Questões Concurso Prefeitura de Itiquira - MT

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Listagem de Questões Concurso Prefeitura de Itiquira - MT

Leia os textos e o quadro a seguir.
A primeira política de cotas implantada no Ensino Superior no Brasil ocorreu em 2003, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Do total de vagas para o vestibular de 2004, 20% eram destinadas para alunos da rede pública, 20% para negros e 5% para deficientes físicos. Os candidatos às cotas só poderiam concorrer por uma das modalidades, tendo que comprovar carência financeira, com uma renda máxima de R$ 300,00 líquidos per capita (ou seja, por pessoa na família), reajustada anualmente. (...).
SCOVINO, Fernanda. Sistema de cotas no Brasil: deu certo? Disponível em:<https://www.politize.com.br/sistema-de-cotas-no-brasil/> . Acesso em: 4 set. 2022. (Adaptado).

Os dados apurados na UERJ pelos pesquisadores Teresa Olinda Caminha Bezerra e Claudio Roberto Marques Gurgel em artigo publicado em 2012 na Revista Pensamento e Realidade intitulado “A política pública de cotas em universidades, enquanto instrumento de inclusão social” avaliam os alunos ingressantes de 2005 e 2006 nos cursos de Administração, Medicina, Direito, Odontologia, Engenharia Química e Pedagogia e apresentam-se da seguinte maneira: Imagem associada para resolução da questão
Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/pensamentorealidade/article/view/12650/9213>. Acesso em: 19 set. 2022. (Adaptado).


A partir da leitura dos textos e do quadro, com foco no resultado obtido ao final de cada curso, observa-se que

Leia o Texto I e responda à questão.

Texto I

A espécie

O macaco-aranha-de-cara-branca se alimenta de frutos, insetos, néctar, brotos, folhas, casca de árvore, flores e cupins. Na reprodução, os indivíduos desse gênero possuem maturação sexual tardia e reproduzem-se vagarosamente, nascendo um filhote a cada dois ou três anos. A gestação demora aproximadamente sete meses, nascendo um filhote, com 340 gramas.

Adulto, ele mede de 34 a 50 cm de comprimento e pesa entre 5 a 6 kg, tem membros compridos e estrutura esguia. Com preênsil medindo entre 61 a 77 cm, o macaco-aranha o utiliza para locomoção e forrageamento. A pelagem é macia e negra, mas o focinho e o redor dos olhos possuem pele nua cor-de-rosa ou vermelho-clara.

Possuem várias vocalizações, que utilizam quando encontram comida e para manter o grupo unido. O macaco-aranha-de-testa-branca forma grandes grupos sociais (mais de 30 indivíduos), que ocupam preferencialmente os níveis superiores do dossel e nas árvores emergentes. São caçados para alimento e também para se transformarem em xerimbabo (animal de estimação) pelos índios. [...]

Disponível em:<https://g1.globo.com/mt/matogrosso/noticia/2022/09/04/macaco-aranha-de-cara-branca-que-vive-noparque-cristalino-em-mt-esta-ameacado-de-extincao.ghtm> l. Acesso em: 4 set. 2022


No trecho “os indivíduos desse gênero possuem maturação sexual tardia e reproduzem-se vagarosamente, nascendo um filhote a cada dois ou três anos”, a partícula “se” é usada para

Leia os textos a seguir.
Imagem associada para resolução da questão
CÉSAR, Milton. ‘Telefone sem fio’. Disponível em: <midiamax.uol.com.br/politica/charge/2022/telefonesemfio>. Acesso em: 4 set. 2022.

[...] Consequências das fake news O compartilhamento de informações fraudulentas tem grandes consequências, apesar de parecer inofensivo. No Brasil, em 2014, a disseminação de uma fake news provocou uma verdadeira tragédia. Outro caso famoso de disseminação de fakenews é o do movimento antivacinação. Indivíduos contrários ao uso de vacinas espalharam conteúdos falsos, alegando que as composições químicas das vacinas eram prejudiciais à população. As informações afirmavam que os medicamentos contra febre amarela, poliomielite, sarampo, microcefalia e gripe poderiam ser um risco para a saúde, provocando as respectivas doenças nas pessoas, quando vacinadas.
Disponível em: <https://www.tjpr.jus.br/noticias-2-vice/-/asset_publisher/sTrhoYRKnlQe/content/o-perigo-das-fakenews/14797?inheritRedirect=false>. Acesso em: 4 set. 2022. (Adaptado).

Os textos apresentam temáticas que envolvem as consequências trágicas do compartilhamento de notícias falsas. Comparando os dois textos, observa-se que as situações comunicativas são

Um jovem brinca de analisar conjuntos numéricos da seguinte forma: primeiro ele escolhe um número natural n e descreve o conjunto A formado por todos os divisores positivos de n. Na sequência, ele determina o número m que corresponde à mediana do conjunto A. Quando m é um número par, determina-se o conjunto B formado por todos os múltiplos da metade de m que são menores ou iguais a n. Quando m é um número ímpar, o conjunto B é formado por todos os múltiplos de m que são menores que n. Por fim, o jovem constrói o conjunto C, que é a interseção dos conjuntos A e B. Se ele escolher, no início da brincadeira, o número 60, qual será o conjunto C obtido ao final da brincadeira?  

Leia o Texto I, a seguir para responder a questão.

Texto I

A espiritualidade das pedras

Meu Deus, como ter um "eu" cansa! Os místicos têm razão. Não é necessário ser um "crente" para ver isso, basta ter algum senso de ridículo para ver o quão cansativo é satisfazer o "eu". E a modernidade é toda uma sinfonia (ou melhor, uma "diafonia", contrário da sinfonia) para este pequeno "eu" infantil.

Outro dia, contemplava pessoas num aeroporto embarcando para os EUA com malas vazias para poder comprar um monte de coisas lá. Que vergonha. É o tal do "eu" que faz isso. Ele precisa comprar, adquirir, sentir-se tendo vantagem em tudo. O "eu" sente um "frisson" num outlet baratinho em Miami. [...]

A filosofia inglesa tem uma expressão muito boa que é "wants", para se referir a nossas necessidades a serem satisfeitas. Poderíamos traduzir de modo livre por "quereres". O "eu" é um poço sem fundo de "wants". Isso me deprime um tanto.

Como dizia acima, a modernidade é toda feita para servir ao pequeno autoritário, o "eu": ele exige mais sucesso, mais autoestima, mais saúde, mais dinheiro, mais beleza, mais celulares, mais viagens, mais consumo, mais direitos, mais rapidez, mais eficiência, mais atenção, mais reconhecimento, mais equilíbrio, melhor alimentação, mais espiritualidade para que ele não se sinta um materialista grosseiro. [...]

Outra armadilha típica do mundinho do "eu" é a idolatria do desejo. A filosofia sempre problematizou o desejo como modo de escravidão, e isso nada tem a ver com a dita repressão cristã (que nem foi o cristianismo que inventou) do desejo. [...]

O "eu" falante inunda o mundo com seu ruído. O "eu" mais discreto tece um silêncio que desperta o interesse em conhecê-lo. Mas hoje vivemos num mundo da falação de si, como numa espécie de contínuo striptease da alma. O corpo nu é mais interessante do que a alma que se oferece. Por isso toda poesia sincera é ruim (Oscar Wilde). O "eu" deve agir como as mulheres quando fecham as pernas em sinal de pudor e vergonha.

A alta literatura espiritual, oriental ou ocidental, há muito compreende o ridículo do culto ao "eu". Uma leveza peculiar está presente em narrativas gregas (neoplatonismo), budistas (o "eu" como prisão) ou místicas (cristã, judaica ou islâmica).

Conceitos como "aniquilamento" (anéantissement, comum em textos franceses entre os séculos 14 e 17), "desprendimento" (abegescheidenheit, em alemão medieval) e "aphalé panta" (grego antigo) descrevem exatamente esse processo de superação da obsessão do "eu" por si mesmo.

A leveza nasce da sensação de que atender ao "eu" é uma prisão maior do que atender ao mundo, porque do "eu" nunca nos libertamos quando queremos servi-lo. Ele está em toda parte como um deus ressentido.

Por isso, um autor como Nikos Kazantzakis, em seu primoroso "Ascese", diz que apenas quando não queremos nada, quando não desejamos nada é que somos livres. Muito próximo dele, o filósofo epicurista André Comte-Sponville, no seu maior livro, "Tratado do Desespero e da Beatitude", defende o "des-espero" como superação de uma vida pautada por expectativas.

Entre as piores expectativas está a da vida eterna. Espero que ao final o descanso das pedras nos espere. Amém.

PONDÉ, Luiz Felipe. A espiritualidade das pedras. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 de julho de 2013. 


No contexto da discussão realizada no texto, a formação da palavra “des-espero” sugere 

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