Questões Concurso SAD/MT

A partir de 1990, tornou-se crença, disseminada entre os economistas, a idéia de que o trabalho informal representa uma fatia do mercado de trabalho marginalizada, ilegal e em que os trabalhadores não têm a carteira de trabalho assinada.

O novo conceito de informalidade engloba os trabalhadores que substituíram a especialização profissional por uma equivalência que os torna aptos a ocupar diferentes ocupações no mercado de trabalho.

O aumento, a partir de 1990, da população que trabalha sem carteira assinada ou por conta própria reflete apenas o mau desempenho da economia brasileira.

O novo mercado informal pretende defender a autonomia profissional do trabalhador e o desenvolvimento da carreira do trabalhador como empregado assalariado.

Em fins do século passado, a capitalização dos recursos, o aumento do consumo, a necessidade de barateamento dos custos da matéria-prima e da força de trabalho pressionaram as potências industriais a expandirem-se economicamente para além de suas fronteiras.

Em consonância com as características dos séculos anteriores, o século XX foi marcado pelo desenvolvimento de um capitalismo de exploração, o que impediu o ingresso de novas nações no contexto das relações econômicas internacionais.

As nações asiáticas desenvolveram uma indústria baseada na produção de matérias-primas, o que impossibilitou o desenvolvimento de modernos sistemas de transporte e comunicação e a mecanização agrícola.

Apesar da modernização, os países pobres não conseguiram ingressar efetivamente no modelo de capitalismo globalizado.

O modo de produção escravista se caracteriza pelo trabalho servil, em que o senhor vive do sobretrabalho alheio. É caracterizado pela utilização de alta tecnologia e baixa produtividade do trabalho.

No modo de produção feudal, predomina a relação de exploração do trabalho camponês, com a utilização de baixos níveis de tecnologia, mas com alta produtividade.

O capitalismo caracteriza-se pela liberdade e autonomia do trabalhador, que passa ser remunerado de forma justa pelo seu trabalho.

A maior fonte de lucro do sistema capitalista vem da apropriação, pelo empresário, da mais-valia da produção, que pode apresentar-se de duas formas distintas: a mais-valia absoluta e a mais-valia relativa.

Apesar da crise de 1929 e da ocorrência da 2.ª Grande Guerra, a capacidade produtiva dos países centrais não foi afetada diretamente.

A formação de indústria local e o desenvolvimento econômico dos países periféricos ocorreram a partir dos recursos acumulados com a exportação agrária.

Após a superação das crises nas economias centrais, o panorama das relações econômicas não sofreu alterações, em virtude, especialmente, do surgimento das empresas multinacionais.

O surgimento das multinacionais representou incremento econômico para os países centrais, origem dessas empresas, mas não afetou as economias subsidiárias.

Ao estudar as diferenças entre países, os sociólogos estão estudando a desigualdade regional.

Na Noruega, a renda per capita é aproximadamente 80 vezes maior que a do Burundi, e a expectativa de vida representa quase o dobro da deste último.

A partir dos indicadores apresentados, é correto afirmar que países como Burundi e Serra Leoa têm sociedades pouco estratificadas.

Variações transnacionais de estratificação interna são obtidas a partir de estudos conduzidos para a análise das diferenças de estratificação social de cada país.