Questões Concurso Prefeitura de Orlândia - SP

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Assinale a única alternativa em que o pronome destacado NÃO retoma corretamente o termo indicado entre colchetes.

Um ano de guerra na Ucrânia: veja como conflito afetou a economia do Brasil e do mundo
No dia 24 de fevereiro de 2022, as tropas russas invadiram a Ucrânia, dando início a uma guerra que já deixou pelo menos 8.006 civis mortos e 13.287 feridos, de acordo com o último levantamento divulgado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH). Após um ano de guerra, o quadro é de incerteza. Pelas projeções da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o conflito deve consumir US$ 2,8 trilhões até o fim de 2023. Além das mortes e de toda a destruição de território, o conflito impactou a economia global, com consequências para países como China, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e Brasil, apenas para citar alguns exemplos. A estrutura do comércio internacional, que ainda se recuperava dos efeitos da pandemia de Covid-19, também foi novamente abalada com o início da guerra, ampliando e piorando ainda mais o cenário econômico já complicado.
(Disponível em: www.cnnbrasil.com.br/business. Acesso em: 03/2023.)

Em relação aos impactos econômicos decorrentes deste conflito, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) Aumento do preço do petróleo contribuiu para o aumento dos combustíveis. ( ) Metade da população mundial obtém seus alimentos que necessitam da utilização dos fertilizantes que são considerados essenciais para a produção dos alimentos, entretanto a crise dos alimentos estão associada ao aumento dos fertilizantes. ( ) A Rússia reduziu drasticamente as exportações de gás natural para Europa, como forma de retaliação, resultando em um aumento significativo do gás natural.
A sequência correta está em 

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome é um órgão da administração federal direta que foi recriado por meio do Decreto nº 11.339, de 1º de janeiro de 2023. Entre as suas competências estão o fortalecimento das políticas nacionais de desenvolvimento social, de segurança alimentar e nutricional, de assistência social, de renda de cidadania, e a articulação com os governos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais e a sociedade civil no estabelecimento de diretrizes para as políticas nacionais de desenvolvimento social, de segurança alimentar e nutricional, de renda de cidadania e de assistência social.
(Disponível em: www.gov.br. Acesso em: 03/2023.)

Em relação ao Programa Auxílio Brasil, disponibilizado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, assinale a afirmativa INEXATA. 

Os idiotas da objetividade

    Sou da imprensa anterior ao copy desk. Tinha treze anos quando me iniciei no jornal, como repórter de polícia. Na redação não havia nada da aridez atual e pelo contrário: — era uma cova de delícias. O sujeito ganhava mal ou simplesmente não ganhava. Para comer, dependia de um vale utópico de cinco ou dez mil-réis. Mas tinha a compensação da glória. Quem redigia um atropelamento julgava-se um estilista. E a própria vaidade o remunerava. Cada qual era um pavão enfático. Escrevia na véspera e no dia seguinte via-se impresso, sem o retoque de uma vírgula. Havia uma volúpia autoral inenarrável. E nenhum estilo era profanado por uma emenda, jamais.
    Durante várias gerações foi assim e sempre assim. De repente, explodiu o copy desk. Houve um impacto medonho. Qualquer um na redação, seja repórter de setor ou editorialista, tem uma sagrada vaidade estilística. E o copy desk não respeitava ninguém. Se lá aparecesse um Proust, seria reescrito do mesmo jeito. Sim, o copy desk instalou-se como a figura demoníaca da redação.
    Falei no demônio e pode parecer que foi o Príncipe das Trevas que criou a nova moda. Não, o abominável Pai da Mentira não é o autor do copy desk. Quem o lançou e promoveu foi Pompeu de Sousa. Era ainda o Diário Carioca, do Senador, do Danton. Não quero ser injusto, mesmo porque o Pompeu é meu amigo. Ele teve um pretexto, digamos assim, histórico, para tentar a inovação.
     Havia na imprensa uma massa de analfabetos. Saíam as coisas mais incríveis. Lembro-me de que alguém, num crime passional, terminou assim a matéria: — “E nem um goivinho ornava a cova dela”. Dirão vocês que esse fecho de ouro é puramente folclórico. Não sei e talvez. Mas saía coisa parecida. E o Pompeu trouxe para cá o que se fazia nos Estados Unidos — o copy desk.
    Começava a nova imprensa. Primeiro, foi só o Diário Carioca; pouco depois, os outros, por imitação, o acompanharam.
    Rapidamente, os nossos jornais foram atacados de uma doença grave: — a objetividade. Daí para o “idiota da objetividade” seria um passo. Certa vez, encontrei-me com o Moacir Werneck de Castro. Gosto muito dele e o saudei com a mais larga e cálida efusão. E o Moacir, com seu perfil de lord Byron, disse para mim, risonhamente: — “Eu sou um idiota da objetividade”.
    Também Roberto Campos, mais tarde, em discurso, diria: — “Eu sou um idiota da objetividade”. Na verdade, tanto Roberto como Moacir são dois líricos. Eis o que eu queria dizer: — o idiota da objetividade inunda as mesas de redação e seu autor foi, mais uma vez, Pompeu de Sousa. Aliás, devo dizer que o copy desk e o idiota da objetividade são gêmeos e um explica o outro.
    E toda a imprensa passou a usar a palavra “objetividade” como um simples brinquedo auditivo. A crônica esportiva via times e jogadores “objetivos”. Equipes e jogadores eram condenados por falta de objetividade. Um exemplo da nova linguagem foi o atentado de Toneleros. Toda a nação tremeu. Era óbvio que o crime trazia, em seu ventre, uma tragédia nacional. Podia ser até a guerra civil. Em menos de 24 horas o Brasil se preparou para matar ou para morrer. E como noticiou o Diário Carioca o acontecimento? Era uma catástrofe. O jornal deu-lhe esse tom de catástrofe? Não e nunca. O Diário Carioca nada concedeu à emoção nem ao espanto. Podia ter posto na manchete, e ao menos na manchete, um ponto de exclamação. Foi de uma casta, exemplar objetividade. Tom estrita e secamente informativo. Tratou o drama histórico como se fosse o atropelamento do Zezinho, ali da esquina.
    Era, repito, a implacável objetividade. E, depois, Getúlio deu um tiro no peito. Ali estava o Brasil, novamente, cara a cara com a guerra civil. E que fez o Diário Carioca? A aragem da tragédia soprou nas suas páginas? Jamais. No princípio do século, mataram o rei e o príncipe herdeiro de Portugal (segundo me diz o luso Álvaro Nascimento, o rei tinha o olho perdidamente azul). Aqui, o nosso Correio da Manhã abria cinco manchetes. Os tipos enormes eram um soco visual. E rezava a quinta manchete: “HORRÍVEL EMOÇÃO!”. Vejam vocês: — “HORRÍVEL EMOÇÃO!”.
    O Diário Carioca não pingou uma lágrima sobre o corpo de Getúlio. Era a monstruosa e alienada objetividade. As duas coisas pareciam não ter nenhuma conexão: — o fato e a sua cobertura.
    Estava um povo inteiro a se desgrenhar, a chorar lágrimas de pedra. E a reportagem, sem entranhas, ignorava a pavorosa emoção popular. Outro exemplo seria ainda o assassinato de Kennedy.
     Na velha imprensa as manchetes choravam com o leitor. A partir do copy desk, sumiu a emoção dos títulos e subtítulos. E que pobre cadáver foi Kennedy na primeira página, por exemplo, do Jornal do Brasil. A manchete humilhava a catástrofe. O mesmo e impessoal tom informativo. Estava lá o cadáver ainda quente. Uma bala arrancara o seu queixo forte, plástico, vital. Nenhum espanto da manchete. Havia um abismo entre o Jornal do Brasil e a tragédia, entre o Jornal do Brasil e a cara mutilada. Pode-se falar na desumanização da manchete.
     O Jornal do Brasil, sob o reinado do copy desk, lembra- -me aquela página célebre de ficção. Era uma lavadeira que se viu, de repente, no meio de uma baderna horrorosa. Tiro e bordoada em quantidade. A lavadeira veio espiar a briga. Lá adiante, numa colina, viu um baixinho olhando por um binóculo. Ali estava Napoleão e ali estava Waterloo. Mas a santa mulher ignorou um e outro; e veio para dentro ensaboar a sua roupa suja. Eis o que eu queria dizer: — a primeira página do Jornal do Brasil tem a mesma alienação da lavadeira diante dos napoleões e das batalhas.
    E o pior é que, pouco a pouco, o copy desk vem fazendo do leitor um outro idiota da objetividade. A aridez de um se transmite ao outro. Eu me pergunto se, um dia, não seremos nós 80 milhões de copy desks? Oitenta milhões de impotentes do sentimento. Ontem, falava eu do pânico de um médico famoso. Segundo o clínico, a juventude está desinteressada do amor ou por outra: — esquece antes de amar, sente tédio antes do desejo. Juventude copy desk, talvez. 
    Dirá alguém que o jovem é capaz de um sentimento forte. Tem vida ideológica, ódio político. Não sei se contei que vi, um dia, um rapaz dizer que dava um tiro no Roberto Campos. Mas o ódio político não é um sentimento, uma paixão, nem mesmo ódio. É uma pura, vil, obtusa palavra de ordem.

(RODRIGUES, Nelson. Os idiotas da objetividade. In: __________. A cabra vadia: novas confissões. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017. p. 30-33.)


Assinale a afirmativa na qual o autor utiliza a mesma figura de pensamento que em “E a própria vaidade o remunerava.” (1º§)

Alunas são envenenadas no Irã para provocar fechamento de escolas femininas
Centenas de estudantes de escolas femininas na cidade sagrada de Qom, no centro do Irã, foram envenenadas nos últimosmeses por indivíduos para provocar o fechamento desses centros de ensino, anunciou uma autoridade sanitária citada pela imprensa local. Desde o fim de novembro, os veículos de imprensa iranianos vêm reportando dezenas de casos de envenenamento pela via respiratória de meninas nas escolas de Qom. Algumas delas chegaram a ser hospitalizadas. Em 14 de fevereiro, os pais se manifestaram em frente à administração da cidade para “exigir explicações” das autoridades, segundo a agência oficial IRNA. No dia seguinte, o porta-voz do governo, Ali Bahadori Jahromi, anunciou que os ministérios de Inteligência e Educação estavam “cooperando” para descobrir a origem dos envenenamentos. Com base nessas investigações, “o vice-ministro da Saúde, Younes Panahi, confirmou de maneira implícita que o envenenamento de alunas em Qom era intencional”, anunciou a IRNA. “Descobriu-se que certos indivíduos queriam que todas as escolas, em particular as femininas, fechassem”, declarou Panahi, sem que nenhuma prisão fosse anunciada.
(Disponível em: www.noticias.uol.com.br/ultimas-noticias. Acesso em: 26/02/2023.)

Com base nos direitos das mulheres que vivem no Irã, marque V paras as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) As mulheres são proibidas de dirigir veículos. ( ) A emissão de passaporte, assim como a permissão para sair do país só pode ser feita mediante a autorização do marido. ( ) Segundo a lei dependem da autorização do pai ou avô para se casar, que é permitido a partir dos treze anos de idade.
A sequência está correta em 

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