Questões Concurso Câmara de Patrocínio do Muriaé - MG

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Em uma pequena comunidade, três moradores – Carlos, Eduardo e Felipe – estavam discutindo sobre a quantidade distinta de filhos que cada um tem. Durante a conversa, eles fizeram as seguintes declarações:


Carlos: “Eu tenho mais filhos do que Eduardo.”

Eduardo: “Felipe tem mais filhos do que Carlos.”

Felipe: “Dentre nós três, Carlos possui a maior quantidade de filhos.”


Considerando que apenas uma das declarações é verdadeira, é correto afirmar que: 

Em determinada empresa de consultoria, há 60 funcionários, dos quais 20 não possuem certificações técnicas. Além disso, sabe-se que 25 funcionários não têm fluência em mais de uma linguagem de programação e que 30 funcionários têm certificações técnicas e possuem fluência em mais de uma linguagem de programação. Se um funcionário for selecionado aleatoriamente, qual é a probabilidade de que a pessoa escolhida não possua certificações técnicas e também não tenha fluência em mais de uma linguagem de programação? 

O chef Ricardo possui uma bancada onde organiza os livros que foram fundamentais em sua carreira gastronômica. Ele tem 3 manuais de panificação, 2 guias de confeitaria e 4 livros de cozinha internacional. Após reorganizar a cozinha, Ricardo quer arrumar os livros na bancada em uma fila de modo que os exemplares de cada tipo fiquem agrupados. Sabendo que todos os livros são diferentes, de quantas formas distintas ele poderá organizar os livros?

Acessibilidade (in)visível 

    Acessibilidade é uma daquelas palavras que pode parecer simples e direta: criar condições para que todos possam participar da sociedade de forma plena e igualitária. Mas, na prática, é um desafio gigantesco no Brasil. Apesar de termos mais de 18 milhões de pessoas com deficiência no país, e mais da metade serem negras, segundo o IBGE, os debates sobre acessibilidade precisam ganhar mais espaço, especialmente enquanto as soluções reais continuam inacessíveis para muitos.
    Esse é um debate, aliás, que deveria interessar a todos. Primeiramente, porque ninguém está livre de precisar de dispositivos de acessibilidade em algum momento da vida. Nosso país está envelhecendo e, à medida que ganhamos idade, nossa mobilidade, visão, audição e outras funções tendem a mudar. Em segundo lugar, aquilo que facilita a vida de pessoas com deficiência também pode ser útil para o restante da sociedade. Quer um exemplo? O envio de mensagens de voz começou como recurso de acessibilidade e virou parte da rotina de milhões de pessoas.
    Dispositivos e estruturas acessíveis não beneficiam só uma parcela da população; tornam o mundo mais funcional para todos. Imagine ruas, transportes e serviços públicos que considerem as necessidades de pessoas cegas ou surdas, cadeirantes, idosos, pessoas com deficiências invisíveis. Não seria somente mais inclusivo, como mais eficiente e humano.
     O problema é que, muitas vezes, o discurso não acompanha a prática. Rampas com inclinação errada, banheiros adaptados em empresas onde ninguém com deficiência é contratado ou mesmo a ausência de recursos básicos como legendas em filmes brasileiros, como apontou recentemente o influenciador Ivan Baron ao criticar a falta de closed caption na obra-prima “Ainda estou aqui”. Esses problemas são apenas a ponta do iceberg de uma questão sistêmica.
    E o que dizer dos preços de dispositivos de acessibilidade? Um elevador residencial ou uma cadeira de rodas motorizada podem custar o equivalente a anos de salário para muitas famílias. O acesso ao apoio psicológico ou terapias especializadas, especialmente para pessoas no espectro autista, é restrito e, muitas vezes, depende de planos de saúde caros.
    Outro ponto que precisa de atenção é a visibilidade das deficiências invisíveis, como transtornos mentais, condições neurológicas ou deficiências cognitivas, que frequentemente ficam fora do debate. Essa invisibilidade contribui para que o foco esteja apenas nas adaptações físicas, deixando de lado outras necessidades igualmente importantes.
    Há avanços significativos, mas ainda limitados. Uma boneca cadeirante, por exemplo, é um produto inspirador, mas quantas lojas físicas e virtuais a tornam disponível de forma acessível? Não deveria ser apenas um item “instagramável” ou usado para campanhas publicitárias que buscam prêmios de inovação. Deveria ser um produto comum, encontrado em qualquer prateleira, porque a inclusão precisa estar na rotina.
    Portanto, a acessibilidade precisa deixar de ser um tema isolado. Empresas, governos e sociedade como um todo têm a ganhar ao priorizar essa pauta. Acessibilidade é incrível, mas precisa ser mais do que uma palavra bonita. Precisa ser acessível na prática.

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/ela/luana-genot/coluna/2024/acessibilidade-invisivel.ghtml. Acesso em: dezembro de 2024. Adaptado.)



Portanto, a acessibilidade precisa deixar de ser um tema isolado.” (8º§) Em relação ao elemento coesivo “portanto”, assinale a alternativa INCORRETA.

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