Questões de Arquitetura do ano 2025

#Questão 1116757 - Arquitetura, Paisagismo, FADESP, 2025, UNIFESSPA, Arquiteto e Urbanista

Leia o resumo a seguir, extraído de artigo científico nacional da área de Paisagismo e Arborização Urbana.

RESUMO

A arborização urbana proporciona diversos benefícios à população, entretanto necessita de um planejamento minucioso, sendo a manutenção e execução do plano de arborização responsabilidade das prefeituras municipais. Objetivou-se avaliar quali-quantitativamente a arborização urbana de três avenidas de Marabá – PA. Por meio de um censo foram avaliados 352 indivíduos de 24 espécies pertencentes a 15 famílias botânicas. Analisou-se o estado e equilíbrio geral das árvores e possíveis problemas fitossanitários. As famílias mais ricas em espécies encontradas nas 3 vias foram: Fabaceae, Anacardiaceae e Bignoniaceae. As espécies Licania tomentosa (benth) (nome popular Oiti), Ficus benjamina L. (nome popular Ficus, Ficus-Benjamin ou Figueira), Terminalia catappa L. (nomes populares Amendoeira, Chapéu de Sol ou Castanhola) e Clitoria fairchildiana R.A.Howard (nomes populares Palheteira ou Faveira) foram encontradas em todas as avenidas. A arborização das três avenidas foi composta por quase 50% de espécies exóticas. O índice de Odum variou de 1,24 a 3,09, demonstrando variação na diversidade de espécies utilizadas nas avenidas estudadas. Do total de indivíduos encontrados nas avenidas, 65,34% demonstraram um estado geral classificado como bom, entretanto 61,65% não apresentaram equilíbrio entre caule e copa, podendo indicar risco de tombamento. Somado a isso, 75% dos indivíduos analisados apresentaram pelo menos um tipo de problema fitossanitário, principalmente no caule. Os resultados expõem problemáticas na arborização local que poderiam ser evitados se houvesse planejamento e acompanhamento correto.

Palavras-chave: Ecossistema urbano; Composição florística; Floresta Urbana; Diversidade arbórea; Planejamento Urbano.
Fonte: Lopes, Fernanda Santos; Cruz, Felipe Valente da; Wanzerley, Myriam Suelen da Silva; Rodrigues, Julia Isabella de Matos; Barros, Welton dos Santos; Martins, Walmer Bruno Rocha. DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA ARBORIZAÇÃO DE TRÊS AVENIDAS DE MARABÁ - PARÁ, BRASIL. REVSBAU (Revista Brasileira de Arborização Urbana; Sociedade Brasileira de Arborização Urbana), Curitiba – PR, v.16, n.3, p. 63-75, 2021. (Obs.: As indicações de nomes populares de espécies arbóreas e grifos ao texto são acréscimos da elaboração da prova.)

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Figura 16 Área de estudo do artigo sobre arborização urbana em Marabá, com indicação de avenidas estudadas. Fonte: [Lopes, Fernanda Santos; Cruz, Felipe Valente da; Wanzerley, Myriam Suelen da Silva; Rodrigues, Julia Isabella de Matos; Barros, Welton dos Santos; Martins, Walmer Bruno Rocha. DIAGNÓSTICO QUALIQUANTITATIVO DA ARBORIZAÇÃO DE TRÊS AVENIDAS DE MARABÁ - PARÁ, BRASIL. REVSBAU (Revista Brasileira de Arborização Urbana; Sociedade Brasileira de Arborização Urbana), Curitiba – PR, v.16, n.3, p. 63-75, 2021.]

Considerando aspectos do Paisagismo e da Arborização Urbana, e em atenção à delimitação das vias urbanas de Marabá estudadas no artigo (ilustradas acima), é correto afirmar que

A)

as espécies arbóreas citadas como mais recorrentes em Marabá são nativas do bioma amazônico, com adequação climática ideal, sendo necessária sanitização dos indivíduos e substituição de árvores senis ao longo das vias.

B)

nem todas as espécies mais incidentes são nativas, mas possuem boa adaptação climática, apesar de portes variados, sendo o Ficus uma espécie de interação inadequada para logradouros urbanos, por suas raízes em bandeja.

C)

o Oiti costuma ter incidência na arborização urbana do Brasil, mas apresenta-se como espécie inadequada pelo alto volume de pragas e riscos à saúde humana, além de possuir folhagem caducifólia, inadequada ao clima local.

D)

a Palheteira, espécie arbórea exótica de médio porte, tem folhagem de média densidade, provendo sombra transparente, não muito densa, além de ser resinosa e atrair vetores e pragas por seus frutos; indica-se substituição.

D)

a Palheteira, espécie arbórea exótica de médio porte, tem folhagem de média densidade, provendo sombra transparente, não muito densa, além de ser resinosa e atrair vetores e pragas por seus frutos; indica-se substituição.

#Questão 1116759 - Arquitetura, Conforto ambiental, FADESP, 2025, UNIFESSPA, Arquiteto e Urbanista

Para o clima do Sudeste Paraense, diante da necessidade de refrigerar, com aparelhos de condicionamento de ar, um ambiente de 6 metros de largura, 18 metros de profundidade e pé-direito de 3 metros, devem ser empregados, em British Thermal Units (BTU)

A)

32.400.

B)

64.000.

C)

72.000.

D)

68.000.

E)

48.000.

#Questão 1116760 - Arquitetura, Sistemas Estruturais, FADESP, 2025, UNIFESSPA, Arquiteto e Urbanista

Para o pré-dimensionamento de estruturas de concreto de pequeno e médio porte, considerando largura nominal de pilares e vigas em 0,20 m, vãos longitudinais e transversais de 5,00 m, a altura de viga e o comprimento da seção do pilar em planta seriam (em metros), respectivamente, de

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A)

0,350; 0,500.

B)

0,250; 0,300.

C)

0,275; 0,275.

D)

0,500; 0,375.

D)

0,500; 0,375.

#Questão 1116762 - Arquitetura, Conforto ambiental, FADESP, 2025, UNIFESSPA, Arquiteto e Urbanista

Analise a sequência de imagens de um empreendimento habitacional de médio padrão situado na área urbana de Marabá-PA, com indicações de implantação e escala gráfica. Considere que, em Marabá-PA, a principal incidência de correntes de ar é no sentido Norte.

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Figura 4 Implantação geral da gleba com urbanização do empreendimento imobiliário às margens da Rodovia Transamazônica,

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Figura 5 Quadra de referência do empreendimento imobiliário, em planta, com destaque para o pavilhão "Torre 05" e indicação do sentido Norte. Fonte: <https://bit.ly/4ge1dxY> .

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Figura 6 Leiaute de unidade habitacional do tipo apartamento, indicada como "Tipologia 01 - 2Q". Fonte: <https://bit.ly/4ge1dxY> .

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Figura 7 Disposição das unidades habitacionais da "Torre 05" em questão, com destaque para a unidade "02". Fonte: <https://bit.ly/4ge1dxY>

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Figura 8 Detalhe em planta da quadra com a "Torre 05" e a identificação das unidades habitacionais. Fonte: https://bit.ly/4ge1dxY

Tomando como referência a unidade habitacional ilustrada e identificada com o código “2Q” e considerando sua planta e orientação, é correto afirmar que

A)

a implantação da unidade “02” é arquitetonicamente adequada, pois há aberturas no sentido Norte que permitem a circulação de ar no seu interior, com entrada pela área de serviço e sala de estar e saída pelo hall que leva aos dormitórios.

B)

a unidade habitacional em destaque tem aspecto contraproducente, por situar os quartos no sentido poente e a área de serviço no sentido predominante do vento, o que provoca aquecimento da área de serviço por convecção a partir dos quartos.

C)

o sentido da ventilação em Marabá-PA sinaliza que os dormitórios receberão ventilação cruzada no sentido Oeste-Noroeste, o que compensa a sua implantação no nascente, com ataque direto da insolação no período da tarde.

D)

a setorização desta unidade habitacional deveria ser invertida, posicionando o setor de serviço a Sul, na entrada, e a sala de estar no centro, com os dormitórios a Oeste, que se beneficiam do sentido Noroeste de ventilação de Marabá-PA.

D)

a setorização desta unidade habitacional deveria ser invertida, posicionando o setor de serviço a Sul, na entrada, e a sala de estar no centro, com os dormitórios a Oeste, que se beneficiam do sentido Noroeste de ventilação de Marabá-PA.

#Questão 1116763 - Arquitetura, Conforto ambiental, FADESP, 2025, UNIFESSPA, Arquiteto e Urbanista

Considerando a área urbana do município de Marabá-PA, situada nas coordenadas 5° 20' 46.616" S / 49° 6' 2.664" W, e os diagramas a seguir, marque a alternativa que aponta as melhores descrições e estratégias de conforto ambiental para edificações no local.

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Figura 1 Rosa dos Ventos para Marabá-PA mostra concentração de correntes de ar nas velocidades até 2 m/s e, secundariamente, para velocidades entre 2 e 4 m/s. Fonte: Ministério de Minas e Energia (MME); Projeto ProjetEEE. http://www.mme.gov.br/projeteee/dados-climaticos/?cidade=PA+-+Marabá&id_cidade=bra_pa_maraba.825620_inmet .

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Figura 2 Temperatura e zona de conforto em Marabá-PA. Fonte: Ministério de Minas e Energia (MME); Projeto ProjetEEE. http://www.mme.gov.br/projeteee/dados-climaticos/?cidade=PA+-+Marabá&id_cidade=bra_pa_maraba.825620_inmet .

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Figura 3 Carta Solar para Marabá-PA, a partir de coordenadas geográficas da cidade. Fonte: Sun Earth Tools, https://www.sunearthtools.com/dp/tools/pos_sun.php .

A)

Marabá possui ventilação acelerada durante o mês de novembro, atestada pela curva inferior no quadrante 250º da carta solar. Tais dados apontam necessidade de aberturas no nível do corpo do tipo janela, evitando a face Leste das edificações, a serem mantidas vedadas, privilegiando os ventos do quadrante Sul.

B)

O trajeto solar em Marabá se aproxima do padrão equatorial, com distribuição regular durante o ano e incidência direta com pouca deflexão, além de ventos lentos e temperaturas elevadas. Estratégias devem ser passivas, com aberturas generosas no sentido piso-teto, aproveitando os sentidos N, NO/SE e NE dos ventos.

C)

A carta solar de Marabá mostra pôr-do-sol na angulação 250º e nascer do sol na angulação 230º, indicando que os 20º de intervalo devem ser aqueles preferenciais para a definição de aberturas do tipo porta-janela, privilegiando os quadrantes Sul e Sudeste, em que o município se situa e o clima é mais ameno.

D)

Análise dos diagramas mostra que se deve concentrar aberturas como janelas e balancins no quadrante Oeste, orientando a saída de vento no quadrante Noroeste, de modo a produzir efeito de ventilação cruzada, perseguindo a faixa de abertura em torno de 40º (110º a 70º) para alturas de vergas e peitoris.

D)

Análise dos diagramas mostra que se deve concentrar aberturas como janelas e balancins no quadrante Oeste, orientando a saída de vento no quadrante Noroeste, de modo a produzir efeito de ventilação cruzada, perseguindo a faixa de abertura em torno de 40º (110º a 70º) para alturas de vergas e peitoris.

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