Questões de Língua Portuguesa da SELECON

Pesquise questões de concurso nos filtros abaixo

Listagem de Questões de Língua Portuguesa da SELECON

Leia o texto a seguir:


Homem paga R$ 30 por prato em brechó e descobre que item vale quase R$ 30 mil


Peça encontrada em loja no estado de Illinois, nos Estados Unidos, é uma rara porcelana chinesa


    Um homem, identifi cado como John Carcerano, comprou um prato por US$ 4,99 (R$ 28,99 na cotação atual) em um brechó no estado de Illinois, nos Estados Unidos. O que ele não sabia é que a peça era uma rara porcelana chinesa avaliada em US$ 5.000 (R$ 29.050 na cotação atual).


    "Comprei uma rara placa heráldica chinesa do século XVIII para exportação em uma loja Goodwill por US$ 4,99; ela vale US$ 5.000", disse John. A compra ocorreu em outubro de 2024.

    Ele conta que a aquisição quase não aconteceu. "O prato estava embaixo de um prato moderno e três outras pessoas estavam cavando no carrinho comigo", lembra. "Quando todos se afastaram do carrinho, inclusive eu depois que passamos por ele, no canto do olho notei que o prato estava embaixo de um moderno."

     John administra uma empresa de limpeza de carpetes e compra e vende antiguidades há 35 anos, mas passou a gastar mais tempo em brechós após uma doença que teve em 2023. "Às vezes, passo algumas horas esperando os carrinhos saírem. Acho que é melhor pegá-los quando saem pela primeira vez porque, quando chegam às prateleiras, a maioria das coisas boas já acabou", disse. 

    A pesquisa do valor do prato foi feita a partir do Google Lens, e John afirma que apenas duas peças iguais foram vendidas nos últimos 50 anos.

     "Às vezes, é preciso cavar um pouco, mas eu fi z uma pesquisa no Google Lens e encontrei um que tinha sido vendido exatamente como ele por US$ 4.400 e eu sabia em cinco minutos que tinha algo valioso. Apenas dois desses foram vendidos nos últimos 50 anos de história de leilões." 

    Posteriormente, o item também foi analisado por especialistas, que atestaram seu valor. Em um dos e-mails trocados por John, um especialista da Sotheby's afi rmou que a "bandeja retangular chanfrada heráldica chinesa de exportação" é do período Qianlong da dinastia Qing, datada por volta de 1755, mede 35,5 cm de comprimento, além de ser "decorada com o brasão de Mendes da Costa" e ter um valor estimado entre US$ 4.000 (R$ 23.240 na cotação atual) e US$ 6.000 (R$ 34.860 na cotação atual).

    O prato será vendido no leilão da Sotheby's em Nova York, em junho.


Fonte: https://odia.ig.com.br/mundo-e-ciencia/2025/02/6997643-homem-paga-rs30-por-prato-em-brecho-e-descobre-que-item-vale-quase-rs-30-mil.html. Acesso em 04/02/2025
“Comprei uma rara placa heráldica chinesa do século XVIII” (2º parágrafo). A palavra em destaque está associada à ideia de:

Leia o texto a seguir:


Homem paga R$ 30 por prato em brechó e descobre que item vale quase R$ 30 mil


Peça encontrada em loja no estado de Illinois, nos Estados Unidos, é uma rara porcelana chinesa


    Um homem, identifi cado como John Carcerano, comprou um prato por US$ 4,99 (R$ 28,99 na cotação atual) em um brechó no estado de Illinois, nos Estados Unidos. O que ele não sabia é que a peça era uma rara porcelana chinesa avaliada em US$ 5.000 (R$ 29.050 na cotação atual).


    "Comprei uma rara placa heráldica chinesa do século XVIII para exportação em uma loja Goodwill por US$ 4,99; ela vale US$ 5.000", disse John. A compra ocorreu em outubro de 2024.

    Ele conta que a aquisição quase não aconteceu. "O prato estava embaixo de um prato moderno e três outras pessoas estavam cavando no carrinho comigo", lembra. "Quando todos se afastaram do carrinho, inclusive eu depois que passamos por ele, no canto do olho notei que o prato estava embaixo de um moderno."

     John administra uma empresa de limpeza de carpetes e compra e vende antiguidades há 35 anos, mas passou a gastar mais tempo em brechós após uma doença que teve em 2023. "Às vezes, passo algumas horas esperando os carrinhos saírem. Acho que é melhor pegá-los quando saem pela primeira vez porque, quando chegam às prateleiras, a maioria das coisas boas já acabou", disse. 

    A pesquisa do valor do prato foi feita a partir do Google Lens, e John afirma que apenas duas peças iguais foram vendidas nos últimos 50 anos.

     "Às vezes, é preciso cavar um pouco, mas eu fi z uma pesquisa no Google Lens e encontrei um que tinha sido vendido exatamente como ele por US$ 4.400 e eu sabia em cinco minutos que tinha algo valioso. Apenas dois desses foram vendidos nos últimos 50 anos de história de leilões." 

    Posteriormente, o item também foi analisado por especialistas, que atestaram seu valor. Em um dos e-mails trocados por John, um especialista da Sotheby's afi rmou que a "bandeja retangular chanfrada heráldica chinesa de exportação" é do período Qianlong da dinastia Qing, datada por volta de 1755, mede 35,5 cm de comprimento, além de ser "decorada com o brasão de Mendes da Costa" e ter um valor estimado entre US$ 4.000 (R$ 23.240 na cotação atual) e US$ 6.000 (R$ 34.860 na cotação atual).

    O prato será vendido no leilão da Sotheby's em Nova York, em junho.


Fonte: https://odia.ig.com.br/mundo-e-ciencia/2025/02/6997643-homem-paga-rs30-por-prato-em-brecho-e-descobre-que-item-vale-quase-rs-30-mil.html. Acesso em 04/02/2025
O texto anterior apresenta uma situação atípica ou inusitada, que é:

Leia o texto a seguir:


A corretora


Rubem Braga


    A mulher entrou no meu escritório com um sorriso muito amável e os olhos muito azuis. Desenrolou um mapa e começou a falar com uma certa velocidade, como é uso dos chilenos. Gosto de ver mapas, e me ergui para olhar aquele. 


    Quando percebi que se tratava de um loteamento, e a mulher queria me vender uma “parcela”, me coloquei na defensiva; disse que no momento suspendi meus negócios imobiliários, e até estava pensando em vender meus imensos territórios no Brasil; que além disso o Chile é um país muito estreito e sua terra deveria ser dividida entre seu povo; até ficaria mal a um estrangeiro querer especular com um trecho de “faja angosta”, que é como os chilenos chamam sua tira estreita de terra, que por sinal costumam dizer que é “larguísima”, para assombro do brasileiro, recém-chegado que não sabe que isso em castelhano quer dizer “compridíssima”.


    Os olhos azuis fixaram-se nos meus, a mão ágil mergulhou numa pasta, extraiu de lá a fotografia de um terreno plantado de pinheirinhos de dois ou três anos; não se tratava de especulação imobiliária; dentro de poucos anos eu seria um madeireiro, poderia cortar meus pinheiros... Ponderei que tenho uma pena imensa de cortar árvores.


    — A senhora não tem? 


    Ela também tinha. E então baixou a voz, sombreou os olhos de poesia, e me disse que ela mesma, corretora, também comprara duas parcelas naquele terreno. E tinha certeza — confessava — que também não teria coragem de mandar cortar seus pinheiros; também adorava árvores e passarinhos, cortaria apenas os pinheiros necessários para fazer uma casinha de madeira; o lugar é lindo, em um pequeno planalto, dá para uns penedos junto ao mar; as árvores choram e cantam com as ondas quando sopra o vento do oceano...


    Confesso que paguei a primeira prestação; ela passou o recibo, sorriu, me disse muchas gracias, e hasta lueguito e partiu com seus olhos azuis, me deixando meio tonto, com a vaga impressão de ter comprado o oceano Pacífico.


Fonte: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/11250/a-corretora. Acesso em 08/01/2025 

“E tinha certeza — confessava — que também não teria coragem de mandar cortar seus pinheiros; também adorava árvores e passarinhos, cortaria apenas os pinheiros necessários para fazer uma casinha de madeira” (5º parágrafo). Nesse trecho, os travessões foram empregados para:

Leia o texto a seguir:


A corretora


Rubem Braga


    A mulher entrou no meu escritório com um sorriso muito amável e os olhos muito azuis. Desenrolou um mapa e começou a falar com uma certa velocidade, como é uso dos chilenos. Gosto de ver mapas, e me ergui para olhar aquele. 


    Quando percebi que se tratava de um loteamento, e a mulher queria me vender uma “parcela”, me coloquei na defensiva; disse que no momento suspendi meus negócios imobiliários, e até estava pensando em vender meus imensos territórios no Brasil; que além disso o Chile é um país muito estreito e sua terra deveria ser dividida entre seu povo; até ficaria mal a um estrangeiro querer especular com um trecho de “faja angosta”, que é como os chilenos chamam sua tira estreita de terra, que por sinal costumam dizer que é “larguísima”, para assombro do brasileiro, recém-chegado que não sabe que isso em castelhano quer dizer “compridíssima”.


    Os olhos azuis fixaram-se nos meus, a mão ágil mergulhou numa pasta, extraiu de lá a fotografia de um terreno plantado de pinheirinhos de dois ou três anos; não se tratava de especulação imobiliária; dentro de poucos anos eu seria um madeireiro, poderia cortar meus pinheiros... Ponderei que tenho uma pena imensa de cortar árvores.


    — A senhora não tem? 


    Ela também tinha. E então baixou a voz, sombreou os olhos de poesia, e me disse que ela mesma, corretora, também comprara duas parcelas naquele terreno. E tinha certeza — confessava — que também não teria coragem de mandar cortar seus pinheiros; também adorava árvores e passarinhos, cortaria apenas os pinheiros necessários para fazer uma casinha de madeira; o lugar é lindo, em um pequeno planalto, dá para uns penedos junto ao mar; as árvores choram e cantam com as ondas quando sopra o vento do oceano...


    Confesso que paguei a primeira prestação; ela passou o recibo, sorriu, me disse muchas gracias, e hasta lueguito e partiu com seus olhos azuis, me deixando meio tonto, com a vaga impressão de ter comprado o oceano Pacífico.


Fonte: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/11250/a-corretora. Acesso em 08/01/2025 

“E então baixou a voz, sombreou os olhos de poesia, e me disse que ela mesma, corretora, também comprara duas parcelas naquele terreno” (5º parágrafo). Nesse trecho, a palavra destacada cumpre papel sintático de: 

Leia o texto a seguir:


A corretora


Rubem Braga


    A mulher entrou no meu escritório com um sorriso muito amável e os olhos muito azuis. Desenrolou um mapa e começou a falar com uma certa velocidade, como é uso dos chilenos. Gosto de ver mapas, e me ergui para olhar aquele. 


    Quando percebi que se tratava de um loteamento, e a mulher queria me vender uma “parcela”, me coloquei na defensiva; disse que no momento suspendi meus negócios imobiliários, e até estava pensando em vender meus imensos territórios no Brasil; que além disso o Chile é um país muito estreito e sua terra deveria ser dividida entre seu povo; até ficaria mal a um estrangeiro querer especular com um trecho de “faja angosta”, que é como os chilenos chamam sua tira estreita de terra, que por sinal costumam dizer que é “larguísima”, para assombro do brasileiro, recém-chegado que não sabe que isso em castelhano quer dizer “compridíssima”.


    Os olhos azuis fixaram-se nos meus, a mão ágil mergulhou numa pasta, extraiu de lá a fotografia de um terreno plantado de pinheirinhos de dois ou três anos; não se tratava de especulação imobiliária; dentro de poucos anos eu seria um madeireiro, poderia cortar meus pinheiros... Ponderei que tenho uma pena imensa de cortar árvores.


    — A senhora não tem? 


    Ela também tinha. E então baixou a voz, sombreou os olhos de poesia, e me disse que ela mesma, corretora, também comprara duas parcelas naquele terreno. E tinha certeza — confessava — que também não teria coragem de mandar cortar seus pinheiros; também adorava árvores e passarinhos, cortaria apenas os pinheiros necessários para fazer uma casinha de madeira; o lugar é lindo, em um pequeno planalto, dá para uns penedos junto ao mar; as árvores choram e cantam com as ondas quando sopra o vento do oceano...


    Confesso que paguei a primeira prestação; ela passou o recibo, sorriu, me disse muchas gracias, e hasta lueguito e partiu com seus olhos azuis, me deixando meio tonto, com a vaga impressão de ter comprado o oceano Pacífico.


Fonte: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/11250/a-corretora. Acesso em 08/01/2025 

“Ponderei que tenho uma pena imensa de cortar árvores” (3º parágrafo). À luz da norma-padrão, o trecho destacado poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por:

Navegue em mais matérias e assuntos

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Estude Grátis