Questões Concurso Prefeitura de Palmeira - SC

O Vibrio parahaemolyticus é comum em águas costeiras e pode causar gastroenterite aguda no homem, a partir da ingestão de peixe, mariscos, camarões e ostras.

O Vibrio cholerae, de origem humana, atinge as águas do mar através do despejo de esgotos, e as ostras, mariscos e caranguejos são grandes veiculadores deste microrganismo.

Salmonelas de origem humana e animal são encontradas em águas poluídas e podem ser veiculadas por ostras, mariscos e mexilhões.

A contaminação de pescados por Streptococcus spp e Staphylococcus aureus tem origem predominante na água contaminada por estes microrganismos.

Cepas de Bacillus cereus podem produzir enterotoxina nos preparados de peixe em pH superior a 6,0.

O gato é o hospedeiro definitivo do Toxoplasma gondii.

As espécies herbívoras infectam-se através da ingestão de oocistos presentes nas pastagens, na água ou rações contaminadas com fezes de gatos.

Dentre os produtos de origem animal mais frequentemente envolvidos na transmissão da doença ao homem estão as carnes suína e ovina mal cozidas e o leite de cabra cru.

A temperatura de cocção de produtos cárneos deve atingir 720 C, durante 3 minutos, para prevenção da infecção.

O diagnóstico da doença no homem pode ser feito através da presença de oocistos nas fezes.

O pescado se altera mais facilmente, em condições de refrigeração, do que a carne dos mamíferos.

O pH dos músculos dos mamíferos é mais alto, após a rigidez cadavérica, que o pH do pescado.

A acidificação dos alimentos contribui para a sua deterioração, especialmente se forem adicionados os ácidos láctico e acético.

A dessecação prejudica a preservação dos alimentos.

Quando aumenta a atividade de água, diminui a capacidade de desenvolvimento dos microrganismos, em qualquer temperatura.

Para efeitos da vigilância epidemiológica, tanto um indivíduo, vivendo isoladamente, como um grupo, vivendo em estreito contato (rebanho), constituem unidades epidemiológicas.

O diagnóstico epidemiológico está mais relacionado com a frequência dos eventos doença e morte na população e com os padrões e probabilidades dessa ocorrência do que com os casos individuais em si.

Entre os objetivos finais da vigilância epidemiológica estão a obtenção de dados acerca dos casos de doença segundo a área geográfica, os agentes prevalentes, intensidade de ocorrência e estratos populacionais, além do processamento subsequente das informações, de maneira a gerar novos conhecimentos da realidade existente.

A disseminação dos conhecimentos gerados a partir das ações de vigilância epidemiológica é de competência exclusiva da defesa sanitária, fugindo aos objetivos da vigilância epidemiológica.

A sistemática da vigilância epidemiológica compreende uma fase descritiva e uma analítica.

A sangria deve ser realizada pela abertura sagital da barriga através da linha alba e pela secção da aorta anterior e veia cava anterior, no início das artérias carótidas e final das veias jugulares.

A eficácia da sangria pode ser definida como o volume de sangue restante retido nos músculos após o abate.

Deve ser utilizada uma faca de bom fio para a incisão da barbela e corte dos vasos num movimento único, devendo ser mergulhada na caixa de esterilização após a sangria de cada animal.

Caso o sangue seja utilizado para fins comestíveis, deve ser utilizada uma faca especial, que disponha de um tubo conectado ao cabo, para levar o sangue diretamente para recipientes esterilizados.

Entre os fatores que interferem na eficiência da sangria estão o método de atordoamento, intervalo entre atordoamento e sangria, e enfermidades febris agudas.