia da Instituto Consulplan

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Se o ser não pode não ser, aquilo que é deve permanecer sempre idêntico a si mesmo, sem jamais mudar; porquanto mudar significa passar a não-ser, o que não é possível. Portanto, no pensamento de Parmênides, ser é aquilo que, por natureza, se conserva em sua identidade própria. Ele levou a noção de ser ao extremo, sustentando que “o que é pleno de si” (pan d’ empleon estin eontos, fr. 8, 24), “é todo contínuo” (tôi xunekhes pan estin, fr. 8,25), que enquanto tal não se relaciona com nenhuma outra coisa senão consigo mesmo (eon gar eonti pelazei, fr. 8,25). E a autoidentidade do objeto persiste sendo condição sine qua non (condição sem a qual não existe) para o conhecimento.
(Escola Eleática | Jose Lourenco – Academia.edu)
A Escola Eleáticatem o seu nome derivado da cidade de Eleia, ao sul da Itália, lugar de origem de seus principais pensadores, sendo Parmênides um dos mais famosos. Dentre suas premissas, é possível apontar: 

Conhecimento e verdade são dois conceitos diferentes. Mas também são solidários. Nenhum conhecimento é a verdade; mas um conhecimento que não fosse nada verdadeiro não seria um conhecimento (seria um delírio, um erro, uma ilusão...). Nenhum conhecimento é absoluto; mas só é um conhecimento – e não simplesmente uma crença ou uma opinião – pela parte de absoluto que comporta ou autoriza. Seja, por exemplo, o movimento da Terra em torno do Sol. Ninguém pode conhecê-lo absolutamente, totalmente, perfeitamente. Mas sabemos que esse movimento existe e que se trata de um movimento de translação. As teorias de Copérnico e de Newton, por mais relativas que sejam (já que são teorias), são mais verdadeiras e mais seguras – logo, mais absolutas – do que as de Hiparco ou de Ptolomeu. [Dizer que] todo conhecimento é relativo não significa que todos os conhecimentos se equivalem. O progresso de Newton e Einstein é tão inconteste quanto o que vai de Ptolomeu a Newton.
(COMTE – SPONVILLE, André. Apresentação da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes. 2002. P. 57-64.)
Não podemos confundir conhecimento com ciência, nem reduzir aquele a esta. Essa é uma das razões para estarmos sempre em busca do conhecer. Vários filósofos, ao longo do tempo, se debruçaram no problema do conhecimento e várias correntes, pensadores e tipos de conhecimentos são identificados, dentre os quais podemos apontar:

Tales de Mileto propôs a primeira explicação para ocorrências naturais que não era ligada ao “humor divino”. Ele fazia parte dos physiogói, que tinham o conhecimento da physis, e sobre ela produziam um determinado discurso. Afirmava que a água era o princípio, tendo sido levado a isso pelas (coisas) que lhe pareciam segundo a sensação: pois o quente vive com o úmido; as coisas mortas ressecam-se; as sementes de todas as coisas são úmidas; e, todo alimento é suculento.
(SIMPLÍCIO, Física, 23,21 (DK 11 a 13), in.: ARANHA, 2002.)
No conceito grego de physis:

Do ponto de vista lógico, não é nada óbvio que se justifique inferir assertivas universais a partir de assertivas singulares, por mais numerosas que sejam estas últimas. Com efeito, qualquer conclusão tirada desse modo sempre pode se revelar falsa: por mais numerosos que sejam os casos de cisnes brancos que possamos ter observado, isso não justifica a conclusão de que todos os cisnes são brancos.
(POPPER, K. Apud REALE e ANTISERI História da filosofia, p. 1022. Adaptado.)
O austríaco naturalizado britânico, Karl Popper, físico-matemático, filósofo da ciência, criticou o critério da verificabilidade em ciência e propôs como única possibilidade para o saber científico, o critério da refutabilidade ou falseabilidade. O método de Karl Popper

Na Grécia antiga não havia a ideia de artista no sentido que hoje empregamos, uma vez que a arte estava integrada ao cotidiano. As obras de arte dessa época eram utensílios (vasos, ânforas, copos), edificações (templos), ou instrumentos educacionais. O artífice que os produzia era considerado um trabalhador manual, do mesmo nível do agricultor ou do ferramenteiro. Ele era um artesão, tinha domínio da techné, em uma sociedade que considerava o trabalho manual menos digno que o intelectual. (ARANHA, 2016.)
Assim como em outros setores da cultura, os gregos despontaram de forma destacada, de tal forma que seus feitos ainda produzem admiração nos tempos atuais. Considerando algumas das características predominantes na estética entre os gregos desponta-se: 

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