Questões de Língua Portuguesa da INSTI

Pesquise questões de concurso nos filtros abaixo

Listagem de Questões de Língua Portuguesa da INSTI

Leia o texto a seguir e responda a questão.


Força Estranha 


Eu vi o menino correndo eu vi o tempo
Brincando ao redor do caminho daquele menino
Eu pus os meus pés no riacho
E acho que nunca os tirei
O sol ainda brilha na estrada e eu nunca passei


Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo não parou pr'eu olhar para aquela barriga
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou
O sol que atravessa essa estrada que nunca passou


Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto não posso parar
Por isso essa voz tamanha
Eu vi muitos cabelos brancos na fronte do artista
O tempo não para e no entanto ele nunca envelhece
Aquele que conhece o jogo
Do fogo das coisas que são
É o sol É a estrada
É o tempo
É o pé
E é o chão


Eu vi muitos homens brigando ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada vontade encoberta
E a coisa mais certa de todas as coisas
Não vale um caminho sob o sol
E o sol sobre a estrada
É o sol sobre a estrada
É o sol


Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto não posso parar
Por isso essa voz tamanha 


Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto não posso parar
Por isso essa voz, essa voz, essa voz tamanha


Caetano Veloso
Na frase "Eu vi muitos homens brigando, ouvi seus gritos", o termo "ouvi" exige complemento com:

Leia o texto a seguir e responda a questão.


Força Estranha 


Eu vi o menino correndo eu vi o tempo
Brincando ao redor do caminho daquele menino
Eu pus os meus pés no riacho
E acho que nunca os tirei
O sol ainda brilha na estrada e eu nunca passei


Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo não parou pr'eu olhar para aquela barriga
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou
O sol que atravessa essa estrada que nunca passou


Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto não posso parar
Por isso essa voz tamanha
Eu vi muitos cabelos brancos na fronte do artista
O tempo não para e no entanto ele nunca envelhece
Aquele que conhece o jogo
Do fogo das coisas que são
É o sol É a estrada
É o tempo
É o pé
E é o chão


Eu vi muitos homens brigando ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada vontade encoberta
E a coisa mais certa de todas as coisas
Não vale um caminho sob o sol
E o sol sobre a estrada
É o sol sobre a estrada
É o sol


Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto não posso parar
Por isso essa voz tamanha 


Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto não posso parar
Por isso essa voz, essa voz, essa voz tamanha


Caetano Veloso
Na frase "A coisa mais certa de todas as coisas não vale um caminho sob o sol", a forma verbal "vale" está corretamente conjugada porque:

Leia o texto a seguir e responda a questão.


Força Estranha 


Eu vi o menino correndo eu vi o tempo
Brincando ao redor do caminho daquele menino
Eu pus os meus pés no riacho
E acho que nunca os tirei
O sol ainda brilha na estrada e eu nunca passei


Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo não parou pr'eu olhar para aquela barriga
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou
O sol que atravessa essa estrada que nunca passou


Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto não posso parar
Por isso essa voz tamanha
Eu vi muitos cabelos brancos na fronte do artista
O tempo não para e no entanto ele nunca envelhece
Aquele que conhece o jogo
Do fogo das coisas que são
É o sol É a estrada
É o tempo
É o pé
E é o chão


Eu vi muitos homens brigando ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada vontade encoberta
E a coisa mais certa de todas as coisas
Não vale um caminho sob o sol
E o sol sobre a estrada
É o sol sobre a estrada
É o sol


Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto não posso parar
Por isso essa voz tamanha 


Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto não posso parar
Por isso essa voz, essa voz, essa voz tamanha


Caetano Veloso
Na frase "Por isso uma força me leva a cantar", a expressão "por isso" estabelece uma relação de:

Leia o texto a seguir e responda a questão.


Força Estranha 


Eu vi o menino correndo eu vi o tempo
Brincando ao redor do caminho daquele menino
Eu pus os meus pés no riacho
E acho que nunca os tirei
O sol ainda brilha na estrada e eu nunca passei


Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo não parou pr'eu olhar para aquela barriga
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou
O sol que atravessa essa estrada que nunca passou


Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto não posso parar
Por isso essa voz tamanha
Eu vi muitos cabelos brancos na fronte do artista
O tempo não para e no entanto ele nunca envelhece
Aquele que conhece o jogo
Do fogo das coisas que são
É o sol É a estrada
É o tempo
É o pé
E é o chão


Eu vi muitos homens brigando ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada vontade encoberta
E a coisa mais certa de todas as coisas
Não vale um caminho sob o sol
E o sol sobre a estrada
É o sol sobre a estrada
É o sol


Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto não posso parar
Por isso essa voz tamanha 


Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto não posso parar
Por isso essa voz, essa voz, essa voz tamanha


Caetano Veloso
A música "Força Estranha" apresenta uma linguagem poética marcada por recursos estilísticos e relações semânticas complexas. Considerando a frase: "A vida é amiga da arte, é a parte que o sol me ensinou."

É CORRETO afirmar que:

A Amazônia fora dos trilhos

Márcio Souza desnuda o custo da ‘civilização’ em ‘Mad Maria’, que é reeditado em momento decisivo da região.

Antes de se embrenhar nas páginas de Mad Maria, o leitor é avisado de que “há muito de verdadeiro” no relato da construção da ferrovia Madeira-Mamoré nos primeiros anos do século 20, mas que o livro “não passa de um romance”. Ainda assim, se algo soar familiar, não será por engano, pois “o capitalismo não tem vergonha de se repetir”. Os tratores que derrubavam a floresta para estender em alguns quilômetros o delírio chamado Transamazônica ratificavam o comentário de Márcio Souza enquanto o manauara escrevia o romance, entre 1977 e 1980. Essa repetição persiste na Amazônia, a julgar por projetos como Belo Monte, a BR-319 e o avanço do garimpo que extermina flora, fauna e povos da floresta. Neste momento em que a região cresce em relevância no debate público, temos a sorte de reencontrar o livro, que acaba de ganhar reedição após quase vinte anos fora de catálogo.

O plano de uma ferrovia que funcionasse como alternativa ao traiçoeiro rio Madeira no transporte da borracha remonta a fins do século 19, mas foram as escaramuças entre Brasil e Bolívia que impulsionaram o projeto. O Tratado de Petrópolis, assinado pelos dois países em 1903, reconheceu o Acre como território brasileiro e formalizou a nossa promessa de construir uma estrada de ferro que contribuiria para o escoamento da produção boliviana. Souza, aliás, estreou na literatura com o divertido Galvez, imperador do Acre (1976), romance folhetinesco que narra as desventuras do espanhol Luis Galvez Rodríguez de Arias nesse período.

Mad Maria - Márcio Souza

Mad Maria, que carrega no título o apelido da locomotiva da Madeira-Mamoré, se passa em 1911, quando a construção da “ferrovia do diabo” já contabilizava quatro anos e milhares de operários — imigrantes aliciados primeiro nas periferias da Europa e do Caribe e depois na Índia — mortos em decorrência das condições desumanas de trabalho e de doenças como malária e beribéri. Para praticamente todos os envolvidos na obra nessa porção de Mato Grosso (hoje Rondônia), os 366 quilômetros de trilhos não ligavam Porto Velho a Guajará-Mirim, mas o nada a parte alguma, com uma parada no inferno no meio do caminho. A narrativa elege seis personagens para acompanharmos mais detidamente: o médico norte-americano Richard Finnegan e o engenheiro britânico Stephan Collier, funcionários da Madeira-Mamoré Railway Company; a boliviana Consuelo e um indígena karipuna que acabam envolvidos com a obra; o dono do empreendimento, o empresário norte-americano Percival Farquhar, e o então ministro da Viação e Obras Públicas, J. J. Seabra — esses dois verídicos.

Atmosfera de terror

Dividido em capítulos curtos que fragmentam a ação e alternam sempre o foco do narrador, o livro pode ser lido como um romance de aventura, mas sem qualquer leveza. A batalha política travada no Rio de Janeiro entre Farquhar e Seabra em ambientes luxuosamente decorados só atenua a atmosfera de terror deixada pelos eventos na frente de trabalho da estrada de ferro, que incluem decapitações, mutilações e execuções. Finnegan, recém-chegado ao canteiro de obras, conserva um certo idealismo. “É que aqui estamos vivendo uma espécie de guerra. É a civilização que está avançando, vencendo a barbárie. Numa guerra acontecem coisas ruins, em geral. Mas sempre o homem consegue fazer conquistas”, pensa o médico. Isso o contrapõe a Collier, engenheiro que trabalhou na construção do canal do Panamá para quem o progresso nada mais é que “uma política de ladrões enganando povos inteiros”. Não são apenas árvores que caem diante dos trilhos da Madeira-Mamoré, mas também qualquer noção edulcorada da humanidade, como atesta a transformação do médico ao longo da narrativa, que ecoa o Coração das trevas de Joseph Conrad.
embate entre homem e natureza, entre “civilização e barbárie” é proposto em diversos momentos, e não só na Amazônia. A um aliado, Farquhar desabafa: “Meus pedidos de concessões no Paraná estão paralisados. E por um motivo ridículo, dizem que há índios ali”. É verdade, porém, que o livro poderia dar mais espaço ao seu único personagem indígena. O trecho em que ele narra um mito karipuna que explica a razão das chuvas é de uma beleza singular e reluz em meio a tanta desgraça. É uma pena que, a partir de certo ponto, deixemos de acompanhar o que se passa na mente de Joe Caripuna, batizado assim por Finnegan.

O poeta no divã Redação Quatro Cinco Um Divulgação Científica Um manual para usar alucinógenos Carlos Minuano como os arquivos da Madeira-Mamoré Railway Company foram destruídos, Souza teve de “sair pelo mundo buscando informações”. Na mesma entrevista ele mencionou a Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, o Museu Britânico e a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos como algumas das fontes de sua pesquisa. A formação em ciências sociais o moveu a sempre fundamentar bem o que escreve. Talvez por isso, Souza é um autor tão competente de romances históricos: além de Galvez e Mad Maria, que ganhou uma adaptação da Globo em 2005, merece lembrança a tetralogia Crônicas do Grão-Pará e Rio Negro, na qual o amazonense se inspira em O tempo e o vento de Érico Veríssimo para contar a “desformação” do Norte do Brasil no século 19.

Quando a Madeira-Mamoré foi enfim aberta, em 1912, o ciclo brasileiro da borracha já havia sofrido um duro golpe. O látex oriundo dos seringais da Malásia começava a invadir o mercado global, pavimentando a hegemonia inglesa no setor. Natimorta, a ferrovia passou para as mãos do governo na década de 30. Em 1972, foi desativada definitivamente. Naquele mesmo ano, o presidente Emílio Garrastazu Médici inaugurou o primeiro trecho da Transamazônica.

Fonte: Adaptado – Revista 451 - Guilherme Magalhães -24 fev 2023 | Edição #67.

Disponível em: https://quatrocincoum.com.br/resenhas/literatura/literatura-brasileira/a-amazonia-fora-dos-trilhos/
No trecho "Essa repetição persiste na Amazônia, a julgar por projetos como Belo Monte, a BR-319 e o avanço do garimpo que extermina flora, fauna e povos da floresta", observa-se a expressão "o avanço do garimpo que extermina flora, fauna e povos da floresta".
Considerando as figuras de linguagem presentes, qual das alternativas abaixo identifica CORRETAMENTE a figura de linguagem utilizada na expressão "o avanço do garimpo que extermina flora, fauna e povos da floresta"?

Navegue em mais matérias e assuntos

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Estude Grátis