Questões de Técnicas em Laboratório do ano 2025

os EPI devem ser inspecionados anualmente quanto ao estado de conservação e segurança e armazenados em locais de difícil acesso para evitar furtos.

o uso de luvas dispensa a necessidade de lavagem das mãos.

não cabe ao empregador adquirir os EPI. Os EPI devem ser adquiridos pelo próprio trabalhador. Cabe ao empregador somente sugerir ao trabalhador quanto à necessidade de uso dos EPI.

quanto ao uso dos EPI, cabe ao trabalhador usar os EPI fornecidos pela organização, de modo a utilizá-los apenas para a finalidade a que se destinam, responsabilizar-se pela limpeza, guarda e conservação dos EPI, comunicar à organização quando extraviado, danificado ou qualquer alteração que o torne impróprio para uso e cumprir as determinações da organização sobre o uso adequado. 

o empregador deve registrar o fornecimento dos EPI ao trabalhador, mas não pode exigir e nem sugerir o uso dos EPI, mesmo nas atividades de alto risco de acidentes.

A cultura de urina deve ser realizada por metodologia quantitativa em que é estimado o número de unidades formadoras de colônias/mL de urina (UFC/mL), a partir de amostra não centrifugada.

A amostra de urina após coleta em frasco não estéril é estável para processamento posterior até uma semana sob refrigeração.

A amostra de urina necessita ser centrifugada sob refrigeração, pois a sensibilidade do exame se eleva ao semear o sedimento urinário no meio de cultura.

A urina poderá ser coletada em frasco não estéril, desde que a amostra seja semeada rapidamente em temperatura ambiente.

Nas situações onde não for possível o transporte da amostra de urina ao laboratório em até 2 horas, deve-se congelar a amostra em gelo seco para o transporte. Nesta situação a amostra é estável por até 72 horas.

lâmina de sangue periférico utilizando corante de Leishman.

lâmina de sangue total utilizando corante Romanowsky.

imunofluorescência direta utilizando neutrófilos hipersegmentados.

imunofluorescência indireta utilizando células HEp-2.

quimioluminescência utilizando células mesoteliais.

As técnicas enzimáticas para detecção de doenças infecciosas, como por exemplo EIE (Ensaio Imunoenzimático) e ELISA (Ensaio Imunoadsorvente Ligado à Enzima), são técnicas para a detecção de antígenos de várias origens sendo a reação revelada por ação e uma enzima. 

Não existem equipamentos completamente automatizados para a realização de exames por técnicas enzimáticas visando a detecção de doenças infecciosas. Assim, esses métodos não são utilizados no laboratório clínico. 

As técnicas de imunofluorescência direta ou indireta não são adequadas para detecção de agentes infecciosos.

As técnicas imunocromatográficas fornecem os resultados somente após 72 horas e apresentam elevada sensibilidade. 

As técnicas baseadas no conceito Point-of-Care (PoCT) para detecção de doenças infecciosas apresentam elevada frequência de resultados falso positivos e não devem ser utilizadas em crianças com suspeitas de infecção.

A utilização de luvas somente está indicada para a manipulação de materiais sabidamente contaminados por agentes patogênicos.

Não há obrigatoriedade de instalação de chuveiros e lavaolhos no ambiente do laboratório clínico. Estes EPC podem ser instalados somente no vestiário para higiene pessoal, pois é um local de acesso irrestrito para todos os colaboradores administrativos e técnicos do laboratório clínico.

Os EPI e EPC somente são obrigatórios em laboratórios de pesquisa. Os laboratórios clínicos de rotina não necessitam desses dispositivos por manipular somente materiais biológicos sem risco de contaminação. 

Os EPI são equipamentos de elevado custo e devem ser disponibilizados somente para os colaboradores que manipulam produtos químicos corrosivos. 

O uso de óculos de segurança é essencial para prevenir os respingos nos olhos que potencialmente podem causar infecção proveniente das amostras biológicas, irritação nos olhos e lesões por ação de soluções e reagentes.