Questões sobre Transtornos de Ansiedade, Fobias e Síndrome do Pânico

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Listagem de Questões sobre Transtornos de Ansiedade, Fobias e Síndrome do Pânico

Sobre os transtornos fóbicos ansiosos, avalie as afirmativas a seguir.

I. A agorafobia provavelmente é a mais incapacitante das fobias. Muito frequentemente, ela é consequência do transtorno de pânico e pessoas com agorafobia buscam evitar situações as quais sentem que poderiam desencadear um ataque de pânico ou situações das quais imaginam que seria difícil escapar caso tivessem um ataque de pânico.
II. O diagnóstico de fobia específica requer o desenvolvimento de ansiedade grave, mesmo a ponto de sofrerem com ataques de pânico, quando há exposição ao objeto ou situação temida.
III. As fobias específicas possuem alta prevalência, principalmente entre mulheres, que são afetadas em uma proporção de 2:1 em relação aos homens, exceto para as fobias relacionadas ao o medo de sangue, injeção ou ferimentos.
IV. O tratamento mais eficaz para as fobias é, provavelmente, a terapia comportamental, que tem o intuito de dessensibilizar o paciente para os estímulos que provocam ansiedade, mas, mais especificamente para a ansiedade social e agorafobia, os inibidores seletivos da recaptação de serotonina são eficazes e considerados o tratamento farmacológico de primeira linha.

Estão corretas as afirmativas

Um paciente vítima de um acidente grave apresenta flashbacks e hipervigilância, sendo diagnosticado com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).
A abordagem inicial recomendada é:

O medo de locais ou situações nas quais a fuga pode ser difícil ou em que a ajuda pode não estar disponível se chama:

Julgue o item que se segue, referentes à clínica médica e conduta médico‐pericial nas áreas de cardiologia, ortopedia e psiquiatria.

No transtorno de ansiedade generalizada, a intensidade, duração ou frequência da ansiedade e preocupação é proporcional à probabilidade real ou ao impacto do evento antecipado.

#Questão 1090023 - Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Fobias e Síndrome do Pânico, CESPE / CEBRASPE, 2025, TRF - 6ª REGIÃO, Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Medicina (Ramo: Psiquiatria)

        Um médico psiquiatra está de plantão e recebe uma paciente de 35 anos de idade, branca, casada, mãe de um filho e que trabalha como advogada em uma jornada de trabalho extenuante. Ela relata que, há 1 hora, estava em seu trabalho, sentada à mesa, lidando com diversos processos, quando, de forma súbita, começou a não acreditar mais ser ela mesma. Percebia-se fora de seu corpo e não sabia mais quem era, sentindo-se como se não fosse real. Junto com essa sensação, sentiu que o ambiente em que estava já não era o mesmo, que a sala estava cada vez maior e que ela estava pequena em relação ao espaço ao seu redor. Relata que, quanto mais se percebia dessa forma, mais outros sentimentos tomavam conta de seu corpo, de modo que passou a sentir formigamento e tremor, que evoluíram para uma tontura seguida de uma síncope. Na ocasião, foi socorrida por colegas de trabalho, que a trouxeram para o pronto-socorro. Do trabalho até o hospital, eles demoraram 20 minutos e a paciente refere que, quando chegaram, os sintomas já haviam aliviado. Ela menciona que essas crises começaram há cerca de 2 semanas, quando recebeu uma gratificação e assumiu um cargo importante em seu trabalho. Desde então, apresentou 4 crises como essa. Afirma que nunca teve nenhum problema psiquiátrico e que está com medo de ter alguma doença grave, temendo morrer, uma vez que vem fazendo tratamento para HIV há mais de 1 ano e teme que as crises possam estar relacionadas à sua condição. Atualmente, ela faz uso de Atazanavir + Ritonavir diariamente. Nega estar fazendo uso de substâncias recreativas, mas consome mais de 5 xícaras de café por dia. Exames laboratoriais e de imagem solicitados pelo médico não apresentam nenhuma alteração aguda do ponto de vista clínico. 

A respeito do caso clínico hipotético apresentado e dos aspectos clínicos e terapêuticos a ele relacionados, julgue o item a seguir.


O diagnóstico mais provável para o caso, de acordo com o DSM-V-TR, é o transtorno do pânico: estão preenchidos todos os critérios diagnósticos para essa condição, os exames descartaram causas orgânicas e há uso excessivo de cafeína.

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