Questões sobre Psicologia da Saúde

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Listagem de Questões sobre Psicologia da Saúde

Historicamente no Brasil, o cuidado hospitalar seguiu o modelo biomédico-hegemônico, centrado em procedimentos tecnológicos que produziam uma atenção fragmentada e desarticulada e que se organizava em função da demanda espontânea. Tal modelo provocou, ao longo de décadas, o empobrecimento da dimensão cuidadora, gerando insatisfação dos usuários, ineficiência e ineficácia dos serviços e baixo impacto na assistência (BRASIL, 2013). Sobre a atuação do profissional de psicologia nesse contexto, é incorreto afirmar:

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.
O trabalho da(o) psicóloga(o) em hospitais do SUS se insere na chamada Atenção__________ ou Atenção de Alta Complexidade ou alta densidade tecnológica. Frequentemente a Psicologia Hospitalar se aplica também a serviços de atenção secundária, de média densidade tecnológica, como os ambulatórios de acompanhamento_____________, que atendem, por exemplo, gestantes de alto risco, follow-up de bebês prematuros ou que estiveram em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, centros de atenção especializados a renais crônicos, portadores do HIV, oncologia, ambulatórios____________ destinados a atender aos usuários no processo de reabilitação pós-hospitalização, como nos casos de amputações e demais cirurgias complexas, dentre outros.

Exemplo clínico: Márcia e seu marido, Fernando, estavam entre os dez primeiros pacientes da COVID19 na cidade. Fernando começou a ter febre, tosse e dificuldade para respirar. Faleceu após cinco dias de internação em uma unidade de terapia intensiva (UTI) como caso possível de COVID-19, diagnóstico confirmado posteriormente. Márcia não pode vê-lo nem falar com ele durante a internação, pois ela também estava em isolamento, mas com sintomas leves. Sua última lembrança do marido vivo é Fernando acenando com a mão enquanto a enfermeira o conduzia pelo corredor do hospital. O enterro durou 20 minutos, com caixão lacrado e sem velório e apenas um dos irmãos de Fernando esteve presente, pois Márcia ainda estava em isolamento. Após o enterro, Márcia sentiu um grande vazio. Durante algum tempo, alternava períodos em que chorava muito, não conseguia dormir e ficava lembrando de momentos passados com Fernando. Quando tinha energia, via fotos, andava e acariciava os dois cachorros que ela e o marido haviam adotado. Os sentimentos variavam entre as boas lembranças e culpa pela possibilidade de ter sido responsável pela contaminação dele pelo vírus. Por isso sentia vergonha dos sogros por pensar que eles a culpavam pelo acontecido ou por ele ter morrido e não ela. Apenas depois de algumas semanas, retomou o contato com alguns amigos e familiares pelas redes sociais. Voltou gradualmente a fazer os serviços de casa e conseguiu voltar a trabalhar e superar as dificuldades financeiras causadas pelas várias semanas que ficou praticamente sem renda. Conseguiu arrumar armários e doar os pertences de Fernando a uma instituição, mantendo alguns para si e para doar para amigos e familiares algumas peças especiais. Relatou à mãe que se sentia uma pessoa privilegiada por ter sido casada com alguém tão especial. Sabe que não será fácil, mas devagar quer seguir em frente com a sua vida.

(Elaborado por Maria Cristina de Oliveira Santos e Miyazaki Maycoln Teodoro na publicação LUTO, da Sociedade Brasileira de Psicologia) 
A Psicologia Hospitalar se diferencia em relação a outras práticas clínicas em psicologia em alguns pontos fundamentais. Assinale a alternativa que não compõe a prática da Psicologia Hospitalar.

Exemplo clínico: Márcia e seu marido, Fernando, estavam entre os dez primeiros pacientes da COVID19 na cidade. Fernando começou a ter febre, tosse e dificuldade para respirar. Faleceu após cinco dias de internação em uma unidade de terapia intensiva (UTI) como caso possível de COVID-19, diagnóstico confirmado posteriormente. Márcia não pode vê-lo nem falar com ele durante a internação, pois ela também estava em isolamento, mas com sintomas leves. Sua última lembrança do marido vivo é Fernando acenando com a mão enquanto a enfermeira o conduzia pelo corredor do hospital. O enterro durou 20 minutos, com caixão lacrado e sem velório e apenas um dos irmãos de Fernando esteve presente, pois Márcia ainda estava em isolamento. Após o enterro, Márcia sentiu um grande vazio. Durante algum tempo, alternava períodos em que chorava muito, não conseguia dormir e ficava lembrando de momentos passados com Fernando. Quando tinha energia, via fotos, andava e acariciava os dois cachorros que ela e o marido haviam adotado. Os sentimentos variavam entre as boas lembranças e culpa pela possibilidade de ter sido responsável pela contaminação dele pelo vírus. Por isso sentia vergonha dos sogros por pensar que eles a culpavam pelo acontecido ou por ele ter morrido e não ela. Apenas depois de algumas semanas, retomou o contato com alguns amigos e familiares pelas redes sociais. Voltou gradualmente a fazer os serviços de casa e conseguiu voltar a trabalhar e superar as dificuldades financeiras causadas pelas várias semanas que ficou praticamente sem renda. Conseguiu arrumar armários e doar os pertences de Fernando a uma instituição, mantendo alguns para si e para doar para amigos e familiares algumas peças especiais. Relatou à mãe que se sentia uma pessoa privilegiada por ter sido casada com alguém tão especial. Sabe que não será fácil, mas devagar quer seguir em frente com a sua vida.

(Elaborado por Maria Cristina de Oliveira Santos e Miyazaki Maycoln Teodoro na publicação LUTO, da Sociedade Brasileira de Psicologia) 
Algumas orientações foram sistematizadas pela FIOCRUZ, com o objetivo de orientar as(os) psicólogas(os) hospitalares, visto que espera-se um número crescente de internações hospitalares de casos de média e alta complexidade devido a pandemia da COVID – 19. Algumas recomendações destinam-se ao trabalho da psicologia em hospitais que possuem como público exclusivo pessoas com COVID – 19 e outras tratam da reestruturação necessária do serviço de psicologia em hospitais que atendem outras patologias além de COVID-19. Dentre essas recomendações, para o público exclusivo das pessoas com COVID-19, assinale a alternativa incorreta:

Segundo Ribeiro et al, (2020), é considerado paciente com doenças sem perspectiva curativa, aquele que já possui o diagnóstico irreversível, pois, nesse contexto, sabe-se que a doença não respondeu a nenhum tratamento convencional e a morte, portanto, torna-se, então, inevitável. Nesse sentido, analise as proposições acerca dos cuidados paliativos pela psicologia. I. No âmbito hospitalar há três relações que interessam à Psicologia: o paciente com ele mesmo, paciente e a família e paciente e equipe, e o psicólogo, por sua vez atuará como mediador entre elas, visto que ele escuta o paciente, a família e também a equipe de trabalho. Porque II. Os cuidados paliativos não têm como objetivo trazer a cura ao enfermo, mas realizar o acolhimento diante da irreversibilidade de sua patologia, assim, o tratamento paliativo vem com o intuito de preservar a dignidade do mesmo perante a o processo do morrer

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