Questões sobre História do Brasil do ENEM

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Listagem de Questões sobre História do Brasil do ENEM

#Questão 850194 - História, História do Brasil, INEP, 2014, ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia - PPL

TEXTO I


O príncipe D. João VI podia ter decidido ficar em Portugal. Nesse caso, o Brasil com certeza não existiria. A Colônia se fragmentaria, como se fragmentou a parte espanhola da América. Teríamos, em vez do Brasil de hoje, cinco ou seis países distintos. (José Murilo de Carvalho)


TEXTO II


Há no Brasil uma insistência em reforçar o lugar-comum segundo o qual foi D. João VI o responsável pela unidade do país. Isso não é verdade. A unidade do Brasil foi construída ao longo do tempo e é, antes de tudo, uma fabricação da Coroa. A ideia de que era preciso fortalecer um Império com os territórios de Portugal e Brasil começou já no século XVIII. (Evaldo Cabral de Mello)


1808 - O primeiro ano do resto de nossas vidas. Folha de S. Paulo, 25 nov. 2007(adaptado)


Em 2008, foi comemorado o bicentenário da chegada da família real portuguesa ao Brasil. Nos textos, dois importantes historiadores brasileiros se posicionam diante de um dos possíveis legados desse episódio para a história do país. O legado discutido e um argumento que sustenta a diferença do primeiro ponto de vista para o segundo estão associados, respectivamente, em:

#Questão 850196 - História, História do Brasil, INEP, 2014, ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia - PPL

Passada a festa da abolição, os ex-escravos procuraram distanciar-se do passado de escravidão, negando-se a se comportar como antigos cativos. Em diversos engenhos do Nordeste, negaram-se a receber a ração diária e a trabalhar sem remuneração. Quando decidiram ficar, isso não significou que concordassem em se submeter às mesmas condições de trabalho do regime anterior.
FRAGA, W ; ALBUQUERQUE, W. R. Uma história da cultura afro-brasileira. São Paulo: Moderna, 2009 (adaptado).
Segundo o texto, os primeiros anos após a abolição da escravidão no Brasil tiveram como característica o(a)

#Questão 850197 - História, História do Brasil, INEP, 2014, ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia - PPL

Os escravos, obviamente, dispunham de poucos recursos políticos, mas não desconheciam o que se passava no mundo dos poderosos. Aproveitaram-se das divisões entre estes, selecionaram temas que lhes interessavam do ideário liberal e anticolonial, traduziram e emprestaram significados próprios às reformas operadas no escravismo brasileiro ao longo do século XIX.
REIS, J. J. Nos achamos em campo a tratar da liberdade: a resistência negra no Brasil oitocentista. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 1999.
Ao longo do século XIX, os negros escravizados construíram variadas formas para resistir à escravidão no Brasil. A estratégia de luta citada no texto baseava-se no aproveitamento das

#Questão 850200 - História, História do Brasil, INEP, 2014, ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia - PPL

A mitologia comparada surge no século XVIII. Essa tendência influenciou o escritor cearense José de Alencar, que, inspirado pelo estilo da epopeia homérica na Ilíada, propõe em Iracema uma espécie de mito fundador do povo brasileiro. Assim como a Ilíada vincula a constituição do povo helênico à Guerra de Troia, deflagrada pelo romance proibido de Helena e Páris, Iracema vincula a formação do povo brasileiro aos conflitos entre índios e colonizadores, atravessados pelo amor proibido entre uma índia — Iracema — e o colonizador português Martim Soares Moreno.
DETIENNE, M. A invenção da mitologia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998 (adaptado).
A comparação estabelecida entre a Ilíada e Iracema demonstra que essas obras

#Questão 850201 - História, História do Brasil, INEP, 2014, ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia - PPL

TEXTO I




Abaporu. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 4ago. 2012.
TEXTO II


Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de aniversário especial ao seu marido, Oswald de Andrade. Pintou o Abaporu. Eles acharam que parecia uma figura indígena, antropófaga, e Tarsila lembrou-se do dicionário tupi-guarani de seu pai. Batizou-se o quadro de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropófago. E Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e fundaram o Movimento Antropofágico.


Disponível em: www.tarsiladoamaral.com.br. Acesso em: 4 ago. 2012 (adaptado).


O movimento originado da obra Abaporu pretendia se apropriar

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