Questões de Enfermagem da FGV

É dever do profissional de enfermagem informar o paciente sobre os procedimentos que serão realizados, respeitando sua autonomia e decisão, inclusive a recusa ao tratamento.  

O profissional de enfermagem pode se recusar a prestar assistência ao paciente, mesmo em situação de urgência, caso isso não esteja alinhado com suas convicções pessoais.

O sigilo profissional pode ser quebrado em qualquer situação, desde que a informação seja benéfica para terceiros, independentemente de autorização do paciente. 

São consideradas infrações moderadas aquelas que ofendam a integridade física, mental ou moral de qualquer pessoa, sem causar debilidade.

A advertência consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais do Sistema COFEN/COREN e em jornais de grande circulação. 

O uso de compressas quentes no local da picada é indicado para reduzir o inchaço e neutralizar o veneno. 

A aplicação de torniquete no membro afetado é indicada para evitar a disseminação do veneno no organismo.

Como medida emergencial, recomenda-se sugar o local da picada para diminuir a propagação do veneno.

Em acidentes ofídicos, o edema de 2 seguimentos com ausência de hemorragia sistêmica é considerado leve. 

Os acidentes por animais peçonhentos são agravos de notificação compulsória imediata (em até 24 horas). 

No plano de cuidados de enfermagem a pacientes acometidos por queimaduras, é importante planejar os procedimentos de forma a minimizar o tempo de exposição das feridas, quando necessário, a fim de reduzir a perda de calor pela lesão.

O atendimento ao politrauma envolve, primeiramente, a hiperextensão e/ou a lateralização da cabeça.

Em situações de afogamento, não se deve manipular a vítima e deve-se mantê-la com as roupas molhadas, sem aquecimento, mesmo na ausência de trauma. 

Na intoxicação por drogas de abuso, deve-se estimular o vômito da vítima inconsciente.

A higienização das mãos antes e depois de cada contato com pacientes acometidos por queimaduras é dispensável, pois, como esses pacientes já estão infectados, não há risco de transmissão de novas infecções. 

A distinção conceitual entre as condições de urgência e emergência não se trata de um marco regulatório importante e não influencia na classificação de risco nos prontos atendimentos.

Define-se emergência como uma condição de agravo à saúde que implique em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato.

A emergência é uma situação médica que pode ser tratada sem pressa, enquanto a urgência requer atendimento imediato, pois há risco iminente de morte ou sequelas.

O pronto-socorro é responsável apenas por atender casos de urgência, não sendo necessário realizar a classificação de risco dos pacientes.

A urgência é um problema de saúde caracterizado como crônico e é no pronto-socorro que estes casos são atendidos, pois é a unidade de saúde responsável pelo atendimento exclusivo de doenças crônicas.

O tratamento dialítico é indicado apenas quando os sintomas da insuficiência renal crônica se tornam muito graves e irreversíveis. 

A hemodiálise contínua é contraindicada no tratamento da Insuficiência Renal Aguda, sendo suficiente para esses casos o tratamento medicamentoso. 

A Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC) é uma opção terapêutica que utiliza a membrana peritoneal como filtro e deve ser realizada diariamente de forma manual. 

Na hemodiálise, o processo de filtração do sangue é realizado por um sistema que retira substâncias tóxicas do sangue, mas não é capaz de remover líquidos em excesso. 

A diálise peritoneal é um método dialítico utilizado exclusivamente em pacientes com insuficiência renal aguda, sendo contraindicada para pacientes com insuficiência renal crônica.