Listagem de Questões sobre Geral
As semelhanças entre as células de fungos e as humanas tornam as infecções fúngicas difíceis de serem combatidas. Entretanto, as infecções da pele e membranas mucosas causadas por estes patógenos podem ser eficazes e consideradas seguras quando tratadas com uma variedade de fármacos. Sobre o tratamento de infecções fúngicas, é correto afirmar:
Nistatina – membro da família dos antibióticos polienos que danifica a membrana citoplasmática e permite a saída do conteúdo celular, não sendo, portanto, seletivamente tóxico para fungos por interagir principalmente com o ergosterol. É usada principalmente para Candida albicans.
Anfotericina B – antibiótico polieno que atua inibindo a síntese de esteróis que ocorre nas membranas citoplasmáticas dos fungos em infecções sistêmicas. É usada no tratamento de criptocose e da mucormicose,
Miconazol – membro sintético da família dos imidazóis que rompe as membranas das células fúngicas. Usado topicamente para tratar infecções fúngicas de pele, como dermatofitoses.
Flucitosina – pirimidina análoga sintética que é convertida em 5-fluorouracil, incorporada ao RNA, formando um produto com falha, prejudicando o funcionamento celular. Utilizado para o tratamento de diversas infecções fúngicas tópicas.
Griseofulvina – antibiótico isolado de Penicillum griseofulvum que age especialmente sobre fungos que causam infecções de pele, cabelos ou unhas, interferindo na divisão celular. Usado por via oral, por tempo prolongado, para tratar dermatofitoses.
A Atenção Farmacêutica (AF) pressupõe uma visão centrada no paciente, interagindo diretamente com ele e com os outros profissionais da saúde e assumindo o compromisso redefinidor da prática profissional que resulte na percepção da melhoria da qualidade de vida do paciente. Entre as atividades assistenciais que se incluem no conceito de AF, NÃO se inclui:
Dispensação, que compreende a etapa de entrega do medicamento e com isso, garantindo maior adesão à farmacoterapia.
Seguimento da Farmacoterapia (SFT) do paciente realizado pelo Farmacêutico enquanto o paciente estiver submetido ao tratamento.
Indicação/Prescrição que engloba o estudo da estratégia de intervenção para alcance de melhores resultados no tratamento farmacológico.
Campanhas de Educação Santitária, que são base para um programa de controle de doenças e manutenção da saúde por meio da mudança de hábitos.
Farmacovigilância, que engloba as atividades relativas à detecção, à avaliação, à compreensão e à prevenção de efeitos adversos.
Na América Latina, o processo de implantação de genéricos é relativamente recente, quando comparado a países como Inglaterra, Estados Unidos e Alemanha, onde existia Lei de Patentes para medicamentos.Até 1994, a maior parte dos países da Amér ica Lat ina não incluía patentes de medicamentos em suas legislações. A definição correta de medicamento genérico é:
Medicamento que contém o(s) mesmo(s) princípio(s) ativo(s), a mesma concentração, forma farmacêutica, e indicação terapêutica, equivalente ao medicamento de referência, podendo diferir no tamanho, forma do produto, via de administração, embalagem, rotulagem, excipiente.
Medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração da proteção patentária, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade.
Medicamento inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro.
Medicamento que contém o mesmo fármaco, isto é, mesmo sal ou éster da mesma molécula terapeuticamente ativa, na mesma quantidade e forma farmacêutica, podendo ou não conter excipientes idênticos , não sendo necessariamente intercambiáveis.
Medicamento que contém a mesma molécula terapeuticamente ativa, ou seu precursor, do medicamento de referência, mas, não necessariamente na mesma quantidade, forma farmacêutica, sal ou éster.
Segundo a Declaração de Tóquio, 1993, a missão da prática farmacêutica nos serviços de saúde é realizar a gestão de medicamentos e outros produtos e serviços para o cuidado da saúde, auxiliando a sociedade na utilização destes da melhor forma possível. Os fatores socioeconômicos influem na prestação de assistência sanitária, no uso racional de fármacos e no desenvolvimento da Atenção Farmacêutica. NÃO se destacam como fatores influentes sobre esses três aspectos:
Fatores políticos como mudanças na política econômica, regulamentação farmacêutica e prioridades no emprego dos recursos nacionais.
Fatores demográficos como populações jovens, aumento da população, características epidemiológicas permanentes e distribuição geográfica das populações.
Fatores sociológicos como expectativas e participação dos consumidores, abuso e uso incorreto de medicamentos e utilização da medicina tradicional.
Fatores tecnológicos como desenvolvimento de novos medicamentos, de técnicas novas de difusão da informação, de medicamentos mais potentes e de mecanismos de ação mais complexos.
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